sábado, 21 de novembro de 2009

"Lendas Urbanas dos Comerciais de TV"


Postado por Kamadon

:: Lendas Urbanas dos Comerciais de TV Dias atrás fui visitar um lar para idosos, localizado no bairro Sítio Cercado, com meus amigos aqui em Curitiba. Lá, coincidentemente, encontrei meu ex – professor da matéria chamada Linguagem da Propaganda. Papo vai e papo vem este mestre revelou – me algumas lendas urbanas de comerciais, como ele autorizou – me colocar estes causos na Internet, irei citá–los abaixo: Primeiro Cowboy dos Cigarros Marlboro: No final dos anos setenta, um modelo muito bonito foi convidado para fazer a propaganda desta marca de cigarros. O primeiro comercial fez tanto sucesso que este ator trabalhou para este produto até o final dos anos oitenta. Numa entrevista o próprio modelo confessou que passou a ter uma compulsão de fumar maior a partir da sua primeira propaganda. O problema é que no começo dos anos noventa, este ator ficou doente e foi constatado que ele estava com câncer. Na época surgiu a lenda de que ele contratou uma rezadeira para curá-lo desta enfermidade. Mas esta curandeira disse que o câncer foi uma espécie de castigo divino. Pois como o moço fez uma série de comerciais para uma marca de cigarro ele induziu, inconscientemente, várias pessoas a fumarem e, por conseqüência, adquirirem câncer. Naquela época a benzedeira constatou que o ator tinha pesadelos constantes com almas que fumavam. Em meados dos anos noventa este modelo faleceu com os pulmões, totalmente, podres. Meu Pai Dirige um Caminhão da Coca – Cola: Sabe aquele comercial em que um garoto humilde lê sua redação, em sala de aula, para a professora e no final ele diz: “- Meu pai dirige um caminhão...”. - Mas não é qualquer caminhão... - É um caminhão da Coca–Cola!” Este não é um comercial atual, pois é regravação de uma propaganda dos anos setenta, que tem sua verdadeira origem no mundo real. A lenda é esta: Era uma vez um menino carente que era bolsista de uma escola particular. Um certo dia, a professora passou como tarefa escrever uma redação para o dia dos pais, cujo tema era “A Profissão do Meu Papai”. As crianças daquela turma escreveram textos que falavam sobre os trabalhos dos seus pais. Como tratava – se de uma instituição particular saíram redações que falavam sobre profissões de elites: médicos, advogados, engenheiros, dentistas, empresários e arquitetos. Porém o texto premiado foi o do garoto bolsista e a parte de que mais a professora gostou foi esta: “- Meu pai dirige um caminhão...”. - Mas não é qualquer caminhão... - É um caminhão da Coca – Cola! - Ele leva as garrafas para um lugar mágico... “ A professora ficou encantada com este texto e mandou a redação para a fábrica de refrigerantes, que acabou aproveitando o artigo num comercial. Os anos se passaram, o menino cresceu, virou caminhoneiro e faleceu num acidente de trânsito. Bichinhos de Pelúcia da Parmalat No início dos anos noventa a Parmalat lançou uma campanha publicitária, onde crianças apareciam vestidas de filhotes de mamíferos. Nesta época, também, houve uma estratégia de marketing onde o consumidor trocava códigos de barras dos produtos por bichinhos de pelúcia. Reza a lenda que os publicitários desejavam que fossem treze crianças representando treze mamíferos. Mas uma numerologia afirmou que este número traria azar, principalmente, para a décima terceira criança e que o algarismo ideal seria o doze. Afinal este era o número dos discípulos de Cristo. Mesmo assim os marketeiros continuaram com o número treze. Algum tempo depois surgiu o boato que a décima terceira criança, que representava o rinoceronte, faleceu. O Fortificante Nos anos setenta, na cidade do Rio de Janeiro, uma modelo loira chamada Cláudia e sua irmã morena chamada Daniela foram convidadas para fazer um comercial de um fortificante. O cenário do comercial era este: as duas irmãs faziam papel de lavradoras saudáveis trabalhando na roça. Quando, de repente, elas avistaram um homem musculoso que não conseguia pegar na enxada. A loira tirou o fortificante do avental, levou até o rapaz e falou: - Você precisa deste fortificante... - Ele é o melhor que existe! - Se for mentira quero morrer amanhã! Assim o moço experimentou o produto e começou a trabalhar sem problemas. No dia seguinte, Cláudia foi com seu ex – namorado a uma discoteca. De madrugada, na volta, os dois começaram a discutir dentro do carro. Até que o automóvel parou perto da Pedra da Gávea. O rapaz matou a loira e jogou o seu corpo em direção à famosa pedra. Este assassinato ficou conhecido, na época, como: o crime da pedra da Gávea. Reza a lenda que toda à noite de Lua cheia o fantasma de Cláudia aparece naquele local. Caneta Bic Em 1985 o ator e cantor Rafael Ilha fez um comercial para as canetas Bic. A cena foi a seguinte: Uma prova estava preste a começar, mas a colega do garoto percebeu que não tinha caneta em seu material. Então o menino jogou uma caneta Big para esta amiga. Em 1986 Rafael virou vocalista de uma banda chamada Polegar, graças a sua participação neste comercial. Em meados dos anos noventa este cantor passou a ter problemas com dependência química. No meio de uma crise, Rafael acabou engolindo uma caneta Bic que dificultou sua respiração. Então o rapaz foi levado ao hospital e por pouco não acabou perdendo a vida com a mesma caneta que o levou para a fama. Observação: Não há nada que prove que as lendas acima são verdadeiras. Afinal lendas são sempre boatos, com uma pitada de verdade.

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