Conforme o movimento iniciado após o fina da 2° guerra mundial,que buscava novos caminhos para a humanidade, o mesmo ocorreu com a doutrina cristã, inclusive com a Igreja Catolica Apostolica Romana, onde surgiram muitas linhas teologicas, que nada mais são que uma forma de se analisar a revelação cristã de "Deus".
Eis alguns exemplos das teologias em voga:
Linhas Teológicas
Teologia Católica Romana:
A Teologia Católica está estribada em um tripé - A Bíblia, incluindo os apócrifos; A Tradição e o ensino dos Pais da Igreja e a autoridade Papal, ex cathedra, onde o Papa decide questões doutrinárias e morais. Com esse tripé teológico a Igreja Católica concatenou novas doutrinas, sem criar constrangimentos por tais doutrinas estarem além ou aquém da Bíblia. A Bíblia tem um papel secundário em detrimento da própria Igreja que é superior a qualquer outra fonte de autoridade eclesiástica. Essa conjuntura ideológica da cosmovisão teológica gerou os sete sacramentos: batismo, crisma ou confirmação, penitência, eucaristia ou missa, matrimônio, unção de enfermos ou extrema-unção e santas ordens. Segundo o catecismo de 1994, "a Igreja afirma que para os crentes os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação." Os sete sacramentos são nada menos que uma séria de boas obras que os católicos crêem que precisam fazer para alcançar a salvação. (A deterioração da doutrina católica iniciou-se por volta de século IV).
Teologia Natural
A Teologia Natural Baseia-se somente na razão em detrimento da fé e a iluminação do Espírito Santo e seu mover. Os atributos de Deus são aqueles comuns a todos os indivíduos, ou seja, criação, raciocínio lógico, etc... O conhecimento de Deus é obtido pelo relacionamento com o universo por meio da reflexão racional, sem se voltar a vaticínios e meios sobrenaturais.
Teologia Luterana
Sola Escriptura - Somente a Bíblia, Sola Gratia - Somente a Graça e Sola Fide - Somente a Fé formam o fundamento da Teologia Luterana. A Bíblia é a bandeira pela qual o exército de Cristo deve marchar, Ela não fala apenas de Deus, mas é a própria Palavra de Deus. O centro das escrituras é o Cristo revelado a humanidade. Na questão salvífica o indivíduo em nada contribui, sendo destituído do livre-arbítrio, Deus é a causa eficiente da obra redentora. (Século XVI)
Teologia Anabatista
A Teologia Anabatista preconizou o batismo somente para adultos, testificando assim o rompimento do cristão em relação ao mundo e o seu comprometimento em obedecer a Jesus Cristo. Opunham-se ao controle da religião pelo o estado e nutriam um enorme zelo missionário. Devido a maneira pragmática como viam a vida não deram ênfase aos estudos teológicos sistemáticos.
Teologia Reformada
Como na Teologia Luterana, a Teologia Reformada tem como principal bandeira "sola scriptura". A Bíblia é a Palavra de Deus e isenta de erros. Deus é soberano sobre todas as coisas, tudo está sob o domínio de Deus, como criador e soberano de universo Ele não pode ser limitado por nada. Deus predestinou um certo número de criaturas caídas para serem reconciliadas com Ele mesmo. A salvação pode ser resumida nos cinco pontos do Calvinismo: Depravação Total, Eleição Incondicional, Expiação Limitada, Graça Irreversível e Perseverança dos Santos. (adaptado, 01)
Teologia Arminiana
A Teologia Arminiana divergiu do calvinismo, argumentando que os benefícios da graça são oferecidos a todos, em oposição ao princípio calvinista da condenação predestinada. A ênfase desta Teologia gira em torno da presciência divina, da responsabilidade e livre arbítrio do indivíduo e do poder da Graça capacitadora de Deus.
Teologia Wesleyana
A Teologia Wesleyana era praticamente de cunho arminiana, embora a principal doutrina destacada por Wesley fosse a da justificação pela fé através de uma experiência súbita de conversão. Também se destacava a doutrina da perfeição cristã ou do perfeito amor, segundo a qual era possível a perfeição cristã absoluta ainda nesta vida... Wesley deixou claro que não propunha a perfeição sem pecado nem a perfeição infalível, mas, antes, a possibilidade da santidade no coração (03).
Teologia Liberal
A Teologia Liberal é recheada por convicções contemporâneas de novas ideologias filosóficas e culturais. A humanidade não é pecadora e nem caída por natureza, não precisa de uma conversão pessoal, apenas o aperfeiçoamento sociológico. Jesus não sofreu vicariamente na cruz, ele não é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, nem Deus, mas simplesmente um representante de Deus, um modelo a ser seguido. A Teologia Liberal segue a visão unitária da pessoa de Deus, Jesus estava cheio de Deus, mas nunca foi Deus. O Espírito Santo é simplesmente a atividade de Deus no Mundo. Os registros bíblicos são falíveis.
Teologia Existencial
Os teólogos existenciais explicam tudo o que é sobrenatural como sendo um mito. Deus atua no mundo como se não existisse, e não se pode conhecê-lo de nenhum modo objetivo. A Trindade, os milagres de Jesus Cristo e sua historicidade, o Velho e o Novo Testamento, as atuações do Espírito Santo, tudo isso, não passam de mitologia religiosa, sendo que pouco se aproveita como conteúdo histórico fidedigno. Encontrar o nosso verdadeiro eu e desmistificar a Bíblia é a maneira pela qual a humanidade poderá ser salva.
Teologia Neo-Ortodoxa
Essa teologia foi uma reação contra a concepção liberal implantada no final do século XIX e houve a tentativa de preservar a essência da teologia da Reforma ao mesmo tempo em que se adaptava a questões contemporâneas. Deus não pode ser conhecido por doutrinas objetivas, mas por meio de uma experiência de revelação. O Cristo importante é aquele experimentado pelo indivíduo, o Cristo bíblico não teve um nascimento virginal. A Bíblia apenas contém a Palavra de Deus, sendo humana e falível. O relato da criação não passa de um mito. Não existe nenhum pecado herdado de Adão, o homem peca por concepção, e não por causa da sua natureza. O inferno e o castigo eterno não são realidades. (adaptado, 01)
Teologia da libertação
A experiência cotidiana das comunidades cristãs latino-americanas que combatem as injustiças econômicas, sociais, culturais e políticas, está na origem da chamada teologia da libertação. A teologia da libertação constitui uma nova interpretação da mensagem evangélica, à luz da injustiça social. Apesar do nome, não é propriamente uma teologia, no sentido de reflexão sobre Deus. Suas raízes podem ser encontradas no movimento denominado teologia política, surgido na Europa na década de 1970, depois que o Concílio Vaticano II (1962-1965), examinou o problema das relações entre a igreja e o mundo moderno. A característica mais inovadora do movimento foi encarar os problemas políticos como base para a interpretação dos textos bíblicos... A mensagem de salvação é interpretada à luz das mazelas sociais de que o homem precisa ser libertado. Ao narrar a libertação dos hebreus do cativeiro no Egito e sua marcha para a Terra Prometida, o Êxodo é a imagem bíblica da mensagem da salvação, e a história sagrada não é algo distinto da história da humanidade ou superposto a ela, mas sim a intervenção de Deus. Um outro elemento importante da teologia da libertação é o método de análise marxista (02).
Teologia Católica Romana:
A Teologia Católica está estribada em um tripé - A Bíblia, incluindo os apócrifos; A Tradição e o ensino dos Pais da Igreja e a autoridade Papal, ex cathedra, onde o Papa decide questões doutrinárias e morais. Com esse tripé teológico a Igreja Católica concatenou novas doutrinas, sem criar constrangimentos por tais doutrinas estarem além ou aquém da Bíblia. A Bíblia tem um papel secundário em detrimento da própria Igreja que é superior a qualquer outra fonte de autoridade eclesiástica. Essa conjuntura ideológica da cosmovisão teológica gerou os sete sacramentos: batismo, crisma ou confirmação, penitência, eucaristia ou missa, matrimônio, unção de enfermos ou extrema-unção e santas ordens. Segundo o catecismo de 1994, "a Igreja afirma que para os crentes os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação." Os sete sacramentos são nada menos que uma séria de boas obras que os católicos crêem que precisam fazer para alcançar a salvação. (A deterioração da doutrina católica iniciou-se por volta de século IV).
Teologia Natural
A Teologia Natural Baseia-se somente na razão em detrimento da fé e a iluminação do Espírito Santo e seu mover. Os atributos de Deus são aqueles comuns a todos os indivíduos, ou seja, criação, raciocínio lógico, etc... O conhecimento de Deus é obtido pelo relacionamento com o universo por meio da reflexão racional, sem se voltar a vaticínios e meios sobrenaturais.
Teologia Luterana
Sola Escriptura - Somente a Bíblia, Sola Gratia - Somente a Graça e Sola Fide - Somente a Fé formam o fundamento da Teologia Luterana. A Bíblia é a bandeira pela qual o exército de Cristo deve marchar, Ela não fala apenas de Deus, mas é a própria Palavra de Deus. O centro das escrituras é o Cristo revelado a humanidade. Na questão salvífica o indivíduo em nada contribui, sendo destituído do livre-arbítrio, Deus é a causa eficiente da obra redentora. (Século XVI)
Teologia Anabatista
A Teologia Anabatista preconizou o batismo somente para adultos, testificando assim o rompimento do cristão em relação ao mundo e o seu comprometimento em obedecer a Jesus Cristo. Opunham-se ao controle da religião pelo o estado e nutriam um enorme zelo missionário. Devido a maneira pragmática como viam a vida não deram ênfase aos estudos teológicos sistemáticos.
Teologia Reformada
Como na Teologia Luterana, a Teologia Reformada tem como principal bandeira "sola scriptura". A Bíblia é a Palavra de Deus e isenta de erros. Deus é soberano sobre todas as coisas, tudo está sob o domínio de Deus, como criador e soberano de universo Ele não pode ser limitado por nada. Deus predestinou um certo número de criaturas caídas para serem reconciliadas com Ele mesmo. A salvação pode ser resumida nos cinco pontos do Calvinismo: Depravação Total, Eleição Incondicional, Expiação Limitada, Graça Irreversível e Perseverança dos Santos. (adaptado, 01)
Teologia Arminiana
A Teologia Arminiana divergiu do calvinismo, argumentando que os benefícios da graça são oferecidos a todos, em oposição ao princípio calvinista da condenação predestinada. A ênfase desta Teologia gira em torno da presciência divina, da responsabilidade e livre arbítrio do indivíduo e do poder da Graça capacitadora de Deus.
Teologia Wesleyana
A Teologia Wesleyana era praticamente de cunho arminiana, embora a principal doutrina destacada por Wesley fosse a da justificação pela fé através de uma experiência súbita de conversão. Também se destacava a doutrina da perfeição cristã ou do perfeito amor, segundo a qual era possível a perfeição cristã absoluta ainda nesta vida... Wesley deixou claro que não propunha a perfeição sem pecado nem a perfeição infalível, mas, antes, a possibilidade da santidade no coração (03).
Teologia Liberal
A Teologia Liberal é recheada por convicções contemporâneas de novas ideologias filosóficas e culturais. A humanidade não é pecadora e nem caída por natureza, não precisa de uma conversão pessoal, apenas o aperfeiçoamento sociológico. Jesus não sofreu vicariamente na cruz, ele não é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, nem Deus, mas simplesmente um representante de Deus, um modelo a ser seguido. A Teologia Liberal segue a visão unitária da pessoa de Deus, Jesus estava cheio de Deus, mas nunca foi Deus. O Espírito Santo é simplesmente a atividade de Deus no Mundo. Os registros bíblicos são falíveis.
Teologia Existencial
Os teólogos existenciais explicam tudo o que é sobrenatural como sendo um mito. Deus atua no mundo como se não existisse, e não se pode conhecê-lo de nenhum modo objetivo. A Trindade, os milagres de Jesus Cristo e sua historicidade, o Velho e o Novo Testamento, as atuações do Espírito Santo, tudo isso, não passam de mitologia religiosa, sendo que pouco se aproveita como conteúdo histórico fidedigno. Encontrar o nosso verdadeiro eu e desmistificar a Bíblia é a maneira pela qual a humanidade poderá ser salva.
Teologia Neo-Ortodoxa
Essa teologia foi uma reação contra a concepção liberal implantada no final do século XIX e houve a tentativa de preservar a essência da teologia da Reforma ao mesmo tempo em que se adaptava a questões contemporâneas. Deus não pode ser conhecido por doutrinas objetivas, mas por meio de uma experiência de revelação. O Cristo importante é aquele experimentado pelo indivíduo, o Cristo bíblico não teve um nascimento virginal. A Bíblia apenas contém a Palavra de Deus, sendo humana e falível. O relato da criação não passa de um mito. Não existe nenhum pecado herdado de Adão, o homem peca por concepção, e não por causa da sua natureza. O inferno e o castigo eterno não são realidades. (adaptado, 01)
Teologia da libertação
A experiência cotidiana das comunidades cristãs latino-americanas que combatem as injustiças econômicas, sociais, culturais e políticas, está na origem da chamada teologia da libertação. A teologia da libertação constitui uma nova interpretação da mensagem evangélica, à luz da injustiça social. Apesar do nome, não é propriamente uma teologia, no sentido de reflexão sobre Deus. Suas raízes podem ser encontradas no movimento denominado teologia política, surgido na Europa na década de 1970, depois que o Concílio Vaticano II (1962-1965), examinou o problema das relações entre a igreja e o mundo moderno. A característica mais inovadora do movimento foi encarar os problemas políticos como base para a interpretação dos textos bíblicos... A mensagem de salvação é interpretada à luz das mazelas sociais de que o homem precisa ser libertado. Ao narrar a libertação dos hebreus do cativeiro no Egito e sua marcha para a Terra Prometida, o Êxodo é a imagem bíblica da mensagem da salvação, e a história sagrada não é algo distinto da história da humanidade ou superposto a ela, mas sim a intervenção de Deus. Um outro elemento importante da teologia da libertação é o método de análise marxista (02).
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