domingo, 14 de novembro de 2010

6 grandes verdades

Postado por Kamadon

FILOSOFIA PURA!!!!

1ª Verdade:
Ninguém consegue tocar em todos os dentes da boca com a língua.



2ª Verdade:
Todo retardado, depois de ler a 1ª verdade, tenta tocar com a língua
em todos os dentes que tem na boca



3ª verdade:
Descobre que a 1ª verdade é mentira.



4ª Verdade:
Começa a sorrir, porque concorda que é retardado.



5ª Verdade:
Tá pensando pra quem vai enviar essas verdades.



6ª Verdade:
E continua com o sorriso de retardado na cara ? Fala sério, vc tocou
a língua nos dentes, né ?

EU TAMBÉM ! ! ! ..

FRAGMENTO DO LIVRO A SEMENTE DE MOSTARDA - OSHO

Postado por Kamadon


Sem o Todo o Fragmento não tem significado.



Jesus disse:
'Abençoado é o homem que sofreu,
pois ele encontrou a Vida.'

Jesus disse:
'Olhe para o Eterno enquanto viver,
para que não morra; procure até encontrá-Lo,
pois será incapaz até ver.'

Eles viram um samaritano,
carregando uma ovelha, a caminho da Judéia.

Jesus perguntou a seus discípulos:
'Por que aquele homem leva consigo uma ovelha?'

Eles responderam:
'Para matá-la e depois comê-la.'

Jesus lhes disse:
'Enquanto a ovelha estiver viva,
ele não a comerá.
Apenas quando a matar
e ela tornar-se um cadáver
é que poderá comê-la.'

Os discípulos disseram:
'Do contrário, ele não será capaz de comê-la.'

Jesus lhes disse:
'Procurem em si mesmos um lugar de repouso,
a fim de que não se tornem cadáveres e sejam comidos.'

Jesus disse:
'Dois repousarão numa cama:
um morrerá
e o outro viverá.'

Desde os tempos mais remotos, o homem ter perguntado inúmeras vezes por que há sofrimento na vida. Se Deus é o Pai, porque há tanto sofrimento? Se Deus é amor e compaixão, por que a existência sofre?

Não há uma resposta satisfatória para isso. Mas se você entender Jesus, entenderá a resposta. O homem sofre porque não existe outra maneira de amadurecer, de crescer. O homem sofre porque apenas através do sofrimento consegue tornar-se mais consciente. A consciência é a chave.

Observe sua própria vida: sempre que está confortável, tranquilo, feliz, a consciência é perdida. Sua vida é uma espécie de sono, você vive como se estivesse hipnotizado, como se estivesse sonambulando; você se movimenta, faz coisas - mas como um sonâmbulo.

É por isso que quando não está sofrendo a religião desaparece da sua vida. Você não vai a templos, isso não faz sentido; você não reza a Deus, para quê? Parece não haver nenhum motivo.

Sempre que está sofrendo, você vai à igreja, seus olhos se movem em direção a Deus, seu coração se move para a oração. Existe alguma coisa oculta no sofrimento que o torna mais consciente de quem é, de por que existe, de para onde está indo. Sua consciência é intensa num momento de sofrimento.

Nada pode ser insignificante neste mundo. Ele é um cosmos, não um caos. É possível que você não o compreenda - isto é outra coisa - porque só conhece os fragmentos, não conhece o todo. Sua experiência de vida é como uma página solta de uma novela: você a lê, mas não faz sentido, porque é apenas um pequeno fragmento, você não conhece a estória toda. Se a conhecesse, essa página seria compreensível, coerente, significativa.

O que é significativo? É o conhecimento do fragmento em relação ao todo; é o relacionamento do fragmento com o Todo. Um louco falando na rua não é significativo. Por quê? Porque é impossível relacionar o que ele fala com alguma outra coisa; sua fala é um fragmento apenas. Mas ele não está falando com ninguém, não tem necessidade, não há ninguém lá com quem falar. Sua fala é fragmentária, faz parte de um grande todo, e é por isso que é incoerente.

As mesmas palavras - exatamente as mesmas palavras - ao serem usadas por um outro homem, têm significado se ele estiver falando com alguém. Por quê? As palavras são as mesmas, as sentenças, os gestos são os mesmos e a um homem você chama de louco e ao outro não. Por quê? Porque há alguém para ouvir; o fragmento não é fragmentário, faz parte de um todo maior - é repleto de significado.

Corte um pedaço de uma tela de Picasso: ela não faz sentido; é só um fragmento e um fragmento é algo morto. Cole-o outra vez à tela e, de repente, o significado aparece. Torna-se coerente, porque agora faz parte de um todo, significa algo para você. Se o homem moderno se sente constantemente sem significado, isto acontece porque Deus tem sido negado- ou esquecido.

Sem Deus, o homem não pode ter significado, porque Deus quer dizer o Todo; o homem é apenas um fragmento. Você é apenas um verso da poesia - sozinho, é apenas um rabisco. No poema completo, seu significado aparece, porque está relacionado com o todo. Lembre-se sempre disso.

Lembro-me de um sonho de Bertrand Russell. Ele era ateu, nunca acreditou em Deus, nunca foi capaz de ver qualquer significado mais amplo que pudesse compreender o Todo. Ele contou o seguinte sonho: uma noite, durante o sono, ouviu alguém que batia à porta. Foi abri-la e viu o velho Deus ali parado.

Não pôde acreditar em seus olhos, porque nunca acreditara em Deus - até mesmo em sonhos, ele lembrava-se disto: "Não acredito em Deus." Mas o Velho parecia ter sido esquecido por todos, abandonado por todos; suas roupas estavam rasgadas, a sujeira havia se juntado em seu rosto e em seu corpo; Ele parecia tão fora de moda - quase como um desenho descolorido, no qual não se consegue ver claramente o que está acontecendo - Russell sentiu muita pena Dele. Então, só para animá-lo, disse: "Entre!" Bateu em suas costas como um amigo e disse: "Anime-se!" Neste momento, Russell acordou e o sonho desapareceu!

Esse é o estado do homem moderno, da mente moderna: Deus está fora de moda. Ou você está contra Ele ou, no máximo, está com pena Dele. Por sentir pena, tenta fazer com que Ele fique alegre, mas não porque Ele seja significativo para você - é apenas um quadro fora de moda, descolorido, inútil, um refugo do passado. Ou Ele está morto, ou mortalmente doente em Seu leito de morte.

Mas se o Todo está morto, como o fragmento pode ter significado? Se o Todo está fora de moda, como a parte pode ser nova, fresca e jovem? Se a árvore está morta como a folha pode achar que está viva? Se ela pensar isso, será simplesmente estúpida. Poderá levar um pouco mais de tempo para a folha morrer, mas se a árvore estiver morta, a folha terá de morrer - já está morrendo.

Se Deus está morto, então o homem não pode viver. E o homem está mortalmente doente, porque sem o Todo o fragmento não nenhum significado - quando tem lampejos de felicidade e não a felicidade de fato - sempre que se sente confortável, à vontade, quando nada o perturba,
você pensa que é o todo.
Isso é uma ilusão.

Quando está sofrendo, de repente, percebe que não é o Todo. Quando está sofrendo, de repente, percebe que não é o que deveria ser, algo está errado, os sapatos apertam. Alguma coisa está errada e alguma transformação é necessária. Daí o valor do sofrimento.
O sofrimento lhe dá consciência, lhe dá o sentimento de que precisa mudar, de que tem de se renovar, renascer. Assim como você é, está sofrendo, por isso alguma coisa tem de ser feita.


Osho, em "A Semente de Mostarda"

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REENCAMINHANDO...

Postado por Kamadon


RESPOSTAS COM SABEDORIA E COMPAIXÃO.

Alguém já disse que não controlamos o mundo, mas que podemos controlar nossa resposta. Quanto à primeira parte desta frase, imagino que não leve muito tempo e esforço para entender que nosso controle do mundo é realmente limitado, embora em nosso dia a dia possamos operar crendo que este controle é amplo e possível, sempre. Se pudéssemos olhar esta questão com cuidado, talvez nos déssemos conta da exata e precisa maneira em que este controle, de modo geral muito limitado, é possível, e abriríamos mão de tentar controlar além deste ponto, evitando sofrimento a nós e ao outro. Poderiamos quem sabe levar a vida de maneira mais leve, sem dar tanta solidez às situações do dia a dia, entendendo-as como de fato são, efêmeras como fumaça e sonhos, insubstanciais. Quem sabe pudéssemos aprender a rir um pouco de nós mesmos, do ridículo a que não raro nos expomos, da perda de dignidade que não raro nos impomos.
Na segunda parte da frase, a situação não é muito diferente. Embora à primeira vista nossa resposta seja um ato soberano e livre, temos respostas mais ou menos programadas, verdadeiros padrões cristalizados, difíceis de mudar, verdadeiras prisões sem grades; além disso, nós as usamos de modo geral inconscientemente, impensadamente, sem dar tempo para refletir como o gesto ou a palavra podem causar danos a nós e ao outro. Pode ser que, aqui também, um olhar cuidadoso começasse a nos dar um pouco mais de precisão acerca do que é possível fazer para evitar sofrimento desnecessário, retardando respostas, descobrindo que sempre há alternativas, para fazermos melhores escolhas.
Esse olhar cuidadoso deveria ser parte de um verdadeiro currículo, em casa, na escola, na igreja. William James diz que isto seria a educação por excelência. Poderíamos chamá-lo de “a arte da atenção plena”, ou de como transformar sua vida em uma obra de arte, mais leve, serena e amorosa.
É um olhar atento, introspectivo, que pode ser aprendido e treinado para, quem sabe pela primeira vez, olharmos para dentro, e entender que o mundo em que vamos viver, a cada segundo, está também determinado por nossa visão de mundo, não raro equivocada, e por nossas respostas.
Basta alguma fé, um pouco de esforço, um mínimo de disciplina, um amigo cuidadoso para nos ajudar nos primeiros passos, e pode ocorrer que, mesmo nas técnicas mais introdutórias de meditação, alguns resultados possam ser colhidos, e dar início a um ciclo virtuoso, que mesmo com altos e baixos, acaba por se instalar definitivamente. Com a mente sob algum controle, podemos nos familiarizar cada vez mais com nossos automatismos danosos e com nossas visões distorcidas. Aprendemos que temos uma tremenda liberdade para escolher o que vamos fazer, o que vamos sentir e o que vamos pensar. Se juntarmos a isso um pouco de cuidado com o outro, uma certa clareza de que nossos sofrimentos são universais, nossa natureza mais essencial será acessada, o humano mais sublime será desobstruído. E certamente brotará. Como diz o Lama Samten, a lucidez se manifestará como um destemor, uma não aflição.
Carlos Ernesto de Oliveira


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APRENDENDO A SILENCIAR A MENTE

Postado por Kamadon


A mente só pode existir em sociedade. Ela é um fenômeno social, pois necessita da presença de outras pessoas. Você não pode sentir raiva quando está sozinho ou, se isso acontecer, se sentirá tolo. Você não poderá sentir triste quando está sozinho, pois não há desculpa para tal. Também não pode se tornar violento é necessário que haja mais alguém por perto. Você não pode falar, não pode continuar tagarelando. Não pode usar a mente, ela não pode funcionar – e quando a mente não pode funcionar, ela se torna ansiosa e preocupada. Ela precisa funcionar, precisa de alguém para se comunicar. A mente é um fenômeno social, um subproduto da sociedade. Não apenas da sociedade moderna, mas de qualquer sociedade.

Livro: Aprendendo a silenciar a mente. Osho. Pag 73.

"O DEUS do Tudo"

Postado por Kamadon

Na nossa atual condição evolutiva, sendo portadores de uma inteligência limitada, somos incapazes de compreender o que é Deus. Por mais que nos esforcemos em medir o absoluto será sempre pelo prisma do que é relativo.
Não há frases na probre linguagem humana que possam exprimi-lo com exatidão, as muitas teorias e definições que conhecemos nos garante no máximo uma visão estreita quando bem interpretadas, tamanha é a infinidade da questão.
Se está fora do nosso alcance compreendê-lo tanto em função da razão, do racíocinio mesquinho possível na matéria. Podemos por outro lado senti-lo mais em função do coração, através do amor, do abandono e da confiança em Deus, do esquecimento de nós mesmos.
Se tivermos a consciência que ele é o que tudo movimenta e tudo que é movimentado, fonte geradora de tudo que existe, já está suficientemente bem sabido. Não necessitando ir além disso para o muito complexo, até pq mesmo que quiséssemos, nos faltam sentidos para perceber o que nos é invisível.
A água que mata a sede, o ar que se respira, a lãmpada que se acende, o alimento que sustenta o corpo. Tudo, sem exceções, tudo emanou de Deus e é parte de Deus, que se doa com profunda generosidade.
Todos os acontecimentos que ocorrem na vida são comandados por Deus, inclusive aqueles que não gostamos, os que julgamos de injustos são verdadeiramente justos e bondosos, pq Deus é a Justiça, e se ele permite que algo aconteça é pq houve necessidade e merecimento, ele o faz por amor a seus filhos e jámais como punição, da a cada um segundo as suas obras práticadas, tudo é para o nosso crescimento. Se ele é por nós, quem será contra nós?
Nos concentremos em ter como objetivo esse sentimento de união com deus, de que tudo é a sua manifestação em ação, não havendo distâncias, mas o reconhecendo em tudo que vibra e vive ao nosso redor, por dentro e por fora de nós.
Nossos juízos negativos sobre as pessoas vão perdendo a força, pq o que são se não meus irmãos, deuses também, merecedores de todo o meu respeito, por mais diferentes que possamos ser.
Todos estamos suscetíveis ao abatimento, o sentimento de fraqueza que com tanta frequência nos ferem. Porém quanto mais entregarmos tudo nas mãos do Pai, tanto menos as situações nos causaram perturbações, tenha firme confiança.
Ele não espera nada que não seja que a nossa alma esteja desnuda de todo egoísmo e interesse pessoal, de todo desejo frívolo, para isso nos oferece os meios a todo instante.

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A VOZ

Postado por Kamadon

Faz o que a tua intuição te diz. Aprende a perceber onde é que a
tua intuição te leva. Ela é o grande vento da tua vida. Ela é a voz,
é o comando, ela sabe o que é bom para ti.

E quando todos pensarem que enlouqueceste, que já não
controlas nada, que já não tens objectivos; quando pensarem
que entregaste os pontos, que já não resistes e quando
todos pensarem que estás a fazer tudo ao contrário, vais
sentir uma luz a crescer dentro do teu peito.

E essa luz é tão forte, tão poderosa, essa luz é tão concreta
e consciente, essa luz é tão própria tua, que talvez pela primeira
vez na tua vida vais compreender o que é ser feliz.


O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado

A MORTE

Postado por Kamadon

O DIA DOS MORTOS É DIA O 02 DE NOVEMBRO.
Dia em que nos sentimos tão pequenos, meio como quem cai da mudança, porque Morte é mudança.Sentimos saudades, choramos e lembranças
muitas lembranças afloram em nossa mente.E aí perguntamos: Você tem medo da morte?

Morte!

Quem tem medo da "morte"?
O que é a" morte "?

"Morte" é uma passagem,
passagem para uma outra vida,
vida igual a esta vida,
mas vivida em outra estalagem.

Se " morte" é mudança . . .
por que termos medo?

O medo se aplica, para aqueles
que nada até agora conhecem,
das vidas e muitas vidas
que ora e sempre se seguem.

O medo é algo que se sente,
por alguma coisa desconhecida,
sem confiança Naquele que guia,
nossa vida e nossa mente.

Afigura-se a "Morte "
Como um grande carrasco
De nossos sentimentos profundos,
Pelos nossos irmãos do mundo.

Entes queridos que partiram
Entes que irão partir
Eis que ela não deixa
A ninguém sem partir.

Por isso é bom se conformar
E abrir bem os olhos,
Para aquilo que tens a fazer
Nesta etapa, não deixe amanhecer.

Que tudo se realize,
Conforme os preceitos morais,
Os ensinamentos de Cristo,
Para não morrer mis.

Como seria bom,
Se pudessem entender
Profundamente,
O sentido da vida,
Pois,
A morte afigurar-se-ia
Como um grande alento,
A vitória, de uma vida!

A VIDA EXISTE NO EXISTIR

Postado por Kamadon

A vida existe no viver


Uma história dos hassídicos:
Quando o Rabbi Birnham estava em seu leito de morte, sua esposa explodiu em lágrimas.
Ele disse: "Por que você está chorando? Toda a minha vida foi apenas para que eu pudesse aprender a morrer".
A vida existe no viver. Ela não é uma coisa, é um processo. Não há nenhum modo de alcançar a vida exceto estando-se vivo, fluindo, movendo-se com ela.

Se você está buscando o sentido da vida em algum dogma, em alguma filosofia, em alguma teologia, esse é o caminho certo para perder-se a vida e seu significado, ambos.


Osho, em "Vida, Amor e Riso"


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Visão divina

Postado por Kamadon

A visão beatífica da beleza divina é o conhecimento, digamos, do Intervalo Puro, da relação harmoniosa além dos objetos a que ela diz respeito.

Um exemplo material da beleza-em-si-mesma é o céu sem nuvens do anoitecer, que achamos inexprimivelmente amável, embora ele não possua nenhuma ordenação de arranjo, já que não há partes distintas a serem harmonizadas.

Achamos belo porque isso é um emblema da infinita Clara Luz da Vacuidade.

Chegamos ao conhecimento desse Intervalo Puro apenas quando aprendemos a matar o apego às criaturas, acima de tudo a nós mesmos.

Aldous Huxley, em “Seven Meditations”
(do livro “Huxley and God – Essays on Religious Experience”)

Desejo e impermanência

Postado por Kamadon

Talvez fosse melhor se a vida não trouxesse mudança — se pudéssemos confiar em que ela nos proporcionará felicidade duradoura.

Mas, se isso não é verdadeiro, uma compreensão calma e clara do que é verdadeiro — nenhuma condição é permanente ou confiável — enfraqueceria o ponto pelo qual o desejo nos agarra.

O sofrimento pode desvanecer-se no despertar, devido ao absurdo dos pressupostos que o sustentam. Sem reprimi-lo ou negá-lo, pode-se renunciar ao sofrimento do mesmo modo como uma criança renuncia a um castelo de areia: não reprimindo o desejo de construí-lo mas desviando-se de um esforço que já não desperta nenhum interesse.

Stephen Batchelor
“Budismo sem crenças”