domingo, 15 de agosto de 2010

"PENSAMENTO DO DIA 15 DE AGOSTO DE 2010"

POSTADO POR KAMADON

"Sejam pacientes e viverão muito tempo. Vocês dirão: «Mas não é possível!

É preciso gastar muita energia para suportar as situações e as pessoas difíceis!».

Não, ao contrário: é na impaciência que se gasta mais energia.

A calma e a paciência reforçam a vitalidade e prolongam a vida.
Quem, depois de ter explodido, exclama: «Ah! Sinto-me melhor!», não percebe que esse 'melhor' é, na verdade, uma grande perda.

Ele deve se analisar para saber o que está melhor nele: é a sua natureza superior ou a inferior?

E um instante depois, repensando nessa explosão, ele está realmente satisfeito consigo mesmo?

Será que ele diria para si mesmo que teria sido melhor conseguir se controlar?

Procurem experimentar dentro de si a eficácia dessa virtude: a paciência.

Antes de recorrer a todo tipo de xaropes, poções, elixires e outras beberagens, bebam um pouco de paciência!

Será ela que reanimará em vocês as forças da vida, que são forças inimagináveis."

"A busca.."

POSTADO POR KAMADON

A busca pela elevação espiritual é uma busca humana, pois ele acha que a elevação é algo concreto, um objeto, um "level up", um anginho vindo te dizer que agora você é Deus lhe entregando uma auréola, com uma musica de fundo e um show de luzes.

Acho que nenhuma evolução espiritual é mais gratificante do que ter todas essas pessoas lutando uns pelos outros. A aproximação dos iguais é a única coisa que o universo pode te oferecer. Mas para ter a maioria do seu lado, é preciso ser igual à maioria.

A maioria não sofre, a maioria é só amor, a maioria vive suas vidas para o próximo, e não para si.
A maioria tem a consciência do todo, e por isso não são individualistas.
No universo, se um ganha de si mesmo, pra si mesmo, todos perdem.
É como se um computador em rede quisesse conectar em si mesmo, automaticamente ele perderia a conexão com todos os outros, não recebe e nem envia nada.
Ou como um telefone discando seu próprio número. A ligação nunca dará certo, sempre dará ocupado.
Eis a evolução.. o universo em forma de felicidade através de todos que existem nele, unidos como um só.

"Quando o sofrimento caminha no meio"

POSTADO POR KAMADON

Estamos atrelados ao sofrimento no momento que nos apegamos e possuímos. E toda vez que arrancam a chupeta, choramos.
Aquele carro é meu, escolhi a cor, a placa, o modelo, coloquei todas as minhas reservas no financiamento. Um pequeno risco já me faz sofrer, imagine se o roubam e eu não paguei a parcela do seguro...ahhhhhhhh experiência do quase morte.
Tenho uma mãe, que me faz cafuné, comidinha da boa e que sempre está do meu lado mesmo se estiver sobre suspeita de assassinato, se ela se for irei cavar meu buraco e ali vou ficar.
Este filho nasceu de mim, ele tem meus traços, carrega meu sobrenome, herdará meu cofre de porquinho, se perdê-lo vou amarrar o porquinho no meu pé e me jogar no rio das mágoas profundas.
Um bom emprego me faz ter uma mesa farta no Natal, se perdê-lo o que irei comer no dia da gula?
Sofremos por acreditarmos em nossas verdades.
Compro um carro, então ele me pertence.
Nasci de uma mulher que acredito ser minha mãe, me apeguei a isso.
O filho nasceu de mim, eu o criei e o eduquei, então ele é meu.
Estudei e batalhei pelo emprego, a vaga é minha.
Somos todos poderosos, nos misturamos entre Shazans, He-mans, Mulheres Maravilhas e Biônicas, Vigilantes Rodoviários, Chips e afins. A única diferença é que apenas achamos que salvamos nossa própria pele. A dos outros usamos como tapete da sala ou até para nos cobrir de outros ataques.
E muitos em seus dons samaritanos, doam ao outro aquilo que acham ser bom. Mas esse bom é fruto de sua própria verdade, pois o bom do outro é a verdade dele e não a sua.
Olhamos um mendigo na rua e acreditamos que ele queira uma casa, comida e roupa lavada. E se ele partiu em fuga exatamente destas coisas?
Alguém arrisca a primeira pedra e coloca a sua verdade como verdade de todos?
A casa que muitos moram está registrada no Cartório e na papelada constam os nomes dos proprietários. E num tempo não tão remoto assim, o mesmo terreno estava ali, mas com um detalhe...ele não pertencia a ninguém. E quem primeiro pisou ali trouxe uma pequena bandeira e com uma lâmina afiada defendeu aquele chão e ergueu sua cerca.
A verdade de ontem era, conquistei, é minha.
E a verdade de hoje, qual é? Comprei, é minha.
Já a terra do seu vizinho era habitada por nativos. A verdade deles era de que aquela terra não pertencia a eles, era emprestada pelo Grande Espírito. Eles apenas usufruíam dos benefícios, como faziam os pássaros.
Mas esta verdade não produzia apegos e posses. Por que?
Porque eles praticavam a verdade universal de que a Terra é um planeta espiritual.
Estamos aqui de passagem e por que nossas malas continuam tão pesadas? Nos arrastamos pelo caminho com o peso de nossas posses, verdades, sofrimentos e prazeres.
Não é a matéria, a forma, as pessoas, os objetos, não é preciso se desfazer disso...é o peso que se dá a cada um deles em nossas vidas que nos fazem seguir outros caminhos, deixando o meio pra depois.
E quantas atalhos pelas estradas já percorremos?
Atalhos da fama, de ganhos e prazeres. Atalhos de posses, apegos e de dor. Atalhos de passados e futuros.
Quantos mais precisaremos percorrer para perceber que nenhum atalho nos levará ao caminho do meio e da felicidade?
Para chegar a felicidade não precisamos de atalhos.
O meio já está em nós.
Aqui.
E agora.
Viva o seu aqui.
Viva o seu agora.
E neste instante...
A cruz não tem peso.
A cruz não existe.
A cruz é apenas uma verdade que você mesmo criou.
Sem cruz a felicidade reluz!

Fica na paz!

"SER FELIZ É NÃO SOFRER"

POSTADO POR KAMADON

Verdadeiramente és a verdade, livre de todas as mudanças, o inabalável, a morada da emancipação. A ti não pertencem as paixões ou o desejo de paixões. Por que, então, te lamentas, dominado por desejos?
Primeiro ensinamento deste texto: você é a Verdade...

Só que ao invés de ser a Verdade, você quer ter a verdade. Há uma diferença muito grande entre ser e ter a Verdade.

Ser a Verdade é já ser tudo, sentir-se Perfeito, vivendo a Perfeição. Ter a verdade é querer saber o “certo ‘e o errado”, viver querendo dominar o próximo através da imposição daquilo que acredita como verdadeiro.

Ninguém pode possuir a verdade, a não ser que sujeite o próximo àquilo que acredita ser real. Se você já é a Verdade, qual o problema do outro querer pensar diferente? Se você sabe-se como a Verdade, sabe, também, que o outro também o é, mesmo que aparentemente elas sejam diferentes.. .

Então, lute para ser a Verdade e não para tê-la. Não queira ter razão, estar “certo”.

Segundo: você não se altera...

Você não se altera, porque jamais o espírito se alterará. O que ele pode é, ilusoriamente, ter a sensação de estar alterado. Este estado de consciência, como eu disse, não é real, mas uma “sujeira”. Apesar disso, essa sujeira não modifica a essência espiritual que você é, pois ela é ilusão.

Por isso afirmo: o seu nervosismo é incapaz de acabar com a sua calma interrior; a sua irritação não pode extinguir com a sua felicidade incondicional. . Estes elementos, que fazem parte da essência de todos os seres universais, podem não ser utilizados pelos humanizados, mas se encontram no íntimo de cada um.

Apesar de o ego dizer que o ser humanizado está irritado, a felicidade incondicional está dentro do espírito. Basta você achar a felicidade e a paz que se libertará do nervosismo, da raiva, da angústia...

Mas, vocês esquecem de procurar estes elementos que estão em suas essências. Ao invés disso, quando estão desequilibrados, sofrendo, vão buscar externamente motivos para ser feliz. Como foi exatamente o externo que causou aquele estado de espírito , não encontram...

A felicidade está dentro de você e não fora. Ela não precisa ser conquistada sempre. Para que ela volte a ser o seu padrão emocional, é preciso apenas que a infelicidade acabe. É diferente.

Para se ser feliz sempre, não se deve buscar a felicidade, mas se libertar da infelicidade. Na hora que você compreender isso parará de buscar a felicidade e começará a lutar contra os motivos que lhe faz infeliz.

Pergunte-se porque está agoniado; porque motivo está sofrendo; o que lhe está deixando com medo... Pergunte isso a si mesmo ao invés de ficar iludindo-se buscando soluções (ver televisão, passear, ler, ouvir música) para ser feliz. Isto não resolve nada. O medo e a agonia não acabarão porque você não lutou contra o medo. Vai continuar fazendo tudo isso tendo medo.

Para destruir o sofrimento é preciso destruir a raiz do sofrimento. Esta raiz, ou seja, o que origina o sofrimento é a frustração de um padrão ou vontade, criados por uma verdade, não terem sido atendidos (o acontecimento não espelhou o que era esperado).

Acabe com as verdades que os desejos e padrões se extinguirão. Acabe com o que acha das coisas do mundo e aí acabará com o medo, pois, se não houver condicionamento para a felicidade, ela surgirá espontaneamente.

Terceiro ensinamento deste versículo: a ti não pertencem as paixões e ou o desejo de paixões.

Você sabia que toda sensação de gostar de alguma coisa, que imagina sentir, não é sua? Que tudo que você imagina querer na verdade não quer? Que tudo que diz que precisa, não precisa? Sabia disso?

Então, pergunto: de quem é? Do personagem, do ego. É o ego que lhe cria os desejos, que idealiza paixões (“gostar” ou não), que fomenta a realidade algumas idéias... É o ego, que você programou, que vive a vida carnal (tem posses, paixões e desejos) e não você.

Tudo isso não é seu, espírito, mas sim do personagem (ser humano), que é um ego (consciência) que você criou para vivenciar esta vida e, com isso, gerar a sua provação necessária para a elevação espiritual. Mas, depois que se liga ao ego, ao invés de realizar a sua provação acredita nele e diz: “eu não gosto disso”.

Ou seja, se escraviza ao ego (acredita que é ele) e ainda se acha senhor do mundo (o ser humano superior aos demais elementos do planeta) exatamente por causa deste saber... Senhor do que, se, na Realidade, você não acha nada disso? Foi a sua submissão às posses, paixões e desejos gerados pelo ego que transformaram esse achar em real.

Os seres humanizados acham que se parar de gostar das coisas e desejar algo para si, a vida não terá graça. Concordo: não terá a graça que tem hoje, ou seja, de vez em quando ter prazer. Ela terá uma outra graça: amar e ser amado por Deus.

É... Os seres humanizados trocam o amar e ser amado por Deus por raros momentos de prazer e muitos momentos de sofrimentos.

Pensem nisso. Pensem em quanto estão abandonando, abrindo mão, para poderem, de vez em quando, viverem o prazer de ter acontecido o que queriam. Eu acho que o preço é alto.

Quarto ensinamento: porque então se lamenta, dominado por desejos?

Falamos que vocês não têm desejos mas que eles são do ego. Então, porque se lamentam por causa deles? Porque ainda acreditam que são o ego.

Ainda acham que são mulher e homem, filho e filha, pai e mãe, motorista, que tem que trabalhar, que tem que ganhar dinheiro para o seu sustento... É por isso que se lamentam: porque acham que o ego é você e não se vê como o espírito que é.

É preciso se libertar deste ego. Quando o pensamento vier a sua mente, é preciso compreender que ele não é seu e nem que é você que está pensando. É preciso dizer ao ego que não acredita mais que ele é você. É preciso libertar-se dele e não confiar naquilo que ele lhe diz.

Com isso conseguirá viver a essência divina que você é. Quando isto ocorrer, deixará o ego criar diversas vontades e verdades, mas não mais se entregará a elas como sendo suas.

É isso que é elevação espiritual. Para se aproveitar a encarnação no sentido espiritual, não é a reza, o trabalho com energias ou a meditação que influenciarão no resultado. A oração e a meditação podem ser instrumento para lhe ajudar a vencer o ego, mas elas nunca serão a realização da elevação espiritual.

O importante não é quem muito reza, mas quem mais se aproxima do “eu interior espiritual” que é. Para isso, a única coisa que importa é o quanto deixa de ser o “eu material” que está vivenciand

LENDAS URBANAS - " Disque-Amizade "


POSTADO POR KAMADON


Em 1993 , Carolina era uma jovem de 19 anos , muito infeliz , porque seus pais eram muito rígidos . Ela não podia freqüentar barzinhos , nem danceterias e muito menos namorar . Por isto , no meio de suas colegas de faculdade , Carolina se sentia um E.T. A solidão sufocava cada vez mais esta garota , por isto ela se refugiava nas poesias que escrevia . Mas , um dia num programa de rádio , ela escutou sobre um serviço telefônico chamado Disque – Amizade , onde as pessoas ligavam para o número 145 e faziam amizades por telefone . Então , Carolina experimentou este serviço e gostou . Às vezes , ela ficava declamando suas poesias para o grupo que estava na linha . Até que um dia , uma das monitoras deste serviço , entrou no meio de uma declamação e perguntou : - Aqui é a monitora , alguém precisa de ajuda ? Então , Carolina , respondeu : - Não , obrigada . Assim , a monitora disse : - Eu escutei a conversa do grupo e gostei das suas poesias ! - Sou a monitora Cláudia , podemos conversar ? Desta maneira , Carolina e Cláudia ficaram amigas . Toda a vez que Carolina ligava para o disque – amizade , sempre falava com Cláudia . Até que três meses depois , Carolina estranhou um fato : Cláudia não estava mais conversando com ela . Então , ela telefonou para a agência que oferecia o serviço de Disque – Amizade , e , falou para a atendente : - Por favor , eu gostaria de saber se a monitora Cláudia continua trabalhando no Disque – Amizade ... Assim , a telefonista disse : - Só um minuto , irei verificar esta informação nos Recursos Humanos . Após três minutos , a atendente voltou e disse : - Lamento , a monitora Cláudia do Disque – Amizade já faleceu há dois anos . Depois desta informação , Carolina ficou assustada e pensou : - Como Cláudia pode ter falecido , há dois anos , se só há 4 meses estamos conversando ? Carolina ficou confusa , mas continuou ligando para o Disque – Amizade . Até que outro fato curioso aconteceu : Ela estava conversando com um rapaz , que tinha o pseudônimo de Samael , quando perguntou a ele : - Você tem um número de telefone particular para conversarmos com mais privacidade ? Assim , o moço respondeu : - Tenho sim é : 666 . Então , a garota exclamou : - Pare de brincadeira ! - Eu quero o seu telefone real ! Desta maneira , Samael , exclamou : - Eu já falei : é 666 !!!!! Assim , Carolina afirmou : - Então , eu desligarei o telefone e depois ligarei para o número 666 . E foi bem isto o que a jovem fez : ela saiu do Disque – Amizade e ligou para o 666 . Então , o número chamou duas vezes e na terceira vez , uma voz atendeu : - Boa – tarde , aqui é Samael ! Desta maneira , Carolina exclamou : - Como isto é possível ? ! Deste jeito , Samael disse : - Do mesmo jeito que sei que você está vestindo uma blusa vermelha , uma calça jeans e um chinelo preto . Então , Carolina notou que o rapaz estava falando a verdade sobre a sua roupa . Após isto , assustada , Carolina desligou o telefone . Mas , logo depois disto , o seu telefone tocou e a voz do rapaz disse : - Aqui é Samael ! - Nunca mais brinque com as forças do inferno ! Depois deste acontecimento , Carolina nunca mais ligou para o Disque – Amizade , mais conhecido como : 145 .

LENDAS URBANAS - " Manquinha "


POSTADO POR KAMADON



Lendas da Pomba-Gira Manquinha A entidade chamada Pomba-Gira Manquinha é pouco conhecida. Mas suas lendas são interessantes, pois ela é protetora das crianças que sofrem com a violência doméstica. Leremos os contos desta criatura mágica abaixo: Lenda de Cláudia, a Manquinha Na Idade Média existia uma jovem chamada Dolores, que era muito travessa, pois praticava furtos, bebia demais e era muito namoradeira. Certo dia, ela apareceu grávida e foi expulsa de casa. Assim para escapar da condenação de morrer na fogueira, esta adolescente foi até a floresta, onde tentou praticar o aborto diversas vezes, mas não obteve êxito. Deste jeito a moça teve uma filha chamada Cláudia e passou a morar no meio do mato, onde montou uma pequena lavoura. O problema é que Dolores maltratava a sua filha, que apresentava poderes sobrenaturais como: sonhos premonitórios e cura dos viajantes doentes que passavam pelo mato. Certa noite, a mulher bebeu demais, ficou furiosa e deu uma surra muito forte em Cláudia, que deixou a garota manca. Após isto esta senhora expulsou a pobre de casa. Porém, naquele instante, uma vela caiu no chão e a casa pegou fogo junto com Dolores. Diante daquela cena, Cláudia falou em voz alta: - Eu passei a vida inteira apanhando da minha mãe! - Por isto, toda a vez que uma mãe ficar furiosa, as crianças que me chamarem serão salvas! Desta maneira a menina seguiu a estrada e escutou um grito de criança numa casa. Então ela viu pela janela um menino apanhando de chicote da sua mãe. Assim naquele momento Cláudia aproximou-se da mulher, que estava de costas e colocou as duas mãos sobre a cabeça desta mãe furiosa. De repente aquela senhora mudou de fisionomia, ficou delicada e passou a fazer brincadeiras engraçadas com o seu filho. A partir daquele dia Cláudia passou a entrar nas residências todas as vezes que uma mãe ficava brava e ameaçava bater nas crianças. Esta garota ficou tão popular, que foi apelidada de Manquinha devido ao seu problema físico. Porém, uma vez, um grupo de mães rígidas descobriu o que estava acontecendo. Desta maneira elas seqüestraram a Manquinha, contaram sobre seus poderes para o bispo inquisidor e a pobre foi queimada em praça pública. Mas, antes de morrer, Cláudia exclamou: - Mesmo em espírito eu estarei protegendo os filhos de suas mães descontroladas. Basta apenas eles me chamarem! Reza a lenda que se uma criança estiver apanhando de sua mãe e rezar pela Manquinha, ela incorpora seu espírito na mulher, que fica mansa. Carolina e a Manquinha Carolina era menina, de cinco anos de idade, que sofria por ser o fruto de uma gravidez indesejada. Sua mãe, dona Filomena vivia batendo na garota e exclamando: - Você merece apanhar porque estragou a minha juventude! Certo dia, esta pequena estava apanhando. Quando, de repente, as surras cessaram, sua mãe mudou a fisionomia e disse: - Sou Cláudia, a Manquinha... - Vamos brincar? Carolina falou: - O que é isto, mãe? - Você parece outra pessoa! Dona Filomena respondeu: - Sou, realmente, outra pessoa. - Meu nome é Cláudia, fui uma mendiga medieval que deixava as mães cruéis mais doces... Deste jeito a mulher começou a se balançar e a fazer gestos engraçados com as mãos. Após algum tempo ela caiu para trás com os olhos estalados e voltou a sua personalidade normal. Mas, naquele dia, Carolina não apanhou mais. Nos dias seguintes, ás vezes, suas surras eram interrompidas pela entidade da Manquinha. Por isto, a menina sempre pedia para sua mãe: - Mãe, faz a Manquinha! - Faz a Manquinha! Mesmo após tanta insistência, dona Filomena nunca soube da verdade.