quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pensamento do dia 17 de fevereiro

Postado por Kamadon

"Quem pode negar que o dinheiro é uma das principais preocupações dos seres
humanos? Por um lado é natural, pois ele lhes dá os meios de subsistência,
mas o perigo é que o pensamento do dinheiro acabe por obscurecê-los. E não
vendo mais as boas qualidades dos outros, tornem-se exigentes, duros,
cruéis. A única coisa que conta é tirar proveito.
Mas também não é bom ser absolutamente indiferente ao dinheiro. Todos
aqueles que acham que, para serem espiritualistas, deve-se viver sem
preocupações materiais tornam-se, na realidade, fardos, parasitas para a
sociedade. Enquanto estivermos na Terra e as coisas forem organizadas desse
modo, precisamos de dinheiro. Talvez, no futuro, possa-se suprimi-lo e
substituí-lo pelo amor. Sim, pois o amor é uma moeda que supera todas as
outras. A humanidade, porém, ainda não conseguiu aceitar essa moeda, e como
o dinheiro ainda terá valor por um certo tempo, é preciso aprender a
considerá-lo corretamente para jamais cair nas suas armadilhas."

Reabastecimento energético

Postado por Kamadon

"Sentir é uma coisa, pensar é outra. Mas, muitas vezes, a sensação
influencia o pensamento. Pode ser que vocês se sintam cansados, e isso não
tem nada de anormal. Mas eis que essa sensação desencadeia, em vocês,
pensamentos e sentimentos de desânimo, de tristeza, de desespero. Nesses
momentos, é o pensamento que deve agir sobre a sensação: mesmo que não se
possa vencê-la, ele deve estar presente como uma luz, como um farol à
distância. O pensamento lhes diz que podem se erguer. Então, apesar do seu
abatimento e do seu cansaço, é ao pensamento que devem confiar e não nas
suas sensações.
Não tem mais nenhuma gota de energia no seu reservatório? Lembrem-se de que
o reservatório cósmico está sempre cheio, e é lá que devem ir recarregar-se,
através do pensamento. O pensamento também serve para isso: apenas poucas
gotas captadas nesse reservatório de energias, e a chama da sua lâmpada, que
estava se apagando, brilha novamente."

Pensamento

Postado por Kamadon

"O discípulo sempre espera uma visita – a de uma entidade espiritual, de um
enviado do Céu – e, como espera, todos os seus centros sutis entram em
atividade. Ele sabe que uma grande força reside na espera: é ela que o
mantém desperto para que, quando os visitantes cheguem, ele esteja pronto
para lhes abrir a sua alma e o seu espírito.
Até Jesus salienta a força da espera na passagem do Evangelho onde diz aos
seus discípulos: «Sede semelhantes aos homens que esperam que o seu amo
retorne das bodas, para lhe abrir a porta quando ele bater. Bem-aventurados
os servidores cujo amo, ao chegar, encontrá-los despertos! Em verdade lhes
digo, ele chegará, os convidará para se sentarem à mesa, e se aproximará
para servi-los». É isso: os servidores que ficaram despertos esperando a
chegada do seu amo, não só são convidados por ele para a sua mesa, como é o
próprio senhor quem os serve."

Antes de dormir; Anarquia; À espera da visita celeste

Postado por Kamadon

"É à noite, durante o sono, que vocês encontram as condições favoráveis para
se instruírem no mundo invisível. E mesmo que não tenham nenhuma lembrança
precisa do que aprenderam, às vezes, podem sentir que alguns elementos novos
foram acrescentados à sua compreensão das coisas.
Cada dia é uma nova existência. Vocês nascem para o mundo a cada manhã, e
deixam o mundo a cada noite. É importante viver bem o último momento do seu
dia, pois esse momento prepara as condições para o dia seguinte. Não importa
o dia que tiveram, no momento de dormir, esforcem-se para afastar tudo o que
puder obscurecer a sua consciência. Apelem aos melhores pensamentos e aos
melhores sentimentos para que eles os acompanhem na viagem sagrada que farão
ao outro mundo. Na manhã seguinte vocês entrarão no novo dia com sensações
de luz, de paz e de alegria."

"Para agir corretamente todos os dias, é importante vigiar a importância que
se dá ao sentimento e ao pensamento. Observem-se: em quantos casos são os
sentimentos, as paixões e os instintos que comandam, enquanto o pensamento
fica à parte e deixa seguir. Ou então, se ele intervém, é para fornecer às
paixões os meios para alcançar os seus objetivos. Pois bem, a isso se chama
viver na anarquia. Quando o pensamento não representa o seu papel, isto é,
quando não se esforça para dominar os sentimentos e os desejos, é a
anarquia.
Vocês nunca se perguntaram por que a Inteligência Cósmica colocou a cabeça
no topo do nosso corpo e o coração um pouco mais embaixo? É exatamente como
em um navio: no alto, está o capitão, e as máquinas embaixo. As máquinas
fazem o navio avançar, mas é o capitão quem decide a direção. Nós também
temos um motor, ou seja, o coração, que faz o nosso navio se mover. Mas
aonde irá o coração se não for orientado pela cabeça, isto é, pelo capitão
lá no alto, que observa e dá ordens para que o navio chegue bem ao porto?"


"O discípulo sempre espera uma visita – a de uma entidade espiritual, de um
enviado do Céu – e, como espera, todos os seus centros sutis entram em
atividade. Ele sabe que uma grande força reside na espera: é ela que o
mantém desperto para que, quando os visitantes cheguem, ele esteja pronto
para lhes abrir a sua alma e o seu espírito.
Até Jesus salienta a força da espera na passagem do Evangelho onde diz aos
seus discípulos: «Sede semelhantes aos homens que esperam que o seu amo
retorne das bodas, para lhe abrir a porta quando ele bater. Bem-aventurados
os servidores cujo amo, ao chegar, encontrá-los despertos! Em verdade lhes
digo, ele chegará, os convidará para se sentarem à mesa, e se aproximará
para servi-los». É isso: os servidores que ficaram despertos esperando a
chegada do seu amo, não só são convidados por ele para a sua mesa, como é o
próprio senhor quem os serve."

MANIFESTAÇÕES ESPIRITUAIS

Postado por Kamadon

RETIRADO DO ESTUDO UNIDADE – CAP. 01 – VERS.10


10. Eu sou este Um onipresente, ilimitado pelo espaço: como posso ver o Atma (Eu) manifesto ou imanifesto?
Você é Um com Deus. Como pode, então, sendo já espiritual, uno, criar dualidades e viver o dual? Este tem sido o tema constante de todo nosso estudo e estamos conversando sobre este aspecto ao longo de todo trabalho.

Agora, continuando nossa conversa que é presidida por Dattatreya através dos seus ensinamentos, entres os dualismos, o mestre nos fala da manifestação espiritual. Vamos abordar este assunto.

O que é para o ser humanizado uma manifestação do espiritual? A palavra manifestar nos leva a entender que para o ser humanizado a manifestação espiritual acontece quando ele, através dos sentidos do corpo, percebe algo espiritual, não material. Enquanto esta percepção não existir, o espiritual estará, então, não manifesto.

Ocorre, porém, que como já vimos, todas as percepções são analisados pelo ego que determina um valor para aquilo que é percebido. Portanto, manifestação espiritual seria o conhecimento do espiritual pela lógica utilizada pelo ego.

Portanto, hoje, a ‘manifestação espiritual’ para os seres humanizados ocorre quando se ‘compreende’ o que está acontecendo e a não manifestação quando o ego não pode criar realidades para as coisas espirituais.

Este procedimento, no entanto, é, mesmo pelos padrões terrenos ilógico. Como pode os seres humanizados, que apenas percebem o reflexo das coisas espirituais, quererem definir aquilo que não conhece? Como Salomão também já nos ensinou neste trabalho, ninguém pode fazer contas quando faltam os números – Eclesiastes – Capítulo 1 – Versículo 15.

Aquele que consegue alcançar a evolução espiritual não manifesta ou mundo espiritual, ou seja, não busca compreender as coisas espirituais através do conhecimento humano. Ele não tenta entender as coisas do Universo comparando-as com as terrestres porque sabe que estas são apenas reflexos daquelas e não vice-versa. Mas, também não busca entender as coisas espirituais pela própria realidade delas, porque sabe que lhe faltam conhecimentos para tanto.

Vamos dar um exemplo. Em “O Livro dos Espíritos” existe a seguinte pergunta (27 a): “Esse fluido será o que designamos pelo nome de eletricidade? Dissemos que ele é suscetível de inúmeras combinações. O que chamais fluído elétrico, fluído magnético, são modificações do fluído universal, que não é propriamente falando, senão matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar independente”.

O Espírito da Verdade estava falando do fluído cósmico universal, do elemento básico do universo. Kardec, para querer entender materialmente (manifestar) este elemento universal o comparou à eletricidade, que era, à época, a maior descoberta no campo energético. O Espírito da Verdade, então, mostra que o fluído elétrico é uma miragem, um reflexo do fluído universal.

Apesar deste ensinamento, até hoje existem seres humanizados que querem dizer o que é a energia universal. Em seus raciocínios iludidos criam formas para estas energias e lutam entre si para dizer que a forma que ele vê e conhece é a certa e não a do próximo. Este é o mundo espiritual dualista que não deixa o ser alcançar a Unidade.

“Existe um fluído cósmico universal? Deve existir, não sei. Como ele é? Não faço a mínima idéia”. Esta é a forma de ‘viver’ daquele que consegue a Unidade com Deus, com o Atma, com o Universo.

Este ser já é Um, mesmo que não saiba definir materialmente a que está unido. Ele vive a Unidade mesmo sem entender com que: não está em busca de se unir a nada.

Neste ensinamento está contido um ponto importante da elevação espiritual que estamos conversando há muito tempo. O espírito que encarna no mundo de provas e expiações é simples e pronto, ou seja, ele é puro e possui todo conhecimento.

Deus não poderia criar ninguém ‘capenga’, ‘idiota’. Você já é tudo o que poderia ser e já tem dentro de você tudo o que pode conhecer. Não consegue acessar a estas informações porque está preso nas ilusões, no maya, no conhecimento material.

Isto ocorre porque você não se assume como espírito que é e vive a ilusão, o maya, de ser um ser humano. Você não assume que é simplesmente uma gota d’água no oceano, mas quer ser o próprio oceano.

Na hora que você compreender isto, ao invés de lutar para ser alguma coisa (compreender o mundo), lutará para deixar de ser o que imagina ser. Neste momento vai encontrar tudo o que precisa dentro de você mesmo.

Este lutar para ser o que você já é que eu falo trata-se do fim da compreensão de qualquer coisa seja ela material ou espiritual. É você se entregar ao universo sem determinar valores para ele. Para isto é preciso jogar fora tudo que sabe para surgir de aquilo que você já é.

Qual é a diferença entre o livre arbítrio e a Liberdade?

Postado por Kamadon

Pergunta: qual é a diferença entre o livre arbítrio e a Liberdade?
O livre arbítrio pertence à dualidade. Ele é Ilusão. A Liberdade é Ação de Graça. Ela tem sido, parece-me, desenvolvida muito longamente, tanto por Anael como pelo Arcanjo Uriel. A personalidade glorifica-se de seu livre arbítrio. O livre arbítrio consistiria em considerá-los como Livres para ir de um ponto a outro, mas em sua prisão e em jamais sair. A Liberdade é estar fora da prisão e não estar limitado por nenhum muro e nenhum estado e nenhuma forma. A Liberdade é Graça. O livre arbítrio é dualidade e limitação onde o contexto é conhecido. E vocês não podem sair do contexto, o que quer que façam. Vocês não podem ser Livres e o pretender com o livre arbítrio. Vocês não podem estar no livre arbítrio e pretender a Liberdade. É um ou outro. A única coisa da qual nós falamos todos, desde as Núpcias Celestes, uns como os outros, é de Liberdade e não de livre arbítrio, se não no seu lado, justamente, restritivo, limitante e aprisionante.

Vontade

Postado por Kamadon

"De uma forma ou de outra, todos sofrem uma ocupação: intrusos instalaram-se
em vocês. Sim, todos os hábitos danosos à sua saúde física e psíquica são
intrusos. Portanto, são inúmeros os ocupantes que o homem deve enfrentar, ou
seja, todos os impulsos instintivos pelos quais é importunado: o ciúme, a
cólera, o rancor, a inveja, a gula, a sensualidade, o orgulho, a vaidade
etc.
Mas de todos os ocupantes possíveis, o mais perigoso é, certamente, a
preguiça. Por quê? Porque ela se agarra à vontade. A pessoa compreende
aquilo que deve fazer, sente que precisaria fazer, mas falta a vontade. E
como a vontade é o ponto de partida de toda decisão, as forças vivas é que
são atingidas. Mas no dia em que o intelecto tiver realmente compreendido o
que é belo e bom, e o coração o desejar, a vontade será obrigada a
segui-los. Então, é a libertação!"

APRENDENDO A SILENCIAR A MENTE

Postado por Kamdon

ENCONTRE TEMPO APENAS PARA SER




Meditação é sentar-se sem fazer nada — não usar seu corpo nem sua mente. Se você começar a fazer alguma coisa, ou você entrará em estado contemplativo ou estará concentrado ou executará uma ação — de toda forma, estará movendo-se para fora de seu centro.
Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isso é meditação. Não é possível fazê-la, não é possível praticá-la. É preciso compreendê-la.

Sempre que você conseguir, pare todo o resto e encontre tempo para apenas ser. Pensar também é fazer, concentrar-se também é fazer, contemplação é fazer. Mesmo que seja um único momento em que você não esteja fazendo nada e esteja apenas em seu centro, completamente relaxado, isso é meditação.

E quando você pegar o jeito, poderá ficar nesse estado por quanto tempo quiser. Com o tempo, poderá ficar nesse estado durante as 24 horas do dia.

Após ter experimentado esse estado de tranquilidade, então, aos poucos, você começará a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não seja perturbado. Essa é a segunda parte da meditação. Primeiro, aprender a simplesmente ser, depois aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar banho, mas sempre mantendo-se no centro. Depois você poderá fazer coisas mais complexas.

Por exemplo, estou me dirigindo a você, mas minha meditação não foi perturbada. Posso continuar falando, mas em meu centro não há sequer um ruído. Há apenas silêncio, silêncio absoluto.

Então a meditação não é contra a ação.

Sua vida continua e, na verdade, torna-se mais intensa, mais cheia de alegria, com maior clareza, mais visão e mais criatividade. Ainda assim, você está nas nuvens, um observador nas montanhas, apenas vendo o que ocorre a seu redor.

Você não é aquele que faz, mas sim o que observa.

Para quem você abre a sua morada?; Versatilida

Postado por Kamadon

"Vocês estão fazendo alguma coisa e, de repente, sentem uma sensação de
escuridão, de vazio, de solidão, que os enche de angústia... Saibam que um
intruso está procurando introduzir-se em vocês; ou é a sua consciência que,
viajando, perdeu-se em uma região hostil... pois isso também pode acontecer
para qualquer um.
Quando sentirem tal sensação, não fiquem sem fazer nada: reajam, pois essa
sensação é como uma porta aberta para acontecimentos muito mais graves que
se seguirão automaticamente. Lancem imediatamente um olhar para dentro de
vocês a fim de compreenderem o que os levou até ali. Depois, através da
oração e da meditação, procurem reencontrar o caminho que os levará para os
espíritos da luz e da paz, e digam a esses espíritos que vocês querem abrir
a sua morada somente para eles."

"O que caracteriza a vida é o fato dela nunca ser a mesma: a vida corre,
circula e se transforma, deslocando os seres e as coisas. Hoje vocês tinham
um problema para resolver e conseguiram empregando determinado método. Mas
eis que amanhã outro evento se apresenta e vocês não podem lidar com ele
utilizando os mesmos métodos, e mantendo a mesma atitude do dia anterior:
são obrigados a se adaptar à nova situação.
É assim: a vida sempre lhes apresentará problemas diferentes para resolver,
e cada um pedirá uma solução particular. Ontem, por exemplo, a solução
consistia em um gesto de bondade, de generosidade. Hoje, porém, vocês têm
outro problema para resolver e, desta vez, será o raciocínio, a firmeza ou
até a obstinação quem os ajudará. Em outra situação será a indiferença ou a
vontade de esquecer... Então, procurem se adequar à situação de cada dia."

O Advogado do diabo

Postado por Kamadon

Qual é a função primordial do advogado: defender uma causa, não importa qual seja essa causa. O advogado entra na sua vida e começa a determinar as suas ações, suas palavras, seus limites, seus pensamentos, seus objetivos, enfim, ele vai dizer o que é certo e o que é errado em todas as áreas da sua vida e você vai acreditar e seguir todos os conselhos que ele te der. Com o passar do tempo você se confunde com ele, você começa a pensar como ele, vai agir exatamente como ele te ensinou, e você vai perder a autonomia de si mesmo, enfim o advogado vai te representar por toda a sua vida e cada vez mais, vai te convencer que sem ele você estará sem estrutura para seguir adiante na sua caminhada. Ele vai posar como você, vai tomar o seu lugar no mundo e quem vai pagar a conta é você.
Qual é a especialidade do advogado, isolar você do mundo, separar você do outro, criar sofrimentos que vão surgir da separação e acusar o outro de todos os sofrimentos que virão com esta ação dele. Aí então o outro se torna o seu inimigo, ele te fez acreditar que o outro é quem tem nas mãos o teu destino, aí então o palco de atuação dele se expande, fica então estabelecido o palco de atuação da sua vida.
E porque a gente vai acreditar nele? Por que será que ficamos dependentes de um advogado, e mais, porque a gente acha até que ele merece tanta confiança assim? -Porque a gente não atenta a ele, a falta de atenção gera essa identificação com o advogado. E com ele nos representando, quem vai estar sempre presente é ele, o que ele vai nos roubar de mais precioso: a nossa presença. Nunca estamos presentes em nada, quem sempre está no nosso lugar? Quem esta tomando o direito de viver cada momento da nossa vida, quem nunca vive o que acontece e sempre esta dizendo que este momento não é completo, que a vida que estamos vivendo nunca é boa o suficiente, quem nos convence a buscar os objetivos ilusórios para que um dia a nossa vida seja melhor. E mais, quando vai chegar este momento prometido, nunca não é?
Você que aceitou o trabalho que ele desenvolve na sua vida. Mas você não podia viver sem um. Todas as pessoas que estão neste planeta precisa ter um advogado durante toda a permanência aqui, é o advogado que possui as qualidades técnicas para atuar neste programa. Enfim é nele que se desenvolve o raciocínio, as habilidades motoras, pensamentos, memória, sentidos, etc.
O advogado vai elaborar todas as formas de se expressar em você, ele vai funcionar como um obsessor, mas não adianta levar passes, conversar com pai de santo, fazer macumba, virar crente, todas essas atitudes, vem de fora, e tudo que vem de fora é território do advogado. Até porque você nem se da conta que ele existe, só quando o mundo que ele te prometeu começa a ruir (porque não tem como dar certo) é que você começa a perceber que você entrou numa roubada, aí você começa a buscar alternativas, é quando o desejo do advaita começa a brotar dentro de você, ou como disse Jesus: é o retorno a casa do pai.
O advogado não tem nome, então a gente começa a chamar este advogado de EU, este eu vai te dar a sensação de existir separado do mundo e vai te fazer lutar contra o mundo, de querer fazer do mundo um lugar a conquistar e ter domínio sobre as ações do mundo, o que certamente é impossível. Visto que o mundo não age de acordo com as partes, mas sim, de acordo com o todo. Veja bem a função deste advogado: ele vai te dizer que você é um ser separado do todo e que precisa ter destaque no processo da existência, porque só assim você vai poder provar para os outros advogados que você foi melhor, que suas habilidades foram superiores e que por isso você merece um tratamento melhor diante de todos os outros eus que estão junto com você em uma existência. Ele vai te fazer esquecer a frase evangélica:
O maior entre os seres humanos será o menor no reino dos céus.

CAMINHO, VERDADE E LUZ - A CONSCIÊNCIA CRÍSTICA

Postado por Kamadon

Jesus e Nicodemus


Havia um homem chamado Nicodemos, líder dos judeus, do partido dos fariseus.

Para compreensão da mensagem de Cristo precisamos entender o que quer dizer "líder dos judeus, do partido dos fariseus". Partido não era político porque a política em Israel era a religião. Os fariseus eram um grupo de pessoas que acreditavam na religião a partir de determinadas verdades. Desta forma, o partido dos fariseus era na verdade um segmento religioso composto por determinadas verdades dentro do judaísmo.

Todos os grupos religiosos daquela época baseavam-se nos ensinamentos de Moisés, mas cada um deles tinha uma forma de professar a sua crença, de entender os ensinamentos. É como hoje: existem diversas religiões que se dizem cristãs, mas cada uma tem um caminho para chegar a Cristo. É desta forma que existiam os fariseus e os outros grupos "políticos".



Uma noite ele foi visitar Jesus e disse: Nós sabemos que o Senhor é um mestre enviado por Deus, pois ninguém pode fazer esses milagres se Deus não estiver com ele.

Jesus respondeu: Eu afirmo ao senhor que ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo.

Para os espíritas esse ensinamento de Jesus Cristo é a prova da reencarnação. Para eles o ensinamento do Mestre de que “é preciso nascer de novo” quer dizer que "todos devem reencarnar". A partir dos diversos “nascimentos” o espírito alcançaria a pureza necessária para chegar ao reino do céu.

Essa é uma verdade universal, mas esse ensinamento em si não quer dizer isso. Aqui não pode haver uma afirmação de Cristo relacionada a reencarnação se olharmos para quem o mestre estava falando.

Os fariseus acreditavam na reencarnação e, portanto, Cristo não precisava ensinar para um mestre desse grupo sobre a existência dessa verdade universal. Dessa forma, o ensinamento do Mestre deve ir além, ou seja, ensinar ao Mestre o que ele ainda não sabia.



Como pode um homem velho nascer de novo? - perguntou Nicodemos. Será que pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer outra vez?

Jesus disse: Eu afirmo que ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do espírito.

A pergunta de Nicodemos reforça nossa tese. Os fariseus conheciam a reencarnação, mas não tinham a compreensão da técnica desse processo. A pergunta do mestre dos fariseus revela que ele compreendeu nos ensinamentos de Cristo a afirmação da comprovação da reencarnação e quer saber como se dá esse processo.

Quando o espírito está preso aos conhecimentos materiais é necessário que existam comparações nesses conhecimentos para o entendimento das técnicas espirituais. Sem essa base material, não há como compreender a técnica espiritual.

O povo da época de Nicodemos nada conhecia sobre a fecundação, gestação e funcionamento do corpo como um todo. Assim, o mestre fariseu está pedindo a Cristo explicações sobre o processo técnico do retorno do homem velho à barriga da mãe.

O mestre não dá essa explicação, mas afirma que é preciso nascer da “água e do espírito” para ver o reino do céu. A resposta de Jesus Cristo ensina ao mestre fariseu que não é pela reencarnação (volta à barriga da mãe) que o espírito pode ver o reino do céu, mas sim pelo renascimento a partir do “espírito e da água”.

Dessa forma, só se pode entrar no reino do céu (felicidade) quando se renascer da "água e do espírito". A reencarnação não é o caminho, mas o renascimento.

Nascer do espírito é compreender a vida carnal a partir de valores espirituais. O ser humano se vê como carne, vê o mundo como matéria, compreende os objetos, pessoas e acontecimentos desse mundo a partir de valores materiais. Imagina-se capaz de reinar absoluto sobre o mundo.

A esse processo foi dado o nome de reforma íntima. Renascer é matar o homem velho (ser humano) e renascer na forma de um homem novo, que possua a compreensão da sua existência dentro da integração com o todo universal. Apenas reencarnar não garante essa transformação.

Cada vez que o ser reencarna se transforma em um ser humano, pois ao longo da infância e juventude aprende a compreender a sua existência sob o prisma material. Na verdade, a reencarnação é apenas uma nova oportunidade que Deus dá ao espírito para que ele faça o renascimento.

Foi isso que Jesus Cristo ensinou ao mestre dos fariseus. A crença de Nicodemus achava que apenas a reencarnação constante já era uma garantia da elevação espiritual. O Mestre, ao não contradizer Nicodemos, concordou com a reencarnação, mas afiançou que o reino do céu só seria alcançado por aquele que, nas suas reencarnações, conseguisse o renascimento.

Em outro ensinamento, Jesus Cristo afirmou que apenas quando o ser humano for como uma criança entrará no reino do céu. Este outro ensinamento explica o que é renascer em vida: transformar-se em uma criança. Dessa forma, precisamos conhecer as diferenças entre um homem velho e uma criança para entender o renascimento.

A criança não entenda nada da vida material. Não imagina saber o que outra pessoa está pensando, mas o homem velho sabe. O homem velho tem certeza absoluta dos motivos que o levou a agir de determinada forma. Acredita conhecer as verdades individuais das pessoas. Uma criança acata os acontecimentos da vida, mas o homem velho se imagina em condições de brigar contra tudo e todos, inclusive ele mesmo.

É isso que Jesus ensinou a Nicodemos. Não adianta renascer constantemente, pois só quando o espírito abandonar as suas certezas, as suas verdades, aquilo que diz para si mesmo que tem certeza do que está acontecendo, é que irá ver o reino do céu. Ou seja, conhecerá a verdade das coisas.

O reino do céu não é um espaço físico, mas pode ser representado por um conjunto de essências que se aplica às coisas materiais. A essência de um objeto, pessoa ou acontecimento é a sua função. Todas as coisas existentes possuem uma função universal ou essência universal.

Essa função é determinada por Deus, mas o ser humano, o ser universal que se acredita potente, não compreende essa essência. Por isso, imagina-se com o poder de determinar a essência de cada uma delas. Desta forma ele cria a essência individual. Dependendo da interpretação que cada ser faz do objeto, acontecimento ou pessoa, as coisas possuem essências diversas.

O reino do céu é o conjunto de essências que universaliza as pessoas, objetos e acontecimentos, ou seja, espelha a essência universal enquanto que o “inferno” caracteriza-se pelo conjunto individualizado de essências que o ser humano aplica às coisas.

Aplicando o reino do céu a uma casa ela se transforma em um abrigo. A sua casa fará parte do reino do céu quando ela for um abrigo dado por Deus. Enquanto houver a compreensão individual (minha casa), ela precisará ser individualizada. Pintura, decoração e asseio individualizarão a casa separando-a do resto do universo.

O seu irmão universal (outro espírito) só será o seu irmão quando você alcançar o reino do céu. Enquanto você estiver preso na visão material (individualista) os demais seres humanos serão capazes de lhe ofender, de lhe machucar, de não fazer as coisas da forma que quer.

É deste renascimento que Jesus está falando. É preciso que o ser humano renasça (abra mão do seu ilusório poder de determinar a essência das coisas) para encontrar Jesus. Renascer para o mundo espiritual e abandonando o mundo material.

É este renascer que todos os espíritos um dia (alguma encarnação) terão que fazer. Terão que mudar a forma de ver as coisas. Entender a essência universal das pessoas, objetos e acontecimentos e não “ver” mais a essência individual. Cada coisa acontece ou existe por um motivo determinado pelo Pai e, na hora que o ser entender essa essência, compreenderá a verdade universal.

Dentro desta nova visão, ao invés de acusar o outro de praticar algo, o ser compreenderá que o entendimento é apenas uma essência que o ele próprio colocou no acontecimento. O ato praticado pelo próximo possui uma essência universal que é dada por Deus. Pela magnitude de Suas propriedades o entendimento perfeito da essência escapa ao ser.

O renascimento, alteração da compreensão das essências dos acontecimentos, não é mudar o que “acha”, mas declarar-se incompetente para poder atribuir qualquer essência a eles. A partir dessa impotência, o ser pode receber de Deus a perfeita compreensão.

Isto é que Cristo ensinou com a frase “precisa nascer de novo”. Cada ser humano precisa abandonar as verdades que tem, as verdades falsas. A capacidade de gerar verdades nunca levou o ser à felicidade universal. Você está aí, velho, com muitos anos de vida, e vem agindo da mesma forma todos estes anos, mas, será que conseguiu ver o reino do céu (ser feliz incondicionalmente)? Por que não?

Porque não se mudou por dentro, porque não abandonou o falso poder de atribuir essência às coisas. Apesar de estar buscando a felicidade as pessoas e as coisas continuam o ferindo. Não espere as coisas mudarem-se: mude as coisas dentro de você.

Enquanto a essência do carro for determinada pelos seus conceitos de beleza, o carro “feio” que você possui não lhe trará felicidade. Quando se penetrar na função universal de um carro (meio de transporte) qualquer um lhe trará felicidade. Para isso é preciso mudar a essência e não o carro.

Até hoje todos os ensinamentos que a espiritualidade trouxe ao planeta foi no sentido da mudança interna de cada um, mas o ser humano, que se imagina perfeito, utilizou esses ensinamentos para mudar os outros. Quando alguém pratica um ato que você entende como fruto de uma soberba, essa compreensão é apenas sua. A essência da pessoa é outra, mas você, por ter seus desejos individuais feridos, atribuiu esse valor à pessoa.

Essa será a diferença do mundo atual para o novo. As pessoas não virarão "santos" (praticarão atos “bons”), mas cada um continuará sendo o que é. Aquele que verá os acontecimentos é que se mudará. Não mais haverá a acusação, pois haverá a compreensão de que tudo no universo é Perfeito, Justo e Amoroso. A essência “boa” ou “má” das coisas depende de cada um, por isso são individualistas.

Mantendo a sua essência individualista é impossível viver em um mundo melhor. Essa essência lhe faz apontar erros nos outros e, por isso, a vida será composta sempre por motivos para ser infeliz. Entretanto, quem disse que você pode determinar o que é “certo” ou “errado”? Quem lhe deu o poder determinar uma essência que tenha que ser seguida por todos no universo?

Compreendendo a sua impotência de determinar a ação universal que resulte na elevação espiritual (felicidade incondicional) o ser não atirará a primeira pedra que começará uma guerra. Quando o ser humano vê o outro como errado, a acusação é como atirar a primeira pedra. Pela lei da ação e reação (Deus dá a cada um de acordo com as suas obras) expõe-se a receber uma pedrada. Aí existe a guerra.

A alteração da compreensão da essência das coisas com a impotência de determinar o que está acontecendo leva ao fim do julgamento, crítica e punição. Ao invés de atirar pedras no irmão, o ser buscará ajudá-lo. A única ajuda que um ser pode dar ao próximo é amá-lo.

Isto é o nascer de novo. É ressurgir do espírito e da água que purifica das impurezas (essência individuais). Nascer novamente nessa mesma existência, pois o abandono das convicções que possui transformará o ser humano em um novo homem. Suas ações e compreensões serão diferentes do que foi até então.

Por isso Cristo disse: vai ser preciso para se ver o reino do céu nascer de novo. Nascer agora como espírito. Não importa a idade cronológica da matéria, mas vai nascer para ser espírito santo, filho de Deus, irmão de Jesus. Viverá em uma grande comunidade (universo), em uma grande festa chamada amor. Este é o novo mundo.



A pessoa nasce fisicamente de pais humanos, mas nasce espiritualmente do espírito de Deus. Por isso não se admire de eu dizer que todos precisam nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que faz, mas não sabe de onde vem nem para onde vai.

Neste trecho Cristo fala da Causa Primária das coisas. O vento sopra, você ouve o barulho, mas não sabe de onde vem nem para onde vai: a sua vida não é assim? Você anda (se locomove), faz barulho (grita e sofre muito), mas não sabe de onde veio nem o que vai acontecer depois. O que nasce do espírito, o que nasce da água que purifica, sabe para onde vai, como o vento também: para onde Deus mandar.

Enquanto o ser imaginar-se como o comandante do navio (corpo humano) que usa, encontrará rochedos pela frente. Baterá em cada um deles porque não possui o mapa da região que está andando. Este mapa é o seu livro da vida. Você não sabe o que está escrito nele, o que lhe espera amanhã, hoje antes de acabar esta leitura, como quer comandar alguma coisa?

O vento vem não sabe de onde e vai não sabe para onde. Você vê tudo isso acontecer com a sua vida, mas acha que existe fenômeno climático material que determina a direção para onde o vento irá. Quando o vento causa destruições, acusa os fenômenos climáticos materiais de ter sido o causador das destruições.

Entretanto, o vento é “soprado” por Deus. É o Senhor do universo que determina a direção e a intensidade da tempestade.

Que Deus injusto o que deixou acontecer tempestades na sua vida. Entretanto, Ele não deixou: fez acontecer. É Deus quem empurra o vento de um lugar para outro, pois Ele é a Causa Primária de todas as coisas. Da mesma forma tudo que acontece com você Ele não deixar, mas faz acontecer daquela forma. É Deus quem empurra você de um lugar para o outro, de um pensamento para outro.

Você hoje pode estar na glória hoje, mas amanhã, sem nenhum controle da situação, chegará ao no fundo do poço. Se tivesse tanto controle da sua vida nunca sairia da glória. Mas os poços (situações que Deus comanda e as quais são atribuídas essências individualistas) estão aí para você cair.

Cristo disse aos professores da lei que eles são cegos por acham que podem ver. Enquanto você achar que pode determinar a essência das coisas será cego. Por isso não vê o buraco do poço e cai nele indo para o fundo. Se tivesse a visão espiritual (essência universal) não cairia nele. A impotência de determinar a essência das coisas é como se dar a volta nos poços da vida.

É isso que Cristo quis dizer: o vento sabe de onde vem e para onde vai porque é empurrado por Deus. Ao não buscar um determinado caminho, o vento caminha dentro da realidade universal. Na hora que você for espírito saberá de onde vem e para onde vai porque será empurrado por Deus e não mais pelo seu "eu".



Como pode ser isso? perguntou Nicodemos.

Jesus respondeu: O senhor é um professor da do povo de Israel e não entende isso? Pois eu afirmo seguinte: nós falamos aquilo que sabemos e contamos o que temos visto, mas vocês não querem aceitar a nossa mensagem.

A afirmação de Jesus a Nicodemos (“o senhor é um professor da lei e não sabe disso”) é importante. Os ensinamentos abordados nesse texto estão escritos nos textos sagrados de todas as religiões. Todos os Mestres da humanidade chamam os seres a seguirem Deus, submeterem-se a Ele. Nenhum ensinamento afirma que Deus deve submeter-se ou seguir você. Por que então os religiosos não fazem o que o Mestre da sua religião fala? Porque àqueles que se dizem professores dessa lei não ensinam dessa forma.

Eles querem dirigir a religião como se fossem capazes de fazer isso sozinho. Eles mandam você submeter-se a Deus, glorificar o Pai, mas se acham capazes de dirigir a vida deles e, principalmente, a religião que é de Deus. Por isso Jesus pergunta: o senhor que é mestre não entende isso?

Na Bíblia Sagrada existe uma série de posturas de religiosos da época que Jesus “condenou”. Infelizmente, muitos dirigentes de religiões que se dizem cristãs não observaram esse texto. Através dessas “condenações”, Jesus Cristo conclama os dirigentes religiosos a fugirem do individualismo e penetrarem na realidade universal: Deus e Sua ação.

Mas, Cristo vai mais além: "nós falamos aquilo que sabemos e contamos o que temos visto". Os Mestres enviados por Deus não individualizam a essência dos acontecimentos, mas se submetem constantemente aos desígnios de Deus para se universalizar.

Pegue qualquer mensagem de Buda, de Maomé, ou de qualquer mensageiro de Deus e veja se o renascimento aqui comentado não está ensinado dessa forma. Vamos analisar, por exemplo, uma mensagem de Emmanuel, grande espírito trabalhador da falange espírita.



NAS CRISES

Estarás talvez diante de algum problema que te parece positivamente insolúvel? Não acredites que a fuga te possa auxiliar. Pensa nas reservas de força que jazem dentro de ti e aceita as dificuldades como se apresentam.

O que foi dito nesta última frase? Para de chorar (aplicar essências individualistas que são contrariadas) e use o amor que está dentro de você para “aceitar as dificuldades”. Apesar disso, como reage o ser humano? Não aceita. Revolta-se, critica, acusa todas as pessoas que aparecem na sua frente.

Quando aparece um problema, ao invés de aceitar, ou seja, reagir com amor para universalizar a essência, sai gritando com todos, mesmo aqueles que não causaram a situação. Para o individualista todos são culpados do seu problema, mesmo quem nunca teve nada a ver com o assunto.

Aceite as dificuldades, aceite que aquilo está acontecendo a partir da Causa Primária de todas as coisas (ação universal com Inteligência Suprema, Justiça Perfeita e Amor Sublime). Isso é agir com amor. Essa nova compreensão acabará com as acusações.

Mas, o que leva o ser humano a reagir com acusações e críticas? A sua discordância dos acontecimentos. Quando a sua compreensão é de que a sua justiça e o seu amor próprio foram quebrados, o ser humano precisa agredir o culpado para proteger-se. Quer ser vítima, se apresentar como vítima, para que os outros tenham pena e dó. Para os seres humanos isto é o amor.

Acusa, critica para demonstrar o quanto sofre, o quanto é coitado, como Deus é injusto por acontecerem estas coisas ele. Emmanuel está avisando: essa não é a ação corretas crises, mas sim aceita-las da forma que são. E o que é aceitar as coisas? É reagir a todos os acontecimentos com alegria, compaixão e igualdade..



Não é esse o ensinamento do Espiritualismo Ecumênico Universal; não é isso que Emmanuel está falando?



Não abandones a tua possibilidade de trabalhar e continua fiel a teus próprios deveres.

Continua fiel à universalidade. Não abandona a hora que você tem que mostrar para Deus o que veio fazer aqui. É nesta hora que tem mostrar o que aprendeu: é o seu trabalho. O que você veio fazer, ou seja, trabalhar, é amar as coisas que acontecem na sua vida. Os componentes do amor universal são essência de todas as coisas.

Mas, você abandona o trabalho, ou seja, o amor, e perde a oportunidade que Deus está lhe dando para provar que aprendeu a viver no mundo Dele. Perde esta oportunidade reagindo individualmente, não aceitando as situações que o destino lhe traz.



Assume as responsabilidades que lhe diz respeito. Evita comentar os aspectos negativos das provações que atravessa. Ora, mas ora com sinceridade, pedindo a proteção de Deus em favor de todas as pessoas envolvidas no assunto que te preocupa, sejam elas quem for.

É assim que você reza? Ou você quer na sua oração mostrar para Deus tudo de mal que estão fazendo para você? O espírito ora ao Pai pedindo a proteção para aqueles que lhe trazem problemas, mas você, que também é espírito, mas não se vê como, é capaz disso?

Não, reza para você mesmo. Ora falando com o Pai para mostrar quanta injustiça acontece diariamente com você, como é vítima. Pede o socorro para você e não para o outro.

Se existe ofensores no campo das inquietações em que porventura te vejas, perdoa e esquece qualquer tipo de agressão de que haja sido objeto. Esforça-te por estabelecer a tranqüilidade em tuas áreas de ação sem considerar sacrifícios pessoais que serão sempre pequenos por maiores que pareçam, na hipótese de ser realmente o preço da paz que necessitas. Se nenhuma iniciativa de sua parte é capaz de resolver o problema em foco, nunca recorras a violência, mas sim continua trabalhando e entrega-te a Deus.

(Página recebida pelo médium FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, no livro "Calma").

O comentário à última frase (“se nenhuma iniciativa...”) é desnecessário: ela espelha o ensinamento renascimento objeto desse estudo.

Relembrando a citação de Cristo que deu origem à análise do texto ("nós falamos tudo") fica provado que os mensageiros de Deus sempre ensinaram o mesmo ensinamento, nunca esconderam a verdade. Cada um ao seu modo, na sua linguagem, expressou a mesma verdade. A interpretação (essência) dos ensinamentos é que mudam.

Para se compreender um ensinamento de um Mestre da humanidade é preciso aplicar a ela a essência de Quem o enviou. Enquanto o ser aplicar a essência individualista alcançará uma interpretação individualista, que não refletirá a essência universal. Os Mestres escreveram certo, os professores da lei é que não souberam ler: Deus escreve certo por linhas certas, você é que lê torto.

O ensinamento do renascimento (alteração da essência das pessoas, acontecimentos e objetos) está nos ensinamentos da religião espírita, mas será que os professores da lei dessa religião ensinam a visão que estamos tendo do texto?

Como Cristo disse, os professores da lei "não querem aceitar a nossa mensagem". Muitas autoridades religiosas são capazes de abrir mãos de todas as coisas materiais de sua vida para servirem a Deus, mas não estão dispostos a abandonarem a si mesmo. Por isso ensinam o que foi transmitido pelos Mestres à partir de suas verdades. Tudo aquilo que eles acham “certo” e “errado” também será considerado dessa forma pelo ensinamento.

No entanto Cristo ensina que não devemos julgar nada nem ninguém, pois esse é um atributo específico de Deus. Quando os professores da lei das religiões aceitarem a verdade do renascimento, poderão alcançar a visão universalista de todos os ensinamentos. Até lá, cada Mestre será individualizado assim como os seus ensinamentos.

Os professores da lei precisam abdicar do "poder" que imaginam que cada religião tenha sobre uma massa de pessoas para poder devolver o comando das coisas a Deus. Por isso Cristo ensinou que o templo de Deus é dentro de cada um. Apesar disso os professores da lei condicionam a religação com o Pai ao momento que estão dentro da igreja, sob o poder da religião.

Esse texto não deve ser entendido como uma crítica, principalmente às religiões. Todas são perfeitas, pois são criações de Deus (ação universalista). Na verdade é um ensinamento para os professores da lei que existem em todas elas. Como Jesus ensinou: “nós falamos aquilo que sabemos e contamos o que temos visto, mas vocês não querem aceitar a nossa mensagem”.



Se não acreditam quando falo das coisas deste mundo, como vão acreditar se eu falar das coisas do céu? Ninguém subiu ao céu a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu.

Vamos relembrar: Cristo está falando com Nicodemos, que é um mestre, um líder de religião. Neste trecho ele deixa bem claro que não é o que o mestre "acha" que deve ser levado em consideração ("ninguém subiu ao céu"), mas sim a essência dos ensinamentos que são trazidos ("a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu"). Como Filho do Homem não podemos entender só Jesus, mas todos aqueles que vêm ao planeta para trazer mensagens para o homem em nome de Deus.



Assim como Moisés levantou numa estaca a serpente de bronze no deserto, também o Filho do Homem tem que ser levantado para que todo que nele crer não morra, mas viva a vida eterna.

Esse trecho do ensinamento requererá já a prática do desprendimento de essências individualistas para ser compreendido. Vamos começar a análise pelo trecho "levantou numa estaca a serpente de bronze no deserto, também o Filho do Homem tem que ser levantado". O que quis dizer Jesus aí?

Quando Moisés pegou com um estaca (um pedaço de madeira) a cobra, a ergueu do chão sobre ela. Da mesma forma Jesus foi crucificado. Ele foi preso à cruz no chão e posteriormente foi levantado sobre ela. Nesse trecho Jesus fala da crucificação, ou seja, do seu “sofrimento”.

Ao fazer a comparação, Jesus Cristo afirmou que teria que passar pela crucificação para que todo aquele que acreditasse nele conseguisse a vida eterna. Acreditasse em que? Em que a crucificação de Jesus pode contribuir para a elevação espiritual do ser?

Cristo foi o espírito mais elevado que já vestiu a roupagem densa nesse planeta. Por isso é citado muitas vezes como o Rei dos Reis. No entanto, todo esse poder espiritual do Mestre não foi o suficiente para uma “existência tranqüila”. Ele passou por situações de sofrimento como qualquer outro ser que tenha encarnado.

Essa exemplificação é o instrumento da elevação. Nenhum espírito vem á matéria carnal para viver “tranqüilamente”, ou seja, passar apenas por aquilo que gostaria. Há necessidade da existência das situações que contrariem os desejos do ser.

Compreendemos a “crucificação” como “sofrimento de Cristo”, mas será que esse sofrimento existiu? Jesus Cristo conhecia o seu “destino” e isso deixou bem claro por diversas vezes. Sabia-o porque tinha a lembrança de todo o planejamento feito antes da encarnação com o propósito de exemplificar a vida terrestre.

Ele próprio participou da elaboração do “livro da vida” que iria vivenciar e, por isso, conhecia o propósito de cada situação. Conhecendo a verdade dos fatos, a necessidade universal dos acontecimentos, será que ele iria querer outra vida? A resposta não a essa pergunta nos leva a compreender que não havia desejos para serem insatisfeitos e gerarem sofrimentos.

Portanto, Cristo não sofreu durante todo o processo de sua “paixão”. Foi traído, caluniado, injustiçado, humilhado e não sentiu nenhum desses sentimentos. Manteve sempre mais alto o amor a Deus e ao próximo e isso manteve a sua felicidade de estar representando uma existência humana.

Dentro dessa consciência é que Cristo afirmou a Nicodemos que aquele que cresse nele alcançaria o reino do céu. Crer em Jesus é acreditar no que ele acreditava. Saber que sua existência não pode ser vivenciada apenas por situações prazerosas. Que o objetivo de estar na carne é passar por situações de sofrimento compreendendo a ação universal.

Só aqueles que passarem pela suas crucificações, crendo em Jesus, ou seja, usando o amor a Deus e ao próximo, terão a vida eterna.



Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Porque Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.

No texto anterior ficou claro que o ensinamento: todos devem passar por sofrimentos crendo em Cristo para ter a vida eterna. Assim, as situações de vida deixaram de ser realidade e se transformaram em provações para os seres.

Mas, quem será o instrumento desta prova? Quem Deus nos dará para mudarmos ("salvar o mundo”)? "O seu único Filho", foi a resposta. Mas quem é o filho único de Deus? Será Jesus como alguns apregoam?

Se Jesus é o filho único de Deus, todos nós somos filhos de quem? Se Jesus é o filho único de Deus, somos filhos de chocadeira, obras de inseminação artificial? Não, todos somos filhos de Deus. O amor do Pai por cada um é tão grande que Ele nos trata como se fôssemos únicos.

A atenção, o amor, o carinho, a justiça de Deus por cada um de nós é a mesma que um pai tem por um filho único e não aquela atenção que um pai de família muito grande consegue dar aos filhos. Portanto, para Deus somos como filho único Dele. O termo único indica a individualidade que cada um tem para Deus. Para o Pai cada filho é único, possui uma individualidade própria que Ele respeita.

Porque você ainda não se vê como filho único de Deus? Porque ainda acha que existe uma família universal muito grande e que o Pai não consegue atender a todos. Ao acreditar dessa forma podem acontecer injustiças. Essa visão faz parte da essência individualista que é aplicada aos ensinamentos de Deus.

Se você não esquecer as coisas velhas (matéria) e renascer (buscar a essência), não encontrará esta verdade e ainda continuará se sentido como filho esquecido do Pai. Para compreender o ensinamento de Jesus a Nicodemos cada um tem que ver o outro e a si mesmo como filho único de Deus. O filho único de Deus não pode ser entendido como Jesus porque em diversos momentos nos evangelhos o próprio mestre fala em Pai nosso e chama os outros seres de irmãos.

Assim sendo o instrumento que causará a situação de sofrimento como prova para que você aja crendo em Jesus, com amor, é um espírito, um ser humano, um filho de Deus. Ele será o instrumento de Deus para a sua elevação, causando as suas situações de sofrimento. Essas situações caracterizam-se por ações que contraria o seu desejo, a sua compreensão individualista.

Todo aquele que faz alguma coisa que você acha “errado”, “feio”, “mal”, é um filho único de Deus que foi enviado para lhe salvar. Ele não age contrariamente ao que você quer para julga-lo, mas para salvá-lo. Se todos agissem dentro dos seus padrões você não poderia dar o testemunho de Jesus e não conseguiria a vida eterna.

Se você crer no próximo, naquele que está ao seu lado naquele momento como instrumento de Deus, você vive a vida eterna. Aquele que você julga e acusa, é enviado de Deus para salvar o mundo, o seu mundo, você mesmo.

Entretanto você continua achando que pode emitir pareceres sobre os outros, ou seja, criar essências diversas para os seus irmãos que não filho de Deus, instrumento do Pai. Ele mandou seu filho, um para cada um, em cada momento, para que todos possam alcançar a vida eterna através de todos.

É vendo no próximo o filho de Deus, reagindo às atitudes dele com amor sempre, que você alcançará o reino do céu. Seu irmão de caminhada sobre o planeta não está aqui para que você se ache capaz de julgá-lo, de apontar essências diferentes nele. E nem ele está aqui para julgar você.

Deus mandou cada filho único com o objetivo de salvar o mundo. Mas, o que é esta salvação? O amor. Todos estão aqui para salvar o mundo aprendendo a não julgar e sim a amar os outros, apesar do sofrimento (a crucificação) que um possa trazer ao outro.



Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus.

O que é o julgamento que você tanto já ouviu falar que Deus faz ao final de cada encarnação? Na verdade este julgamento não é mais do que um balanço de sua vida, uma procura de momentos onde você viveu no amor e quando viveu fora dele. Desta forma, aquele que viver no amor ("crê no Filho"), não será julgado. Portanto, se você quer fugir desta etapa da sua existência, viva na carne somente no amor pois, como Jesus afirmou a Nicodemos, não será julgado.

Entretanto, não será só quem agir com amor que não será julgado: "quem não crê já está julgado". Aquele que agir fora do amor também não passará por um julgamento, porque ele já estará julgado. O julgamento celestial não é como você imagina (juiz, acusador, defensor e testemunhas). É um auto julgamento: quem usa amor não passa porque crê, quem não usa não passa porque já está julgado.

O juiz que julga aquele que não crê é ele mesmo. Não existe um Deus, como se imagina, que vai pegar você e por castigo mandá-lo para o umbral ou para o inferno: é você mesmo que procurará este caminho.

O seu caminho depois da carne é aquilo que escolheu durante a vida material. Se você possui conceitos, após o desencarne irá procurar aquilo que gostava de praticar quando estava vivo. Não será necessário que Deus o mande conviver com semelhantes por punição. Não existe este Deus punitivo que decreta sentenças de "culpado" e ordena a prisão imediata do réu.

O Universo é livre: você pode ir para onde quiser, mas sempre procurará aqueles que lhe são iguais para estar. Você sempre ouviu falar das lendas que são criadas para os que morrem. Cansou de ouvir dizer que aqueles que não agem direito são jogados no fogo do inferno, mas isto é mentira, é lenda: o espírito vai com os próprios “pés” dele para lá.

Não precisa ninguém mandar ir: ele vai porque gosta daquele ambiente e se sente "em casa" com as "pessoas" que lá estão. O Deus que o manda para o “inferno” é punitivo, mas o Deus do Universo é Amor. O Deus do Universo deixa você ir para onde quer. Esse é o seu livre arbítrio, a sua própria escolha, de acordo com as suas preferências.

O "livre arbítrio" é a prova maior do amor de Deus pelos seus filhos. Deus é tão bom que deixa você ir pelo caminho individualista se é o que deseja. Como um bom Pai permanece sempre atento para no primeiro sofrimento estender a mão. Mas esse sofrimento só será alcançado com a consciência de que está no caminho contrário ao universo

Assim, se você gosta de criticar o próximo, quando sair da carne procurará juntar-se aos seus iguais. Encontrará um “local” onde se reúnem todos que gostam de fazer a mesma coisa. No entanto, Deus providenciará para que você seja criticado pelos demais. Se você gosta de humilhar, encontrará aqueles que humilham e ali será humilhado.

O grupo que você se juntará não será escolha de Deus, mas das suas preferências. O que eles farão à você não será um castigo, mas um auxílio do Pai para que você compreenda o que fez ao próximo e peça perdão. Não há punição, mas um Amor Sublime.



O julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau.

Aí está o amor: a luz é o amor, o universalismo. Todos sabem, mas preferem a escuridão, o individualismo. Porque agem assim? Porque preferem a escuridão?

Porque é mais fácil, traz mais comodidade. É mais fácil apontar os erros dos outros do que encontrar seus próprios. É mais fácil e cômodo assumir a posição de vítima, de sofredor, de pobre coitado, do que assumir a posição de estar contrário ao Pai, de que Deus é justo e se aconteceu é porque você merecia. É isto que Jesus quer dizer quando afirma que a luz veio ao mundo, o amor veio ao mundo, mas todos preferem a escuridão porque andar no vale das sombras é mais fácil.

Andar no seu vale das sombras internos, criar verdades falsas que tragam uma aparente felicidade é mais fácil. Estas verdades falsas, verdades próprias, individuais, são como se fossem lâmpadas de iluminação artificial que acendem quando não encontram a luz do sol, de Deus. Entretanto, o novo mundo está trazendo o “racionamento” e esta luz artificial terá que ser apagada.

À luz do sol seu individualismo fica mais gritante. Quando começou a ler esse texto e recebeu a informação de que tudo que lhe acontece é merecido, o que é individualismo seu fica mais fácil de ser constatado.

Antes você ainda tinha dúvidas se era individualismo ou se era verdade universal. Quando compreende que tudo que acontece é gerado por Deus, seus conceitos foram expostos à luz do sol, à verdade de Deus. Agora compete a você seguir em frente na busca do amor e continuar andando na luz.

Tenha a certeza que depois que entendeu Deus como Causa Primária de todas as coisas, agindo com Inteligência Suprema, Justiça Perfeita e amor Sublime, as suas verdades nunca mais servirão de luz para guiá-lo. Essas lanternas que foram acessas durante toda a sua vida ("eu acho") possuem agora pouca luminosidade. Comparadas à luminosidade do sol, as suas verdades viraram penumbras.

A luz veio ao mundo, o amor veio ao mundo e é isto que estamos falando desde o início de nossa conversa: vamos trazer Jesus de volta, a luz de volta, o amor. Está na hora de você apagar as luzes artificiais que criou para poder descobrir a porta verdadeira que leva à luz de Deus.



Pois todo os que fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que fazem. Mas os que vivem de acordo com a verdade procuram a luz a fim de que a luz mostre que obedecem a Deus naquilo que fazem.

Não é esse o ensinamento desse texto? A luz mostra que você obedece a Deus naquilo que faz. Se obedece cumpre a lei que é amar a Deus, a si e ao próximo. Estar na luz é ter amor por Deus, por si e pelos outros. Não há outra luz: qualquer outra luminosidade é artificial que você acende para poder se mexer na escuridão que vive.

Você acha que está desesperado, mas este sentimento é uma luz falsa que acendeu quando não quis aceitar o amor como verdade. Como busca outras verdades encontra a luz falsa do desespero.

Quando universalizar as suas compreensões descobrirá que não há outra verdade. Aí descobrirá a luz de Deus: o Amor Sublime.

A luz natural acaba com o desespero porque tira a incerteza do amanhã. Você pode me dizer o que vai acontecer na sua vida amanhã? Eu sei: o que Deus quiser. Se agir com amor dentro dos acontecimentos que Deus me der o meu dia será de amor: tudo me trará felicidade.

Enquanto você quiser determinar o que irá acontecer amanhã, estará acendendo uma luz artificial. Enquanto quiser saber o que o outro está fazendo, estará acendendo uma luz artificial e não a luz de Deus. Quando quiser ver a luz basta acender o amor.