tag:blogger.com,1999:blog-15938760192003524922024-03-12T16:04:13.767-07:00ALVORADA VERMELHAA revolução está apenas começando.Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.comBlogger325125tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-45142085593803632013-06-20T17:39:00.000-07:002013-06-20T17:39:07.868-07:00Começa a revolução!<iframe width="660" height="415" src="http://www.youtube.com/embed/v9rgOwH99nc" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-5498531094206425122013-06-15T15:31:00.003-07:002013-06-15T15:31:20.581-07:00Sigam meu novo bloghttp://djayronn.blogspot.com.br/<a href="http://djayronn.blogspot.com.br/"></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-9390219966142878032013-02-24T05:06:00.003-08:002013-02-24T05:06:23.225-08:00Pensamento do dia 24 de fevereiro - O perigo dos hábitos"Por verem e sentirem muitas coisas, as pessoas acabam saturadas e
enfadadas. Elas têm a impressão de que não há mais nada para aprender:
deixam que a própria atenção vagueie sem se deter em nada, e nada se imprime
nelas. Elas dizem: «Isto eu sei... Eu já vi isso... E também isso e
aquilo...». Então, elas olham sem ver, e ouvem sem escutar. Sim, é o hábito!
Não há nada mais danoso do que deixar-se levar pelo hábito: fica-se
embrutecido!
É preciso, ao contrário, não habituar-se a nada e olhar as coisas de modo
sempre novo, mostrar uma atenção viva para as ideias, os seres, as coisas,
observá-los e estudá-los como se os encontrasse pela primeira vez. Só então
é que se descobre as ligações entre eles, uma luz se acende e algo da vida
do universo se revela para nós."
Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-3021520213636804522013-02-23T06:17:00.002-08:002013-02-23T06:17:09.592-08:00Exercício com o Ajna chacra"Vocês trabalharam muito e estão esgotados... Mas ao invés de deitarem em
uma cama, ou engolirem xícaras de café ou de qualquer outra bebida excitante
para recuperar o seu dinamismo – por assim dizer – saibam que existem
exercícios simples a serem feitos.
Eis um exemplo. Sentem-se e concentrem-se no centro situado entre os olhos,
que os indianos chamam Ajna chacra. Procurem não pensar em nada, apenas
respirem e deixem-se flutuar como em um oceano de luz. Pouco a pouco, nesse
estado de passividade – que, na realidade, é uma outra forma de atividade –
sentirão a paz e a harmonia instalarem-se em vocês. Graças a esta paz e a
esta harmonia, vocês atrairão energias, fluidos muito sutis, da atmosfera, e
estarão novamente recarregados, prontos para voltar ao seu trabalho e
realizar as suas obrigações."
Omraam Mikhaël AïvanhovCarlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-42674717134767860122013-02-23T06:14:00.003-08:002013-02-23T06:14:47.639-08:00Você e Deus - Você é DeusVocê, eu e Deus somos uma só mente. Deus e sua alma são uma coisa só. Esta é a visão da ciência moderna e, também, a visão de todo misticismo ocidental e oriental e de Jesus e Paulo.
FÍSICOS QUÂNTICOS:
"Embora seja mais fácil acreditar que, em nosso planeta, há 5 bilhões de mentes separadas e individuais, do que acreditar que só existe uma mente não-localizada manifestando-se através de todas as diferentes pessoas, ou de todos os seres sencientes, a ciência moderna leva-nos na direção de uma mente não-localizada, universal ou grupal; em suma, afirma que só há uma mente e que somos essa mente, o que a aproxima da concepção de Deus.
CARL G. JUNG:
"O atentar para a Mente intemporal é tarefa redentora para todas as pessoas. Em nosso tempo, essa tarefa é particularmente difícil porque colocamos, no dia-a-dia, nossa ênfase no aqui-agora, no fazer, no consumir, nos aspectos práticos, no progresso material. Como valorizamos o aspecto material, estamos separados dela. O resultado é patológico: tornamo-nos vítimas de nossos próprios impulsos inconscientes e o mundo `demonizou-se'. Nossa verdadeira tarefa de vida é exatamente o contrário: tornarmo-nos conscientes dos conteúdos que emergem do inconsciente, criar cada vez mais consciência; esse o objetivo único da existência humana:... acender uma luz na escuridão do ser".
E mais palavras de Jung:
"Seguramente, a alma não é algo insignificante (como as religiões a consideram); ela é a própria Divindade radiante".
UM CIENTISTA QUÂNTICO:
Se concordarmos com as implicações da moderna visão do universo dada pela mais bem arquitetada ciência de nosso mundo, a física quântica, talvez possamos confirmar as percepções dos visionários e místicos, a visão de que todos nós somos eternos, infinitos e Um.
CORPUS HERMETICUM:
A obra `Corpus Hermeticum', um dos exemplos mais impressionantes de apelo à não-localização, ao transcendental, ao que está além do `eu', que data de pelo menos dois mil anos, diz: "A não ser que te faças igual a Deus, não poderás entendê-lo, pois o semelhante não é inteligível senão pelo semelhante. Cresce até atingires grandeza além da medida; de um salto (a instantaneidade produzida pela meditação; a criatividade do salto quântico?) liberta-te do corpo (dos condicionamentos; do ego); ergue-te acima do tempo (penetra no atemporal, na não-localização), torna-te a Eternidade; então entenderás (perceberás) Deus. Acredita que nada é impossível (as infinitas possibilidades de Maharish) para ti; pensa-te imortal e capaz de tudo compreender, imaginando estares em toda parte, na terra, no céu, na água, no não nascido, adolescente, velho, morto, além da morte. Se abraçares de uma só vez, em teu pensamento, tudo isso, isto é, tempos, lugares, coisas, substâncias, qualidades, quantidades, poderás entender e ser Deus".
O autor dessas palavras nos leva para além de eventos singulares, para todos os eventos; além do aqui, para toda parte; além do agora, para todo tempo, à eternidade; além do ego, para a unidade com Deus. E afirma que devemos destruir nossa concepção de uma realidade localizada, de algo q existe realmente em algum lugar ou tempo (o ser individual, o espírito, a mente, o ego, você como individuo, eu) se queremos conhecer Deus. Isso não significa usurpar o poder divino, como alguns pensam e, assim, julgam blasfemas tais palavras. Para o autor de `Hermeticum', tornar-se igual a Deus é impossível, porque é impossível vir a ser o que já se é. Além disso, quando se percebe que o eu individual não existe, que é ilusão (uma falácia, como dizem Wilber, os místicos e a ciência quântica), percebe-se, também, que não há quem esteja fazendo a usurpação.
CATARINA, mística cristã, séc. XV:
"Meu ser é Deus, não por uma simples participação (minha nele), mas por uma transformação autêntica de todo meu ser".
HUI-NENG, séc. VI, fundador do Zen Budismo:
"Nossa própria natureza do ser é Buda (desperto, iluminado, livre do sofrimento) e, fora dessa natureza, não há outro Buda". (isto é, só há Um e somos esse Um).
IBN AL-ARABI, sufista, séc. XII:
"Tu és Ele, sem qualquer limitação, se conheceres tua própria existência dessa maneira". (Novamente, o `Conhece-te a ti mesmo').
MOISÉS DE LEON, cabalista, séc. XIV:
"Deus, em sua manifestação suprema, na plenitude de seu ser, é chamado "Eu". (Bíblia: "Eu sou aquele que sou").
PADMASMBHAVA, budista, séc. VII:
"A única verdade está dentro de nós. Nós a somos".
MEISTER EKHART, místico cristão, monge, séc. XIII:
"Percebo que Deus e eu somos um só".
MONSOR AL-HALAJ, sufista, séc. X:
"Eu sou a verdade".
SHANKARA, hindu, séc. VIII:
"Não participo da ilusão `eu' e `tu', `isto' e `aquilo'. Sou a realidade sem começo e sem fim. Sou Brahman, o primeiro sem segundo, a bem-aventurança sem fim, a verdade eterna e imutável. Resido em todos os seres. Agora, eu sei que sou Tudo".
E JESUS:
"Eu e o meu Pai somos um".
Fonte: http://obuscadordedeus.blogspot.com.br/ Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-72350453601395547912013-02-23T06:12:00.001-08:002013-02-23T06:12:31.420-08:00O que é Ego?Mais uma: o que é o ego? Na minha concepção ele é o conjunto de ensinamentos - ou verdades, se vocês quiserem - que nos capacita a viver neste mundo.
Acho estranho quando se dizem "temos que destruir o ego". Isto seria destruir a tua própria capacidade de sobreviver neste mundo.
O ego portanto, continua existindo. O importante, me parece, é não acreditar que nós somos o ego... Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-71574789688264047112013-02-23T06:10:00.001-08:002013-02-23T06:10:59.246-08:00Pensamento"A linguagem está em constante evolução: surgem novas palavras, enquanto
outras desaparecem. Mas, com exceção dos linguistas, são poucos aqueles que
prestam atenção nisso. É um pecado abandonar certas palavras, pois, desse
modo, deixa-se que se apaguem na sua consciência as realidades que essas
palavras representam. As palavras não simples abstrações, mas entidades
vivas que estabeleceram relações com outras palavras. Assim, a perda de uma
palavra leva ao desaparecimento das ligações que ela tinha com outras
palavras e, portanto, com outras entidades. E é toda uma cultura que se
empobrece.
Muitos utilizam as mesmas palavras para nomear e qualificar objetos,
acontecimentos e seres que não têm nada em comum. O seu vocabulário é tão
pobre! Vocês não só não devem imitá-las, como também devem procurar usar
palavras que não usam habitualmente. Sabendo nomear exatamente as coisas,
elas se vivificam dentro de nós, e como consequência, há todo um
encadeamento de transformações benéficas: enriquecendo o seu vocabulário,
vocês também enriquecem as suas percepções, a sua sensibilidade e a sua
compreensão."
Omraam Mikhaël AïvanhovCarlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-54584319959161601372013-02-23T06:08:00.000-08:002013-02-23T06:08:08.378-08:00A ARANHA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKszroL4hjfxk3zpoC4UswWpjm2Qh-Us6D370KszXhBMNaE8yVpcX2WuoiLp0EMpe_mncZc4xm_Om4Jsx2Pq87Y0JAqnfnqB9tl_cXOpUzENirgOmFB8MUY5f3tzyb3-i1rt6LKtJFBQzM/s1600/Teiadearanha.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKszroL4hjfxk3zpoC4UswWpjm2Qh-Us6D370KszXhBMNaE8yVpcX2WuoiLp0EMpe_mncZc4xm_Om4Jsx2Pq87Y0JAqnfnqB9tl_cXOpUzENirgOmFB8MUY5f3tzyb3-i1rt6LKtJFBQzM/s320/Teiadearanha.jpg" /></a>
Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e,
no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- "Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos
venham do céu e tapem a entrada da trilha
para que os bandidos não me matem!!!"
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha
onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado:
- "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha."
- "Senhor, por favor, com tua mão poderosa
coloca um muro forte na entrada desta trilha,
para que os homens não possam entrar e me matar..."
Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada
e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Estavam os malfeitores entrando na trilha,
na qual ele se encontrava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- "Vamos, entremos nesta trilha!"
- "Não, não está vendo que tem até teia de aranha!?
Nada entrou por aqui.
Continuemos procurando nas próximas trilhas..."
* * *
Fé é crer no que não se vê,
é perseverar diante do impossível.
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros,
mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele
para deixar que sua glória se manifeste
e faça algo como uma teia,
que nos dá a mesma proteção de uma muralha.
(autor desconhecido)Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-58851246232263594402013-02-06T11:23:00.001-08:002013-02-06T11:23:14.855-08:00Que é Deus? - Concepção de Deus de Acordo com Várias Escolas FilosóficasSwami Vivekananda
1- A Escola Dualista
A primeira escola de que vos falarei é chamada escola dualística. Os dualistas acreditam que Deus, Criador e Governador do universo, está eternamente separado da natureza, eternamente separado da alma humana. Deus é eterno, a natureza é eterna, e eternas são todas as almas. A natureza e as almas manifestam-se e mudam, mas Deus permanece o mesmo. Segundo os dualistas, Deus é pessoal, pelo fato de ter qualidades, não por ter um corpo. Tem atributos humanos. É misericordioso, justo, poderoso, onipotente; podemo-nos nos aproximar d'Ele, orar para Ele, amá-Lo. Ele retribui o amor, e assim por diante. Numa palavra, é um Deus humano, apenas infinitamente maior do que o homem, sem qualquer dos defeitos que o homem tem. Não pode criar sem materiais, e a natureza é o material do qual Ele se serve para criar todo o universo.
A vasta massa do povo da índia é dualista. Todas as religiões da Europa e da Ásia Ocidental são dualistas: têm de ser dualistas. O homem comum não pode pensar em coisa alguma que não seja concreta. Gosta, naturalmente, de agarrar-se ao que o seu intelecto apreende. Essa é a religião das massas, em todo o mundo. Acreditam num Deus inteiramente separado delas, um grande rei, um poderoso monarca, por assim dizer. Ao mesmo tempo, fazem-no mais puro do que os monarcas de Terra; dão-lhe todas as boas qualidades e removem dele todos os defeitos, como se fosse possível o bem existir sem o mal, ou qualquer concepção de luz sem a concepção das trevas!
Eis a primeira dificuldade no que se refere às teorias dualísticas: como é possível que sob a direção de um Deus justo e misericordioso haja tantos males no mundo? Essa pergunta se ergue em todas as religiões dualísticas, mas os hindus jamais inventaram Satã para dar uma resposta a tal indagação. Os hindus concordam em lançar a culpa sobre o homem, e é fácil para eles fazer isso. Por quê? Porque não acreditam que as almas tivessem sido criadas do nada.
Vemos, nesta vida, que podemos modelar e formar nosso futuro. Cada um de nós, todos os dias, está tentando modelar o amanhã. Hoje, fixamos o destino do amanhã; amanhã fixaremos o destino do dia seguinte, e assim por diante. É bastante lógico que esse raciocínio seja empregado também para o tempo pregresso. Se pelas nossas ações modelamos nosso destino no futuro, por que não aplicar a mesma regra ao passado? Se, numa corrente infinita, um certo número de elos são alternadamente repetidos, e se um desses grupos de elos pode ser explicado, poderemos explicar toda a cadeia. Assim, nessa infinita extensão de tempo, se podemos secionar uma porção dele, e explicá-lo, e compreender essa porção, podemos, se é verdade ser a natureza uniforme, dar a mesma explicação à toda a corrente de tempo. Se é verdade que estamos trabalhando nosso própria destino, aqui, neste pequeno espaço de tempo, se é verdade que tudo deve ter uma causa, como vemos agora - deve ser verdade, também, que o que somos agora é o efeito de todo o nosso passado.
Portanto, não se faz necessário ninguém para modelar o destino da humanidade, a não ser o homem. Os males existentes no mundo são causados somente por nós mesmos. Nós causamos todos esses males, e assim como estamos constantemente vendo o sofrimento como resultante de más ações, podemos ver que nunca da angústia existente no mundo é efeito da maldade passada do homem. Só o homem, portanto, de acordo com esta teoria, é responsável. Deus não deve ser culpado. Ele, o Pai eternamente misericordioso, não deve absolutamente ser culpado. "Colhemos o que semeamos.
Outra doutrina dos dualistas diz que todas as almas devem, finalmente, alcançar a salvação. Nenhuma delas ficará do lado de fora. Através de várias vicissitudes, através de vários sofrimentos e prazeres, cada uma delas sairá, por fim. Sairá de quê? A idéia comum é a de que todas as almas têm de sair deste universo. Nem o universo que vemos e sentimos, nem mesmo um universo imaginário, podem ser o certo, o verdadeiro, porque ambos estão mesclados com o bem e o mal. Segundo os dualistas, há, para além deste universo, um lugar cheio de felicidade e de bem, apenas, e quando esse lugar for alcançado, não haverá mais necessidade de nascer e renascer, de viver e morrer, e essa idéia lhes é muito cara. Ali não há mais doenças, não há morte. Existirá uma felicidade eterna, e eles estarão na presença de Deus todo o tempo, e gozarão essa presença para sempre. Acreditam que todos os seres, do verme mais baixo até os mais altos anjos e deuses, atingirão, mais cedo ou mais tarde, o mundo onde não mais haverá sofrimento. Mas nosso mundo jamais terminará. Continuará a existir infinitamente, embora movendo-se em ondas. Embora movendo-se em ciclos, jamais terminará. O número de almas que devem ser salvas, que devem ser aperfeiçoadas, é infinito.
2- Os "Não-dualistas qualificados"
A verdadeira filosofia Vedanta começa com os que são conhecidos como não-dualistas qualificados. Declaram eles que o efeito jamais difere da causa; que o efeito é a causa reproduzida sob outra forma. Se o universo é o efeito e Deus é a causa, o universo deve ser o próprio Deus; não pode ser senão isso. Começam eles com a afirmativa de que Deus é, ao mesmo tempo, a causa eficiente do universo e seu Criador, e, ainda, o material do qual se projetou toda a natureza. A palavra "criação" de vossa língua, não tem equivalente em sânscrito, porque não há seita, na índia, que acredite na criação, tal como ela é vista no Ocidente, isto é, algo que veio do nada. O que entendemos por criação é a projeção do que já existia.
Bem: o universo inteiro, de acordo com esta seita, é o próprio Deus. Ele é o material do universo. Lemos nos Vedas :
"Assim como a aranha tece a linha tirada de seu próprio corpo, todo o universo, da mesma maneira, vem daquele Ser". Se o efeito é a causa reproduzida, a questão é a seguinte: como podemos achar que este universo ininteligente, bronco, material, foi produzido por um Deus que não é material, mas é inteligência eterna? Como, se a causa é pura e perfeita, o efeito pode ser tão diferente?
Que dizem esses não-dualistas qualificados? A teoria deles é muito peculiar. Dizem que os três - Deus, natureza e a alma - são um. Deus é, por assim dizer, a alma, e a natureza, e as almas são o corpo de Deus. Tal como eu tenho um corpo e uma alma, todo o universo e todas as almas são o corpo de Deus, e Deus é a Alma das almas. Assim, Deus é a causa material do universo. O corpo pode ser modificado - pode ser jovem ou velho, forte ou fraco - mas isso em nada afeta a alma. É a mesma existência eterna, manifestando-se através do corpo. Corpos vêm e vão, mas a alma não muda. Mesmo assim o universo inteiro é o corpo de Deus, e nesse sentido é Deus. Mas a mudança do universo não afeta Deus. Desse material Ele cria o universo, e ao fim de um ciclo Seu corpo se torna mais fino, contrai-se, e no início de outro ciclo torna-se novamente expandido, e dele emanam todos esses mundos diferentes.
Ora, tanto os dualistas como os não-dualistas qualificados, admitem que a alma é, por sua natureza, pura, mas, através de suas próprias ações, torna-se impura. Os não-dualistas qualificados expressam isso de uma forma mais bela do que os dualistas, dizendo que a pureza e a perfeição da alma se contraem e de novo se manifestam, e que o que estamos tentando fazer agora é a remanifestação da inteligência, da pureza e do poder que são naturais à alma. Cada má ação contrai a natureza da alma, e toda a boa ação a expande. E essas almas são, todas, parte de Deus. "Assim como do fogo violento voam milhares de faíscas da mesma. natureza, desse Ser infinito, de Deus, essas almas vieram."
Todas têm o mesmo objetivo. O Deus dos não-dualistas; qualificados é também um Deus pessoal, só que interpenetra tudo no universo. É imanente em tudo e está em toda a parte, e quando as Escrituras dizem que Deus é tudo querem dizer que Deus interpenetra tudo, não que Deus se tornou uma parede ou que Deus está na parede. Não há uma partícula, não há um átomo do universo onde Ele não esteja. As almas são limitadas, não têm onipresença. Quando conseguem a expansão de seus poderes e tornam-se perfeitas, não há mais nascimento nem morte para elas, mas vivem em Deus para sempre.
3- A Filosofia Advaita-Vedanta ou Não-dualismo
Chegamos agora ao Advaitismo, a última e - assim a consideramos - mais bela flor da filosofia e da religião que qualquer país e em qualquer tempo já produziu, quando o pensamento humano atinge sua expressão mais alta, e vai mesmo além do mistério que parece ser impenetrável. É a Vedanta não-dualística. É demasiado complexa, demasiado elevada, para ser religião das massas. Mesmo na Índia, seu berço natal, onde tem governado, suprema, pelos três últimos milênios, não conseguiu permear as massas.
Conforme continuamos, verificaremos o quanto é difícil mesmo para o homem ou a mulher mais considerados de qualquer país o compreender o advaítísmo - pois nos fizemos tão fracos, pois nos fizemos tio baixos. Quantas vezes me pediram uma "religião que conforte"! Poucos são os homens que pedem a verdade, menor número ainda ousa estudar a verdade, e ainda mais insignificante é o total dos que ousam segui-Ia em todas as suas significações práticas. Não é culpa deles. Não passa de fraqueza do cérebro. Qualquer pensamento novo, especialmente de alta qualidade, cria uma perturbação, tenta fazer um novo canal, por assim dizer, na matéria cerebral, e isso desengonça o sistema, retira aos homens o seu equilíbrio. Estão habituados a certo ambiente e precisam dominar a massa imensa de velhas superstições, superstições ancestrais, superstições de classe, superstições da cidade, superstições do país, e, além de tudo, a vasta massa de superstições inata a todo o ser humano. Ainda assim há algumas almas corajosas neste mundo, que ousam conceber a verdade, que ousam recebê-la, e que ousam segui-Ia até o fim.
Que declaram os advaitistas? O seguinte: Se há um Deus, esse Deus deve ser ao mesmo tempo a causa material e eficiente do universo. Não só é o Criador, mas é também o criado. Ele próprio é este universo.
Como pode ser isso? Deus, o puro, o espírito, tornou-se universo? Sim, aparentemente é assim. Aquilo que todas as pessoas ignorantes vêem como universo, não existe, realmente. Que somos, vós e eu, e todas as coisas que vemos? Simples auto--hipnotismo. Não há senão uma Existência, a infinita, a sempre abençoada. Nessa Existência sonhamos todos esses vários sonhos. É o Atman para além de tudo, o infinito, para além do conhecido, para além do conhecível, e através disso vemos o universo. Essa é a única realidade. Ela é esta mesa, é a parede, é tudo, menos o nome e a forma. Retirai a forma da mesa, retirai--lhe o nome, e o que permanecer será a mesa. O vedantista não diz "ele" ou "ela", pois essas são ilusões, ficções do cérebro humano. Não há sexo na alma. As pessoas que estão sob a ilusão, que se tornaram como que animais, vêem a mulher ou o homem. Deuses vivos não vêem homens nem mulheres. Como podem vê-los, eles que estão para além de tudo que tenha idéia de sexo? Tudo e todos são Atman, o Eu - assexuado, puro, sempre abençoado. O nome, a forma, o corpo, é que são materiais, e fazem toda essa diferença. Se retirardes essas duas diferenças de nome e forma, todo o universo é um. Não há dois, ma un,4 por toda a parte. Vós e eu somos um. Não há natureza, nem Deus, nem universo - apenas uma Existência infinita, da qual, através de nome e de forma, todas essas coisas são manufaturadas.
Como conhecer o Conhecedor? Ele não pode ser conhecido. Como podeis ver vosso próprio Eu? Só podeis refletir vós mesmos. Assim, todo este universo é o reflexo desse ser eterno, o Atman, e como o reflexo tomba sobre bons ou maus refletores, também imagens boas ou más são adicionadas. Assim, no assassino o refletor é mau, e não o Eu. No santo o refletor é puro. O Eu, o Atman, é, por sua própria natureza, puro. É a mesma, a única Existência do universo, que se reflete desde o mais baixo verme até o mais alto e mais perfeito dos seres. O todo deste universo é uma unidade, uma Existência, fisicamente, mentalmente, moralmente, e espiritualmente. Estamos considerando essa Existência única em diferentes formas e criando todas essas imagens sobre Ela. Para o ser que se limitou às condições de homem, Ela aparece como o mundo do homem. Para o ser que está em plano mais alto de existência, Ela pode parecer como o céu. Há apenas uma alma no universo, não duas. Não vem, nem vai. Não nasce, não morre, não se reencarna. Como pode morrer? Para onde pode ir? Todos esses céus, todas essas terras, são vãs imaginações da mente. Não existem, jamais existiram no passado, e jamais existirão no futuro.
Eu sou onipresente, eterno. Para onde posso ir? Onde ainda não estou desde já? Estou lendo este livro da natureza. Página por página estou terminando-o, e voltando-as, e um por um os sonhos da vida se vão. Outra página da vida foi voltada, outro sonho da vida chega, e vai, rolando, rolando. E quando eu tiver terminado minha leitura, abandono-a e ponho-me de lado. Atiro fora o livro, e tudo estará terminado.
Que pregam os advaitistas? Destronam todos os deuses que já existiram ou existirão no universo, e colocam naquele trono o Eu do homem, o Atman, maior do que o Sol e a Lua, mais alto do que os céus, maior do que este próprio grande universo. Nenhum livro, nem escrituras, nem ciência, podem jamais imaginar a glória do Eu que aparece como homem - o Deus mais glorioso que já existiu, o único Deus que já existiu, existe, ou jamais existirá.
Devo adorar, portanto, apenas o meu Eu. "Eu cultuo o meu Eu" - diz o advaitista. "Diante de quem devo-me curvar? Eu saúdo o meu Eu. A quem devo pedir auxílio? Quem pode me ajudar, a mim, o Ser Infinito do universo?" Esses são sonhos aloucados, alucinações. Quem jamais ajudou alguém? Ninguém Onde virdes um homem fraco, um dualista, chorando e gemendo por auxílio vindo de algures, de cima dos céus, é porque ele não sabe que os céus também estão nele. Deseja auxílio dos céus, e o auxílio vem. Vemos - que vem, mas vem de dentro dele próprio, e ele se engana supondo que vem de fora. Às vezes, um doente jaz no leito e pode ouvir que batem à porta. Levanta-se, abre, e vê que ali não há ninguém. Volta ao leito e de novo ouve que batem. Levanta-se e abre a porta. Ninguém ali está. Por fim descobre que eram as pancadas de seu próprio coração que lhe pareciam pancadas na porta.
Assim o homem, depois de procurar em vão os vários deuses fora de si próprio, completa o ciclo e volta ao ponto do qual iniciou sua busca - a alma humana. E descobre que aquele Deus procurado sobre montes e vales, que buscava encontrar em cada livro, em cada templo, nas igrejas e nos céus, aquele Deus que ele imaginava sentado no paraíso, a governar o mundo, era seu próprio Eu. Eu sou Ele, e Ele é Eu. Só Eu era Deus e o pequeno "eu" jamais existiu.
IN: Quatro Yogas de Auto-realização - Swami Vivekananda - http://www.upasika.com/docs/india/Vivekananda%20-%20Quatro%20Yogas.pdf
Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-33038057544792014472012-08-19T11:28:00.001-07:002012-08-19T11:28:22.370-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbYp5yxL6TBG3O6H80WvYY7LOVQwUuK0zXioxCEmoPg5TNPa95uf0fgZWgPooRiv1hWhJ7f5SvM3UMhCi5ZhS4wVniJbAPQ9kQOd1ess-f7O4usP4Oge9_FhRZh0IOWzD-_fTHGiQif5h/s1600/386978_410364509020465_1792541107_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbYp5yxL6TBG3O6H80WvYY7LOVQwUuK0zXioxCEmoPg5TNPa95uf0fgZWgPooRiv1hWhJ7f5SvM3UMhCi5ZhS4wVniJbAPQ9kQOd1ess-f7O4usP4Oge9_FhRZh0IOWzD-_fTHGiQif5h/s320/386978_410364509020465_1792541107_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-37617831976300429802012-02-19T05:03:00.003-08:002012-02-19T05:03:45.671-08:00Pensamentos do dia> A Psique Humana
"Quantas pessoas falam de amor místico, mas vivem na sensualidade e na
desordem das paixões! Outras acham que se consagram a um ideal espiritual,
sendo que, na realidade, servem apenas à sua vaidade, à sua necessidade de
dominar os outros etc. Vocês dirão: «Mas por quê? É hipocrisia?». Não, pode
haver verdadeiras aspirações espirituais nessas pessoas. Mas para realizar
não basta apenas 'aspirar'. Quem não é capaz de compreender as estruturas e
os mecanismos da psique humana em geral e do seu próprio psiquismo em
particular, enfrentará as piores contradições.
Assim como no macrocosmo – o Universo – a cabeça negra é simbolicamente
representada como o reflexo na água da Cabeça branca de Deus, do mesmo modo,
nesse microcosmo que é o homem, a natureza inferior é o reflexo invertido da
sua natureza superior. A extensão de água é representada nele pelo
diafragma, que separa simbolicamente a sua natureza superior da sua natureza
inferior. E assim como a cabeça negra não pode existir sem a Cabeça branca,
a natureza superior e a natureza inferior no homem não podem existir uma sem
a outra. Cabe ao homem ser lúcido e aprender a fazer com que a sua natureza
inferior possa ajudar a sua natureza superior a se desenvolver."
> Vicissitudes da vida; Conservando os momentos de grande intensidade espiritual
"Vocês conhecem o episódio do Gênesis onde José, filho de Jacó, foi vendido
pelos seus irmãos para mercadores que iam para o Egito. Depois de várias
desventuras, um dia, José foi convocado pelo faraó, que lhe pediu para
interpretar um sonho seu: tinha visto sete vacas gordas devoradas por sete
vacas magras, e depois sete belas espigas de trigo que eram devoradas por
sete espigas vazias e secas. José então disse: «Este sonho significa que
logo virão sete anos prósperos para o reino do Egito. A estes, depois, se
seguirão sete anos de esterilidade e fome. Então, eu aconselho a prepararem
celeiros para guardar uma parte das colheitas nos setes anos de abundância.
Assim, quando vier a carência, o Egito terá como sobreviver». O que José
previu se realizou e, graças à sua clarividência, o País escapou da fome.
Na nossa vida psíquica também sempre se repetem estas alternâncias: alguns
dias férteis, depois alguns dias estéreis, novamente alguns dias férteis...
Quando chegar o período estéril, quem não tiver tomado algumas precauções
estará na miséria, e quem tiver acumulado reservas não sofrerá privações. É
preciso sempre ser prevenido e conservar determinados recursos para os dias
de penúria que podem vir. Porém, lembrar-se disso apenas no plano físico não
basta: é necessário lembra-se disto também no plano espiritual."
"Vocês viveram um momento de grande intensidade espiritual, finalmente
experimentaram a paz, o amor, a luz... Façam tudo o que puderem para
conservar tal estado, e não se deixem levar por atividades e preocupações
prosaicas! Para justificar a própria negligência, alguns dirão que esses
momentos de graça que viveram, talvez tenham sido fruto da sua imaginação.
Isso! O Céu os iluminou, fortificou, e eles se perguntam se não foram
vítimas de uma ilusão! Mas quando se sentem fracos, oprimidos, atormentados,
para eles essa é a realidade. A ignorância e a ingratidão dos seres
humanos... Nem me falem!
Esforcem-se para manter e aprofundar todos os raros momentos em que lhes é
dado receber correntes de energia pura que os sustentarão por toda a vida!
Não são os esforços que os cansam. O que os cansa é a tendência em abrir o
seu intelecto e o seu coração para pensamentos e sentimentos obscuros,
pesados. Como não se sentir cansado quando se é um fardo para si mesmo?"Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-5396676188259769272012-02-19T05:01:00.001-08:002012-02-19T05:01:05.192-08:00Os Três Senhores do EgoUma metáfora interessante usada no Budismo Tibetano para descrever o funcionamento do ego é a dos "Três Senhores do Materialismo": o "Senhor da Forma", o "Senhor da Palavra" e o "Senhor da Mente". Na apreciação que se segue dos Três Senhores , as palavras "materialismo e "neurótico" referem-se à acção do ego.
O Senhor da Forma refere-se à procura neurótica de conforto físico, segurança e prazer. A tecnológica e altamente organizada sociedade em que vivemos reflecte a nossa preocupação em manipular o que fisicamente nos rodeia, de modo a proteger-nos contra as irritações dos brutais, inconstantes e imprevisíveis aspectos da vida. Elevadores automáticos, carne pré-embalada, ar condicionado, autoclismos, funerais privados, contas poupança-reforma, produção em massa, satélites meteorológicos, retroescavadoras, luz fluorescente, empregos das-nove-às-seis, televisão - tudo tentativas para criar um mundo manobrável, seguro, previsível e agradável.
O Senhor da Forma não designa as situações de vida, fisicamente ricas e seguras, que criamos per se. Refere-se mais à preocupação neurótica que nos leva a criá-las, a tentar controlar a natureza. É ambição do ego sentir-se alegre e seguro, tentando evitar qualquer fonte de irritação. Por isso, agarramo-nos aos nossos prazeres e pertences, tememos a mudança ou forçamo-la, tentamos criar um recreio ou um abrigo.
O Senhor da Palavra refere-se ao uso do intelecto em relação ao nosso mundo. Adoptamos conjuntos de categorias que depois usamos como utensílios, como modos de lidar com os fenómenos. Os produtos mais desenvolvidos desta tendência são as ideologias, os sistemas de ideias que racionalizam, justificam e glorificam as nossas vidas. Nacionalismo, comunismo, existencialismo, Cristianismo, Budismo - todos nos fornecem identidades, regras de conduta e interpretações de como e porquê as coisas acontecem e são o que são.
Também aqui, o uso do intelecto em si mesmo não é o Senhor da Palavra. O Senhor da Palavra refere-se à tendência da parte do ego para interpretar tudo o que seja irritante ou ameaçador de um modo que permita neutralizar a ameaça ou transformá-la em algo "positivo" do ponto de vista do ego. O Senhor da Palavra refere-se ao uso de conceitos como filtros que nos protegem da percepção directa das coisas. Levamos os conceitos demasiado a sério; usamo-los como ferramentas que solidificam o nosso mundo e nós mesmos. Se existe um mundo de coisas nomeáveis, então "Eu" como uma das coisas nomeáveis também existe. Não deixamos qualquer espaço para dúvidas perturbadoras, incertezas ou confusões.
O Senhor da Mente refere-se ao esforço da consciência para se manter ciente de si mesma. O Senhor da Mente governa quando disciplinas psicológicas e espirituais são usadas como meio de manter a auto-consciência, de conservar o sentimento de si. Drogas, yoga, oração, meditação, transes, várias psicoterapias - tudo pode ser usado desse modo.
O ego é capaz de converter tudo em seu proveito, mesmo a espiritualidade. Por exemplo, se soubermos de alguma técnica de meditação ou prática espiritual particularmente benéfica, a atitude do ego é, em primeiro lugar, olhá-la como um objecto de fascínio e, depois, examiná-la. Uma vez que o ego tem uma aparência sólida e não pode absorver nada, só pode imitar, ele tenta examinar e reproduzir essa prática de meditação e esse modo de vida meditativo. Conhecidos todos os truques e respostas do jogo espiritual, tentamos automaticamente imitar a espiritualidade, já que o envolvimento real exigiria a completa eliminação do ego, o que, na verdade, é a última coisa que desejamos. Todavia, não se consegue experienciar aquilo que se tenta imitar; apenas se pode encontrar alguma área dentro das fronteiras do ego que pareça ser a mesma coisa. O ego traduz tudo em termos do seu bem-estar, das suas qualidades intrínsecas, e sente um grande contentamento e exaltação por ter sido capaz de criar tal modelo. Finalmente, conseguiu criar algo de tangível, uma confirmação da sua própria individualidade.
Quando se consegue manter a auto-consciência dentro das práticas espirituais, o genuíno desenvolvimento do espírito é altamente improvável. Os nossos hábitos mentais tornam-se tão fortes quanto difíceis de penetrar. Podemos até chegar ao ponto de alcançar o estado totalmente diabólico de completa "Egoidade".
Embora o Senhor da Mente seja o mais eficaz em subverter a espiritualidade, também os outros dois Senhores podem comandar a prática espiritual. Retiros na natureza, isolamento, simplicidade, silêncio - tudo isto pode servir para nos protegermos da irritação e ser um modo do Senhor da Forma se manifestar. Ou talvez mesmo a religião nos proporcione um pretexto para criarmos um abrigo seguro, um lar simples mas confortável, para arranjarmos um parceiro amável e um emprego cómodo e estável.
O Senhor da Palavra também está, do mesmo modo, envolvido na prática espiritual. Muitas vezes, ao seguirmos uma via espiritual, substituímos as nossas antigas crenças por uma nova ideologia religiosa, mas continuamos a usá-la da mesma forma neurótica. Por mais sublimes que sejam as nossas ideias, se as levamos demasiado a sério e as usamos para manter o nosso ego, continuamos a ser governados pelo Senhor da Palavra.
Se examinarmos os nossos actos, a maioria de nós provavelmente admitirá que somos governados por um ou mais dos Três Senhores. "Mas", podemos perguntar, "e depois? Isto é uma simples descrição da condição humana. Sim, sabemos que a nossa tecnologia não nos pode proteger da guerra, crime, doença, insegurança económica, trabalho árduo, velhice e morte; nem as nossas ideologias nos defendem da dúvida, incerteza, confusão e desorientação; nem as nossas terapias nos protegem da dissolução de estados de consciência elevados que temporariamente alcancemos e da desilusão e angústia que se lhe seguem. Mas o que podemos nós fazer? Os Três Senhores parecem demasiado poderosos para serem derrubados e, se o fossem, não saberíamos com que os substituir."
O Buda, perturbado com estas questões, examinou o processo pelo qual os Três Senhores governam. Questionou por que razão as nossas mentes os seguem e se poderia haver outro caminho. E descobriu que os Três Senhores seduzem-nos criando um mito fundamental: o de que somos seres sólidos. Mas, afinal, o mito é falso, um grande embuste, uma gigantesca fraude, e é a raiz do nosso sofrimento. Para chegar a esta descoberta, ele teve de abrir caminho através das elaboradas defesas erguidas pelos Três Senhores para evitarem que os seus súbditos descobrissem a burla que é a fonte do seu poder. Não há outro modo de nos libertarmos do domínio dos Três Senhores, a não ser desmontar, camada após camada, as suas defesas.
As defesas dos Senhores são criadas a partir de material das nossas mentes. Este material é usado por eles de modo a manter o mito básico da estabilidade. Para vermos por nós mesmos como este processo funciona, temos de examinar a nossa própria experiência. "Mas como", podemos perguntar, "devemos fazer esse exame? Que método ou ferramenta vamos usar?" O método que o Buda descobriu é a meditação. Ele descobriu que lutar para encontrar respostas não funciona. Só quando havia hiatos na sua luta é que a percepção clara lhe aparecia. Ele começou a compreender que havia, no seu âmago, uma qualidade pura e desperta que se manifestava por si mesma apenas na ausência de esforço. Por isso, a prática da meditação implica "abandono".Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-48938816511151568552012-01-04T12:28:00.001-08:002012-01-04T12:28:21.705-08:00Deus da CabalaO Deus da Cabala é mais um ser de gênero neutro do que "ele". É o "Infinito" (En-Sof, ou Ain Soph: as transliterações do hebraico variam mais uma vez). É uma divindade oculta, desconhecida e inexplicável. Não se pode dizer que seja "boa", ou "misericordiosa", ou "justa", ou mesmo que seja "real" ou "viva", como tampouco se pode dizer que não seja tudo isso. Pode ser chamada de "NADA" (Ayin ou Ain), pois não se pode atribuir-lhe nenhuma qualidade, mas é igualmente "TUDO". Também pode ser chamada de "Luz Infinita" (En-Sof ou Ain Soph Aur), uma ilimitada radiação divina. O processo pelo qual a divindade desconhecida se faz conhecida começa com a radiação divina emanando alguma coisa de si mesma - muitas vezes descrita como a luz de um raio - e dessa se originam outras emanações, ou luzes, até formarem dez ao todo. Essas emanações são chamadas Sefiroth e, na típica linguagem paradoxal, o Zohar explica o seguinte: "O Velho dos Velhos", o Desconhecido dos Desconhecidos, tem forma mas não tem forma. Tem uma forma pela qual o universo é preservado, mas não tem forma porque não pode ser compreendido. Quando assumiu pela primeira vez a forma (da primeira emanação), fez com que emanassem dela nove luzes esplêndidas, que, brilhando através dela, difundiram uma luz brilhante em todas as direções. Assim é o "Santo Velho" uma luz absoluta mas em si mesmo oculto e incompreensível. Só podemos abrangê-lo através dessas emanações luminosas, que também são em parte visíveis e em parte ocultas. Essas constituem o "sagrado nome de Deus".
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/57792875/Cabala-a-Divindade-E-a-Arvore-Da-...Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-26532451651177331042011-09-04T08:14:00.000-07:002011-09-04T08:18:59.690-07:00Pensamento do dia 04 de setembroPostado por Kamadon
<br />
<br />Para se tornar um mensageiro
<br />
<br />
<br />"Vocês possuem certas qualidades e virtudes, mas não pensem por isso que a
<br />fonte dessas qualidades e virtudes está em vocês. Não, os bons impulsos que
<br />os animam vêm de muito longe, de muito alto, e vocês são apenas os
<br />condutores. Se souberem manifestarem-se com bondade e generosidade,
<br />significa que são transmissores das entidades do amor. Essas entidades os
<br />escolheram como mensageiros porque trabalharam nesse sentido e possuem os
<br />elementos necessários, o estado idôneo para essa transmissão. Se vocês
<br />prepararem o seu cérebro para se tornarem mensageiros da sabedoria, então,
<br />serão outras entidades a pegá-los para o serviço para propagar a luz. O
<br />mesmo vale para a vontade, para a pureza, para a beleza etc.
<br />A natureza é fiel e verdadeira. Ela determina e classifica cada ser de
<br />acordo com o seu trabalho e o seu ideal e, assim, cada um se torna um médium
<br />para as entidades que as suas aspirações atraíram."
<br />
<br />Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-73971076407813317692011-07-07T15:47:00.001-07:002011-07-07T15:49:11.077-07:00SENHOR DA MENTEPostado por Kamadon<br /><br />Por um lado, oramos pra deus satisfazer nossos desejos, e amamos deus quando somos satisfeitos, deus é nosso amigo. Por outro lado, colocamos cadeado nas portas, fazemos seguro do carro, porque deus pode, insanamente, aparecer e roubar o que é propriedade nossa. Temos medo de deus, ele é nosso inimigo. Ou seja, desejo e medo estão por trás de tudo em nossas vidas. Mas desejo e medo é inevitável. O que não é necessário é a escravidão a ambos. Existe outro jeito de viver a mesma vida ...Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-48637101107190471562011-07-07T15:47:00.000-07:002011-07-07T15:49:16.286-07:00SENHOR DA MENTEPostado por Kamadon<br /><br />Por um lado, oramos pra deus satisfazer nossos desejos, e amamos deus quando somos satisfeitos, deus é nosso amigo. Por outro lado, colocamos cadeado nas portas, fazemos seguro do carro, porque deus pode, insanamente, aparecer e roubar o que é propriedade nossa. Temos medo de deus, ele é nosso inimigo. Ou seja, desejo e medo estão por trás de tudo em nossas vidas. Mas desejo e medo é inevitável. O que não é necessário é a escravidão a ambos. Existe outro jeito de viver a mesma vida ...Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-35466349585958412792011-07-07T15:43:00.000-07:002011-07-07T15:46:56.053-07:00Ser morada do Princípio DivinoPostado por Kamadon<br /><br />Pensamento do dia 07 de julho<br /><br />"Esforcem-se para não passar um único dia sem se concentrarem no Princípio<br />Divino a fim de atraí-lo para vocês. E não diminuam o esforço enquanto não<br />sentirem que ele faz de vocês a sua morada. Na realidade, o Princípio Divino<br />já está em vocês, faz parte da essência do seu ser, mas são separados d'Ele<br />por paredes e paredes, camadas de impureza que vocês mesmo formaram com os<br />seus pensamentos e sentimentos egocêntricos, desordenados. Todas essas<br />camadas de impurezas são obstáculos que impedem o amor de Deus e as Suas<br />bênçãos de chegarem até a sua consciência, e que impedem a sua consciência<br />de se elevar até Ele.<br />Jesus disse nos Evangelhos: «Se alguém me ama, observará a Minha palavra e o<br />Meu Pai o amará, e nós faremos morada junto dele». Só quando vocês se<br />decidirem se submeter às regras do Princípio Divino e agirem de acordo com a<br />Sua vontade, é que O sentirão viver e manifestar-Se em vocês."Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-29761831800927121612011-07-07T15:38:00.000-07:002011-07-07T15:42:03.667-07:00Origem das concepções de vidaPostado por Kamadon<br /><br />Pensamento do dia 06 de julho<br /><br />"Os seres humanos vêm ao mundo com tendências instintivas herdadas dos pais,<br />dos avós e bisavós, e como é difícil fazer com que se libertem delas! Eles<br />se apegam tanto a essa herança que, mesmo que o Senhor venha pessoalmente<br />exortá-los, ao invés de dizerem: «Sim, Senhor, Te ouço: vou me esforça para<br />mudar», eles diriam: «Ah não, Senhor! Eu tenho meus pontos de vista, as<br />minhas opiniões, e estou muito bem assim. Deixe-me em paz». Eles não sabem<br />que as opiniões, às quais se agarram com tanta força, são determinadas, na<br />realidade, pelas suas fraquezas, pelas suas necessidades inferiores e pelas<br />suas paixões.<br />Não se iludam: muitas vezes, são os vícios dos seres humanos que determinam<br />a sua filosofia. Mesmo que justifiquem o seu ponto de vista com raciocínios<br />aparentemente objetivos, na realidade, são as suas necessidades menos nobres<br />que os levam a adotar uma determinada concepção de vida. Se eles procurarem<br />ter aspirações mais elevadas, os seus pontos de vista serão melhores."Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-33166008836570060172011-03-31T09:41:00.000-07:002011-03-31T09:42:15.048-07:00Roupas sutisPostado por Kamadon<br /><br />"O ser humano desceu das regiões celestes através de um processo chamado<br />'involução'. Conforme ocorria essa descida na matéria e ele se afastava do<br />Fogo primordial, carregou-se de corpos cada vez mais densos, até o corpo<br />físico. Assim como no inverno, devendo enfrentar o frio, somos obrigados a<br />vestir roupas cada vez mais pesadas, partindo da camiseta e da blusa até o<br />sobretudo!<br />Para retomar agora o caminho para o Alto, o ser humano deve se despir,<br />simbolicamente falando, despojar-se de tudo o que o torna mais pesado: ao<br />invés de procurar acumular, deve aprender a renunciar, a despojar-se, a<br />libertar-se. É o acúmulo que favorece a descida. Cada pensamento, sentimento<br />ou desejo inspirado pelo instinto de posse vem grudar-se aos seus corpos<br />sutis como faz a geada nos galhos das árvores no inverno. É preciso que o<br />sol da primavera recomece a brilhar para que a geada se derreta e o homem<br />reencontre o seu verdadeiro ser."Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-14479204138931487202011-03-31T09:40:00.000-07:002011-03-31T09:41:20.876-07:00Pensamento do Dia 31 de Março de 2011Postado por Kamadon<br /><br />Princípios masculino e feminino<br /><br />"Um homem sozinho ou uma mulher sozinha não podem gerar um filho. Para fazer<br />isso, são precisos os dois. Mas pela palavra cada um deles, mesmo<br />separadamente, pode se tornar criador graças aos dois princípios – masculino<br />e feminino – que estão contidos na boca: a língua e os dois lábios. Todos os<br />Evangelhos ilustram essa verdade. É graças à onipotência do Verbo que Jesus<br />fez milagres. Ele disse ao paralítico: «Levanta, pega no teu leito e anda» e<br />o paralítico andou. Para ressuscitar Lázaro, ele ficou diante da sua tumba e<br />gritou com voz forte: «Lázaro, sai!». Para ressuscitar a filha de Jairo, ele<br />pegou a sua mão e disse: «Filha, levanta!». Quando cuidava dos possuídos,<br />ordenava aos demônios: «Sai desse homem!». Quando curou o leproso, disse:<br />«Eu quero que fique purificado!». Quando aplacou a tempestade, disse ao mar:<br />«Silêncio, acalma-te!».<br />O próprio modo com que o nosso corpo foi construído contém todo um<br />ensinamento sobre os dois princípios: masculino e feminino. O corpo nos<br />ensina que é só embaixo, no plano físico, que os dois princípios são<br />separados: fisicamente, exceto em casos totalmente excepcionais, um ser<br />humano só pode ser homem ou mulher. Mas no Alto, no plano divino, os dois<br />princípios estão reunidos assim como estão reunidos na boca. É só no Alto<br />que o ser humano é criador e livre."Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-49983302275246161492011-03-29T10:57:00.000-07:002011-03-29T10:58:00.637-07:00Otimismo e pessimismo; Amor e plenitudePostado por Kamadon<br /><br />"A questão do otimismo e do pessimismo vai muito mais além do que se possa<br />pensar. Só quem está na busca dos bens espirituais pode ser realmente<br />otimista. Porém, quem se concentra nos bens materiais, mesmo que<br />inicialmente esteja cheio de esperança, mais cedo ou mais tarde, será<br />obrigado a abandonar as suas ilusões.<br />Otimismo e pessimismo subentendem duas filosofias de vida. O pessimista não<br />vê nada além das pequenas coisas da Terra, enquanto o otimista abre a sua<br />alma para as vastas extensões do Céu. Ele sabe que o homem está predestinado<br />para, um dia, alcançar a sua pátria celeste. No caminho que leva a essa<br />pátria, obviamente, ele encontrará o mal sob todas as sua formas, sofrerá,<br />duvidará dos outros e de si mesmo, desanimará. Mas mesmo nos piores momentos<br />não sucumbirá, porque, no seu coração e na sua alma, está escrita essa<br />verdade: Deus criou-o à Sua imagem, e essa imagem de Deus contém o potencial<br />de todas as riquezas, de todas as vitórias."<br /><br />"Não basta dizer « eu amo »: vocês devem perguntar-se como amam. O amor, de<br />fato, pode-se comê-lo, pode-se bebê-lo, pode-se respirá-lo... ou pode-se<br />viver no amor: tudo depende do nível de consciência.<br />Quem come o amor permanece no plano físico e nunca será satisfeito, pois se<br />satisfaz com prazeres inferiores. Quem bebe o amor sente prazeres mais<br />sutis, mas ainda está mergulhado nos gozos e nas satisfações do plano<br />astral. Quem conseguiu alcançar as regiões do plano mental, através da arte<br />ou da filosofia, respira o amor. Quanto àquele que vive no amor, no lado<br />sutil e etéreo do amor, ele o possui como luz no espírito, como calor no<br />coração, e pode difundir essa luz e esse calor para todos os seres que o<br />rodeiam. Quem vive nesse amor saboreia a plenitude."Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-31940258377098527862011-03-29T10:56:00.000-07:002011-03-29T10:57:10.144-07:00AutodomínioPostado por Kamadon<br /><br />Pensamento do dia 29 de março<br /><br />"Quantos erros os seres humanos cometem porque não são senhores da própria<br />consciência! Não percebem que estão cedendo às vontades de toda espécie que<br />tentam influenciá-los. O discípulo é aquele que compreendeu não só que deve<br />ser lúcido, mas também que deve se impor a todos aqueles que nele (o ventre,<br />o estômago, o sexo, o fígado, o cérebro, o coração...) não param de<br />enviar-lhe os seus representantes para reivindicar alguma coisa. É verdade,<br />ele não pode impedir que certas sugestões, sob forma de imagens ou de<br />impulsos instintivos, cheguem à sua consciência para procurar perturbá-lo no<br />seu trabalho espiritual, mas ele não deve ceder. Só assim é que pode levar<br />uma vida independente.<br />Portanto, esforcem-se para compreender que todas as vontades discordantes<br />que se exprimem em vocês, devem ser disciplinadas e colocadas para trabalhar<br />no interesse de todo o seu ser. Imponham-lhes a lei do espírito para que a<br />sua consciência se torne superconsciência."Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-76955357693188048832011-03-25T09:17:00.000-07:002011-03-25T09:18:06.401-07:00Somos os criadores da nossa realidadePostado por Kamadon<br /><br />No universo em que habitamos não existe nada que seja acidental, que aconteça por acaso ou de repente. Tudo tem uma causa específica. Tudo aquilo, bom ou mau, que encontramos no momento presente é apenas a conseqüência lógica de alguma ação que nós mesmos iniciamos no passado. Infortúnios, enfermidades e desordem são meramente os efeitos de fatores causadores (na atual encarnação ou numa anterior) que atuam sob as leis do Tikun. A Lei do Tikun é muito similar a Lei do Carma existente nas filosofias orientais, assim como diz o Swami Vivekananda (Séc. XIX): “Carma é a eterna afirmação da liberdade humana... Nossos pensamentos, nossos atos, nossas palavras, são fios de uma rede que tecemos ao redor de nós mesmos”. A palavra hebraica Tikun pode ter 2 significados: O primeiro entende-se como CORREÇÃO, que nos dá a idéia de retificar ou consertar algo que tenhamos feito de errado ou negativo no passado. A segunda forma de se entender o Tikun é como uma RESTAURAÇÃO, ou seja, é a maneira que temos de preencher algo que esteja vazio (não completo) ou deficiente em um determinado instante. Baseado nessas duas idéias foram criados o conceito de Tikun HaNefesh (Correção/Restauração da Alma) que se refere ao processo que cada um de nós possui em particular, isto é, são as correções (missões) específicas que temos que cumprir neste mundo devido às nossas próprias ações passadas; e o conceito de Tikun HaOlam (Correção/Restauração do Mundo) que diz respeito às ações a que cada um de nós é responsável para trazer a Luz para o nosso mundo e elevar a humanidade para um outro nível consciência. Se formos mais a fundo, perceberemos que na realidade estas duas idéias se fundem numa só devido ao fato de todos nós (humanidade) em essência sermos uma única alma. Esta única alma não fragmentada é conhecida como Adam Kadmon (Homem Primordial) e pode ser representada pela sefirá de Keter na Árvore da Vida.<br />De um ponto de vista cabalístico, todas as formas de dor, sofrimento, enfermidade ou caos financeiro têm suas origens no Tikun e não devem ser interpretadas de maneira fatalista ou aleatória. Muitas vezes, não conseguimos escapar dos resultados de ações passadas, mas com o Livre Arbítrio podemos mudar os resultados pelo que fazemos agora. Se a alma se dá conta de seus “defeitos” e reconhece a Lei do Tikun como uma verdade espiritual, por mais difícil que isso possa parecer, a alma se alinha com as forças do universo. Com a visão cósmica da Unidade, nossos obstáculos e “problemas” que são acompanhados por dor e sofrimento, e que exigem um grande esforço interior, agora podem ser entendidos como aprendizados e oportunidades que contribuem na mudança de caráter alcançando um dos nossos principais objetivos: TRANSFORMAÇÃO INTERIOR e CRESCIMENTO ESPIRITUAL.<br /><br />Aquilo que chamamos de “defeitos” são manifestados através de bloqueios ou cortinas que nos separam da Luz. Na Cabala esses bloqueios são chamados de KLIPOT (Cascas). Temos que removê-las para completar nosso Tikun. Para tal devemos expandir nossa consciência e em conjunto com a ferramenta do Livre Arbítrio, reprogramar nosso destino.<br />RECONHECER OS PRÓPRIOS “DEFEITOS” É O PRIMEIRO PASSO PARA ELIMINÁ-LOS.<br /><br />Uma boa dica para identificar nossos Tikuns pessoais é perceber tudo aquilo que é desconfortável ou difícil de abrir mão na vida. Geralmente, um Tikun está relacionado com nosso lado egóico e existe uma Zona de Conforto circundante que deve ser “quebrada”. Situações ou obstáculos que ocorrem de forma repetitiva também estão ligadas aos nossos Tikuns. Medite nas possíveis causas. É o próprio cosmos que envia esses desafios para que possamos nos corrigir e nos elevar. Não fuja. Aproveite a oportunidade. Enfrente-os. Liberte-se.<br />TRANSCENDA OS OBSTÁCULOS! SAIA DA ZONA DE CONFORTO! NEUTRALIZE O EGO!<br /><br />Um dos princípios básicos da Cabala, assim como acreditar na existência do D’us Único (O Todo-Poderoso, O Criador do Universo, O Nome), é a crença no conceito da “Reencarnação” ou “Transmigração das Almas” (Guilgul Neshamot). É muito importante ter consciência desta outra lei espiritual para compreendermos adequadamente o funcionamento de todo o processo do Tikun, pois é através da reencarnação que podemos compreender verdadeiramente a justiça divina expressa por amor e bondade, alimentando o futuro com absoluta esperança e alto consolo.<br />Então, por que não lembramos nossas encarnações (vivências) em outros corpos físicos em tempos passados? O Cabalista Moshé Cordovero (Séc. XVI) diz que não lembrar é uma verdadeira benção, pois para a maior parte da humanidade que ainda está numa consciência espiritual não evoluída o bastante, caso lembrasse de todo histórico reencarnatório, as pessoas iriam ficar se cobrando o tempo todo as dívidas anteriores. Portanto, à medida que vamos crescendo numa “escala” espiritual, expandindo nossa consciência, teremos um melhor entendimento e um controle maior sobre CAUSA e EFEITO. Já existem hoje, vastos estudos e práticas puramente científicas nascidas nos ramos da psicologia, como a conhecida Terapia de Vidas Passadas (TVP) e até carreiras em universidades européias especializadas em Reencarnação. Este é um elemento essencial no progresso da espiritualidade, onde os movimentos de FÉ e CIÊNCIA tendem a se unificar.<br /><br />“NÃO É POSSÍVEL ENTENDER A CABALA SEM ACREDITAR NA ETERNIDADE DA ALMA E SUAS REENCARNAÇÕES.” (Rabino Arieh Kaplan – Séc. XX)Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-36904681391216124902011-03-24T05:38:00.000-07:002011-03-24T05:39:11.179-07:00A ENERGIA DA INTENÇÃOPostado por Kamadon<br /><br />Uma mensagem de Jennifer Hoffman <br /><br />Uma vez que começamos a nos perceber como seres energéticos que vivem em um mundo energético, podemos compreender o relacionamento que existe entre a alma e o ser humano, que é um reflexo disto entre o céu e a terra. Enquanto o nosso foco tende a ser fixado em nossa humanidade, porque é do que estamos cientes, somos uma fusão de muitas energias diferentes, que nós controlamos através de nossos pensamentos. <br /><br /> <br /><br />Cada pensamento é uma intenção, um comando que emitimos para a energia que nos rodeia, para que ela possa se manifestar no ser. <br /><br /> <br /><br />A natureza da energia é vir a ser, que é o seu único propósito. E nós somos aqueles que temos o poder de comandá-la. Na verdade, ela só responde a nós. Imaginem estando rodeados por uma multidão de seres, todos focados em vocês, esperando que vocês lhes digam o que fazer. Isto é exatamente o que somos como seres humanos que vivem em um mundo energético. Estamos rodeados pela energia, cujo único propósito é fazer o que pedimos. E nós pedimos através da intenção. <br /><br /> <br /><br />Cada pensamento é uma intenção, um comando que sai e é manifestado exatamente como é. Isto muda a maneira com que vocês percebem os seus pensamentos? Deveria porque cada um é igualmente poderoso e é respondido da mesma maneira. Não há bons ou maus pensamentos, há somente pensamentos. Não há boas ou más manifestações, pois cada uma depende de nosso nível de vibração, das frequências energéticas que mantemos e como estamos conectados ao nosso poder e conscientes dele. Quanto mais poder colocamos em nossos pensamentos, maior será a resposta energética. <br /><br /> <br /><br />Enquanto nos concentramos no uso da intenção como uma ferramenta de manifestação, não estamos cientes de que todos os nossos pensamentos são parte da intenção e que todos eles se manifestam. Assim o pensamento ineficiente, limitante, derrotado, obtém tanta atenção e cria tanto quanto o pensamento ilimitado, positivo. Quando temos uma mistura de pensamentos, eles tendem a se anular mutuamente e a nossa criação é bloqueada. Qual é a sua intenção para a sua vida, para o sucesso, os relacionamentos, ou o amor? O que vocês estão pensando sobre eles? Cada pensamento é uma intenção, de modo que para criar os resultados melhores e mais elevados para vocês, lembrem-se de que cada um recebe a mesma resposta e criará da mesma maneira. Escolham aqueles que vocês querem realmente e é isto que vocês terão. <br /><br /> <br /><br />Direitos Autorais 2011 – Jennifer Hoffman – www.urielheals.comCarlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1593876019200352492.post-5312655140994613342011-03-23T12:17:00.000-07:002011-03-23T12:18:48.897-07:00ALCOOLISMOPostado por Kamadon<br /><br />O que é ser viciado em bebida? O que é parar de bar em bar e beber? Um carma... É uma situação de vida que é o resultado do gênero de provação pedido pelo espírito antes da encarnação. <br /><br />Este acontecimento é um carma, mas não é oriundo de um castigo. Ele é a expressão da provação de um gênero de provação e, portanto, serve como instrumento para a elevação espiritual. Aquele que vivencia o alcoolismo como carma bebe, fica grogue, cai, dá vexame e os outros riem dele para ver se este ser muda a sua escolha sentimental. Portanto, é um ato de amor...<br /><br />Participante: E quando a pessoa não consegue enxergar isso por mais que a famílias e as pessoas ao seu redor tentem ajudá-la?<br /><br />Desculpe, mas a família do bêbado não age desta forma porque é viciada em querer que ele pare de beber...<br /><br />Participante: Tá difícil...<br /><br />Está sim, porque vocês querem colocar culpas onde não há. Os seres humanizados não entendem que quando eles acusam o outro pelo vício do álcool não observam que eles são viciados no não beber... <br /><br />Lembre-se que o amor universal parte da igualdade e por isso deve dar ao próximo o direito de ser bêbado...<br /><br />Todas as coisas só acontecem no mundo interno de cada um, ou seja, é problema da pessoa com ela mesma. Agora, quem está de fora, este está lá por que tem o carma de estar e, neste caso, aquele que bebe é apenas instrumento do carma do outro. Sendo assim, afirmo que ele não provoca ferimento em ninguém que não merecesse e precisasse passar por aquilo. <br /><br />Participante: A bebida vicia o espírito?<br /><br />Não, não vicia nada. O que vicia é o sentimento e não a coisa material.<br /><br />A bebida é uma coisa material e por isso não pode agir sobre o espírito. Como diz o Espírito da Verdade é o espírito que age sobre a matéria e não ao contrário.<br /><br />Um espírito viciado em individualismo, em vaidade, em soberba e que passa pelas provas para vencer estas sensações e não consegue, ou seja, não deixa de sentir estas coisas, pode merecer o carma de se tornar um alcoólatra que vive jogado na sarjeta para ver se este ser vence estas sensações. <br /><br />Agora, se você é a esposa de um homem e não merece pela sua ação carmática ser casada com um bêbado, pode ter certeza que ou se casará com outro ou irá se separar antes que ele caia no vício. Mas, sendo esposa de um bêbado e convivendo com ele, pode ter certeza que é seu carma vivenciar aquilo. Mas, não basta apenas vivenciar: é preciso amar o bêbado...<br /><br />Estou falando assim porque a humanidade quando vê alguém no estado de alcoólatra só sabe criticar. Só sabe dizer que é errado, que é feio, que é o alcoolismo dele que está lhe prejudicando e acabando com a família. Onde está o amor nesta forma de agir? Cristo ensinou amar a todos e não apenas os sóbrios. <br /><br />Amar a todos é amar o sóbrio e o bêbado. É amar a bebedeira, as conseqüências dela, a ausência dele para beber. É amar a tudo...<br /><br />Participante: Podemos dizer, então, que um viciado em drogas que já não tem mais dinheiro para comprar drogas e por isso rouba a família o vizinho e o seu próximo de um modo geral, além de ter o seu próprio carma é instrumento do carma dos outros quando faz estas coisas?<br /><br />Todo mundo que faz alguma coisa frente a você é instrumento do seu carma. Se você precisa ser roubado, Deus providenciará um que mereça ser ladrão.<br /><br />Participante: Mas há uma dependência química?<br /><br />Desculpe não concordar com você, mas acredito que Deus é Causa Primária de todas as Coisas. Sendo assim, não existe dependência química. Veja este trecho de O Livro dos Espíritos...<br /><br />07. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas? Mas, então, qual seria a causa primária dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.<br /><br />Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.<br /><br />Então veja. Não é o álcool que embriaga, pois a propriedade de embriaguez do álcool está sujeita a Deus. É por isso que tem seres humanizados que toma muitas cervejas e não fica bêbado enquanto que outros tomam meio copo e ficam. <br /><br />Tem gente que toma cerveja todo dia, mas não é viciado, ou seja, se não tomar não sofre. Agora tem seres humanizados que toma uma vez por semana, mas se não tomar naquele dia ele sofre. Este é o viciado e não aquele que faz uso diariamente. <br /><br />O vício não se caracteriza pela quantidade de bebida ou pela rotina de ingerir álcool. Ele é determinado pela dependência, ou seja, a capacidade de não ser feliz quando não tem aquilo que quer. Isso é dependência.<br /><br />Participante: Gostaria que o senhor nos explicasse como funciona uma coisa. Os vícios, de um modo geral,são uma dependência espiritual, mas para aqueles que vivenciam o vício, Deus dá através do corpo uma reação à falta do elemento pelo qual se é viciado. Como funciona isso?<br /><br />Como você disse, Deus dá uma reação ao corpo. Mas, ao mesmo tempo em que faz isso, lhe diz que essa reação é motivada pela falta da droga. <br /><br />Participante: Mas estas reações são iguais para todas as pessoas...<br /><br />Quem disse que são? Você está julgando, achando...<br /><br />Veja: nós não podemos generalizar nada... Isso porque qualquer generalização que fizermos será sempre fruto de uma achar individual e não de uma verdade Absoluta, <br /><br />Na sua pergunta você havia falado dentro da realidade universal. O ser humanizado tem um vício porque tem um carma de ser viciado. A esses, no carma da abstinência, existe a idéia de sentir falta do objeto do vício. Vocês humanos dizem que isso é causado pelo objeto do vício, mas neste momento saiu da realidade universal. A falta não é sentida por causa do objeto do vício, mas porque Deus dá esta idéia ao ser humanizado.<br /><br />O objeto do vício, no nosso caso a bebida alcoólica não pode causar nada porque ela é material e assim sendo, é apenas uma ilusão, uma idéia. Se o objeto é ilusão, a sensação da falta não pode ser causada por ele, não é mesmo? Seria a mesma coisa dizer que é a bebida que embriaga. Num Universo onde Deus é a Causa Primária, tudo tem que prover primariamente Dele. Sendo assim, é Deus quem dá a embriaguez e vocês humanos acreditam que foi o álcool que fez isso...<br /><br />Participante: Digamos, então que é uma programação coletiva para todos os habitantes do planeta Terra. Havendo a percepção da falta da matéria (abstinência) Deus dá uma determinada reação material?<br /><br />Não, porque senão ninguém venceria a droga. Os efeitos da abstinência não podem ser dados como regra, de forma igual a todos, porque senão ninguém conseguiria vencê-la, já que tem alguns que não a vence. Na verdade alguns passam pela abstinência sem receber de Deus determinadas sensações enquanto que outros passam por ela recebendo de Deus sensações diferenciadas.<br /><br />Participante: Conforme o carma é a abstinência mais significativa ou não?<br /><br />Perfeito... Conforme o carma, conforme o merecimento...<br /><br />Digamos que há dois seres humanizados que cheirem cocaína dez vezes por dia. Em algum momento um deles mudou o seu padrão sentimental e o outro não. Aos dois foi gerado o carma da falta da cocaína. Deus dará para aquele que mudou o padrão sentimental uma forma de vivenciar este acontecimento enquanto dará ao outro uma forma diferente de sentir o mesmo momento.<br /><br />Por este exemplo podemos verificar que o que se sente na abstinência não tem nada a ver com a quantidade ou com a periodicidade do consumo o que irá se sentir na abstinência. O que teve efeito foi a mudança do padrão sentimental de cada um e por causa dela, Deus deu a cada um segundo a sua obra.<br /><br />Participante: então o que é sentido durante a abstinência também faz parte da história do carma do espírito?<br /><br />Sim... Igual a tudo da vida: o casamento, o nascimento, adquirir bens, etc...<br /><br />Então o que é sentido durante a abstinência também faz parte da história do carma do espírito?Carlos Juniorhttp://www.blogger.com/profile/00496739374461500679noreply@blogger.com0