sábado, 21 de novembro de 2009

"Anjo feiticeiro de asas negras"


Postado por Kamadon

Planando minhas negras asas no vento me envolvo nas trevas como se fosse véu, calcando entre densas nuvens escuras, observo a sombra das minhas asas sob águas tenebrosas no esplendor do céu trovejante.Relâmpagos iluminam aninhar que angustia na face lúcida da minha alma. Ao meu redor bruma se ergue, sob meu rastro florescem rosa que sangram em escarlate, sou sentinela da noite e meu veneno mordaz sob gume da minha espada.
Dia e noite só me alimento de lágrima, minha lamina recair dia após dia sob corações e espargir tristeza.Os obscuros malsãos cobriram meu corpo como manto em perfeita vestir proteger-me como armadura, o temor e para mim como escudo, imponho minha presença no calvário no vale dos esquecidos, onde descansam o sepulcro dos mortos.Meu canto é como nênia que imunda ouvidos, como ondas de um mar revolto, meu mórbido canto desperta meus servos para trava uma guerra ímpia.Sou o frio congelante que fustigar as almas atormentadas, exalo um perfume lúgubre.

(Autor Desconhecido)

"Asas"


Postado por Kamadon


Muito tempo atrás... depois do mundo ser criado e da vida completá-lo, houve um dia, numa tarde de céu azul e calor ameno um encontro entre Deus e um de seus anjos.
Contam que Deus estava sentado, calado, sob a sombra de um pé de jabuticaba.
Lentamente Ele colhia uma ou outra fruta, saboreava sua criação negra e adocicada.

Fechava os olhos e pensava...
Permitia-se um sorriso piedoso
Mantinha seu olhar complacente.
Foi então que, das nuvens, um de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direção...
Tinha asas lindas, brancas, imaculadas.

Ajoelhou-se aos pés de Deus e falou:
- Senhor, visitei sua criação como pediu,
fui a todos os cantos.
Estive no sul, no norte, no leste e oeste,
vi e fiz parte de todas as coisas...
Observei cada uma de suas crianças humanas,
e por ter visto, vim até o Senhor para entender o porque...
Por que cada uma das pessoas sobre a terra tem apenas uma asa?
Nós anjos, temos duas...
Podemos ir até o amor que o Senhor representa sempre que desejarmos.
Podemos voar para a liberdade sempre que quisermos
Mas o humano, com sua única asa, não pode voar
Não podem voar com apenas uma asa...
Deus na brandura dos gestos, respondeu pacientemente ao
seu anjo:
"Sim, eu sei disso.
Sei que fiz os humanos com apenas uma asa"
Intrigado com a consciência absoluta de seu Senhor, o anjo queria entender e perguntou:
"Mas porque o Senhor deu aos homens apenas uma asa quando são necessárias duas para poder voar, para poder ser livre?"
Conhecedor de todas as respostas, Deus não teve pressa de falar...
Comeu outra jabuticaba e então respondeu:
" Eles podem voar sim, meu anjo
Dei aos humanos apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor que Eu ou vocês, meus arcanjos...
Para voar, meu amigo, você precisa de suas duas asas...
Embora livre, sempre estará sozinho.
Talvez da mesma maneira que Eu...
Mas os humanos...
Os humanos com sua única asa precisarão sempre dar as mãos para alguém a fim de terem suas duas asas.
Cada um deles tem na verdade, um par de asas, uma outra asa, em algum lugar do mundo que completa o par,
assim eles aprenderão a respeitar-se, pois ao quebrar a única asa de outra pessoa podem estar acabando com suas próprias chances de voar.
Assim meu anjo, eles aprenderão a amar verdadeiramente outra pessoa...
aprenderão que somente permitindo-se amar, eles poderão voar.
Tocando a mão de outra pessoa, em um abraço afetuoso, sincero, eles poderão encontrar a asa que lhes falta e poderão finalmente voar.
Somente através do amor irão chegar até onde estou... assim como você meu anjo, e eles nunca estarão sozinhos, quando forem voar".

Deus silenciou em seu sorriso.

O anjo compreendeu o que não precisava ser dito. Que possamos encontrar a nossa outra asa, para podermos voar!


(Autor desconhecido)

"Lendas Urbanas dos Comerciais de TV"


Postado por Kamadon

:: Lendas Urbanas dos Comerciais de TV Dias atrás fui visitar um lar para idosos, localizado no bairro Sítio Cercado, com meus amigos aqui em Curitiba. Lá, coincidentemente, encontrei meu ex – professor da matéria chamada Linguagem da Propaganda. Papo vai e papo vem este mestre revelou – me algumas lendas urbanas de comerciais, como ele autorizou – me colocar estes causos na Internet, irei citá–los abaixo: Primeiro Cowboy dos Cigarros Marlboro: No final dos anos setenta, um modelo muito bonito foi convidado para fazer a propaganda desta marca de cigarros. O primeiro comercial fez tanto sucesso que este ator trabalhou para este produto até o final dos anos oitenta. Numa entrevista o próprio modelo confessou que passou a ter uma compulsão de fumar maior a partir da sua primeira propaganda. O problema é que no começo dos anos noventa, este ator ficou doente e foi constatado que ele estava com câncer. Na época surgiu a lenda de que ele contratou uma rezadeira para curá-lo desta enfermidade. Mas esta curandeira disse que o câncer foi uma espécie de castigo divino. Pois como o moço fez uma série de comerciais para uma marca de cigarro ele induziu, inconscientemente, várias pessoas a fumarem e, por conseqüência, adquirirem câncer. Naquela época a benzedeira constatou que o ator tinha pesadelos constantes com almas que fumavam. Em meados dos anos noventa este modelo faleceu com os pulmões, totalmente, podres. Meu Pai Dirige um Caminhão da Coca – Cola: Sabe aquele comercial em que um garoto humilde lê sua redação, em sala de aula, para a professora e no final ele diz: “- Meu pai dirige um caminhão...”. - Mas não é qualquer caminhão... - É um caminhão da Coca–Cola!” Este não é um comercial atual, pois é regravação de uma propaganda dos anos setenta, que tem sua verdadeira origem no mundo real. A lenda é esta: Era uma vez um menino carente que era bolsista de uma escola particular. Um certo dia, a professora passou como tarefa escrever uma redação para o dia dos pais, cujo tema era “A Profissão do Meu Papai”. As crianças daquela turma escreveram textos que falavam sobre os trabalhos dos seus pais. Como tratava – se de uma instituição particular saíram redações que falavam sobre profissões de elites: médicos, advogados, engenheiros, dentistas, empresários e arquitetos. Porém o texto premiado foi o do garoto bolsista e a parte de que mais a professora gostou foi esta: “- Meu pai dirige um caminhão...”. - Mas não é qualquer caminhão... - É um caminhão da Coca – Cola! - Ele leva as garrafas para um lugar mágico... “ A professora ficou encantada com este texto e mandou a redação para a fábrica de refrigerantes, que acabou aproveitando o artigo num comercial. Os anos se passaram, o menino cresceu, virou caminhoneiro e faleceu num acidente de trânsito. Bichinhos de Pelúcia da Parmalat No início dos anos noventa a Parmalat lançou uma campanha publicitária, onde crianças apareciam vestidas de filhotes de mamíferos. Nesta época, também, houve uma estratégia de marketing onde o consumidor trocava códigos de barras dos produtos por bichinhos de pelúcia. Reza a lenda que os publicitários desejavam que fossem treze crianças representando treze mamíferos. Mas uma numerologia afirmou que este número traria azar, principalmente, para a décima terceira criança e que o algarismo ideal seria o doze. Afinal este era o número dos discípulos de Cristo. Mesmo assim os marketeiros continuaram com o número treze. Algum tempo depois surgiu o boato que a décima terceira criança, que representava o rinoceronte, faleceu. O Fortificante Nos anos setenta, na cidade do Rio de Janeiro, uma modelo loira chamada Cláudia e sua irmã morena chamada Daniela foram convidadas para fazer um comercial de um fortificante. O cenário do comercial era este: as duas irmãs faziam papel de lavradoras saudáveis trabalhando na roça. Quando, de repente, elas avistaram um homem musculoso que não conseguia pegar na enxada. A loira tirou o fortificante do avental, levou até o rapaz e falou: - Você precisa deste fortificante... - Ele é o melhor que existe! - Se for mentira quero morrer amanhã! Assim o moço experimentou o produto e começou a trabalhar sem problemas. No dia seguinte, Cláudia foi com seu ex – namorado a uma discoteca. De madrugada, na volta, os dois começaram a discutir dentro do carro. Até que o automóvel parou perto da Pedra da Gávea. O rapaz matou a loira e jogou o seu corpo em direção à famosa pedra. Este assassinato ficou conhecido, na época, como: o crime da pedra da Gávea. Reza a lenda que toda à noite de Lua cheia o fantasma de Cláudia aparece naquele local. Caneta Bic Em 1985 o ator e cantor Rafael Ilha fez um comercial para as canetas Bic. A cena foi a seguinte: Uma prova estava preste a começar, mas a colega do garoto percebeu que não tinha caneta em seu material. Então o menino jogou uma caneta Big para esta amiga. Em 1986 Rafael virou vocalista de uma banda chamada Polegar, graças a sua participação neste comercial. Em meados dos anos noventa este cantor passou a ter problemas com dependência química. No meio de uma crise, Rafael acabou engolindo uma caneta Bic que dificultou sua respiração. Então o rapaz foi levado ao hospital e por pouco não acabou perdendo a vida com a mesma caneta que o levou para a fama. Observação: Não há nada que prove que as lendas acima são verdadeiras. Afinal lendas são sempre boatos, com uma pitada de verdade.