Postado por Kamadon
Jesus e os três empregados
Este texto é muito importante porque traduz o real sentido da prova que o espírito faz quando encarna nesta matéria densa no planeta Terra.
Os espíritos que estão no processo de encarnação no orbe do planeta Terra encontram-se realizando esta prova há muito tempo, mas não conhecem o seu real sentido. Agora que a prova final aproxima-se, é importante deixar bem claro que provação é esta que o espírito tem que realizar.
Há sete mil anos os espíritos encarnam para provar alguma coisa. Este texto é sobre esta prova. Ele explica o que o espírito vem fazer na carne.
Jesus continuou:
O Reino do céu será como um homem que ia fazer uma viagem. Chamou os seus empregados e os pôs para tomarem conta da sua propriedade. E lhes deu dinheiro de acordo com a capacidade de cada um: ao primeiro deu cinco mil moedas de prata, ao outro duas mil; e, ao terceiro, mil. Então foi viajar. O empregado que tinha recebido cinco mil moedas saiu logo, fez negócios com o seu dinheiro e conseguiu outras cinco mil. Do mesmo modo, o que havia recebido duas mil moedas conseguiu outras duas mil. Mas o que tinha recebido mil, saiu, fez um buraco na terra e escondeu o dinheiro.
Depois de muito tempo, o patrão voltou e acertou as contas com eles. O empregado que tinha recebido cinco mil moedas chegou e entregou mais cinco mil, dizendo: “O senhor me deu cinco mil moedas. Olhe, aqui estão outras cinco mil que consegui ganhar”.
“Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. “Você foi fiel e negociante com pouco dinheiro, por isso vou por você para negociar com muito. Venha festejar comigo!”
Então o empregado que havia recebido duas mil moedas chegou e disse: “O senhor me deu duas mil moedas. Olhe, aqui estão mais duas mil que consegui ganhar”.
“Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, por isso vou por você para negociar com muito. Venha festejar comigo!”
Aí o empregado que havia recebido mil moedas chegou e disse: “Eu sei que o senhor é um homem duro: colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja, aqui está o seu dinheiro”.
“Empregado mau e preguiçoso!”, disse o patrão. “Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei. Por isso você devia ter depositado o meu dinheiro no banco e, quando eu voltasse, o receberia com juros”.
Depois virou-se para os outros empregados e disse: “Tirem o dinheiro dele e dêem ao que tem dez mil moedas. Porque aquele que tem muito receberá mais e assim terá ainda mais; mas quem não tem, até o pouco que tem tirarão dele. E joguem fora, na escuridão, o empregado inútil. Ali ele vai chorar e ranger os dentes”.
Esta história é muito conhecida como a “parábola dos talentos”. Ficou conhecida assim porque em algumas traduções da Bíblia a moeda é citada pelo seu nome da época: talento.
Cristo conta na história que um senhor foi viajar e deu a três empregados algumas posses. Na sua ausência, dois deles multiplicaram estas posses, enquanto que o terceiro escondeu o que recebeu, com medo do patrão e assim não conseguiu ter mais do que tinha antes.
A interpretação conhecida deste texto é a de que devemos valorizar as coisas que Deus nos deu, para voltarmos ao mundo espiritual com mais posse do que viemos. Isto está correto, mas o que Deus nos deu antes da encarnação? O que precisamos devolver multiplicado? Vamos buscar entender este aspecto...
Tudo que Cristo ensinou quando encarnado faz parte da “Boa Nova” que ele veio trazer ao planeta. Mas, o que é esta “Boa Nova”? O amor!
No fundo de tudo o que Cristo fala está o amor. Portanto, o tesouro que o mestre cita nesta história não poderia ser outro a não ser o amor.
Deus deu a cada um de nós, seus filhos (espíritos), um pouco de Seu amor, para que tomemos conta deste bem espiritual, enquanto Ele está “viajando”. Ele espera que coloquemos este amor para “render juros” e não que o guardemos enterrado para entregá-lo na mesma proporção que recebemos...
É isto que Cristo explica nesta parábola e esta é a prova que os espíritos fazem quando vem à matéria carnal no planeta Terra: colocar o amor para render. Mas, como é que um sentimento pode gerar “lucros”?
Quando um espírito sente (“gasta”) um sentimento, recebe mais do Universo dele mesmo. Portanto, quando o espírito coloca o amor em prática, ele o faz render, o multiplica.
Quando você “gasta” o amor que Deus lhe deu, aumenta a quantidade de amor que tem dentro de você. Esta é a prova que o espírito veio fazer na carne: “gastar” o amor (amar) para poder ter mais amor dentro de si na hora de voltar ao Pai.
Mas, o que acontece diariamente com os espíritos na carne? Gastam este amor que Deus lhes deu ou economizam para não ficar sem ele?
Na verdade, os seres humanizados pegam o amor que receberam do Pai antes da encarnação e o enterra, gastando o sentimento do julgamento, da ofensa, da briga, da crítica aos outros... Agindo desta maneira, não gastam o amor e, por isso, não obtém lucros para o patrão.
Aliás, amar verdadeiramente é a última coisa que os espíritos humanizados pensam em fazer, porque acham que serão considerados “bobos”, que só irão sai perdendo se amarem a tudo e a todos.
Estes quando chegam no mundo espiritual menos denso – que nesta parábola é configurada pela volta do “senhor” – afirmam: “Olha, eu fui bom. Todo amor que o Senhor me deu está aqui de volta: não gastei nada”. Acontece que Deus não quer o amor que colocou sob sua guarda de volta no justo valor, mas o quer aumentado.
Para aquele que não gastar o amor que recebe do Senhor, acontecerá como descrito na história: será “atirado no escuro, onde existe o ranger de dentes”. O que será que Cristo quis dizer? O que é “ranger de dentes”?
O ser universal range os dentes quando está em sofrimento. Neste texto, então, através de uma de suas comparações, Cristo afirmou: aquele que não aumentar pela utilização o amor que Deus colocou sob sua guarda será enviado para um lugar onde existe sofrimento.
Em que lugar, densidade, existe no Universo o sofrimento? Por causa da característica negativa do sofrer, posso afirmar que ele só existe na densidade da matéria carnal, ou seja, só existe para o espírito enquanto ele se imaginar como a identidade humana que vive.
Não estamos falando de dimensões de habitação de espírito, mas sim de auto visão. O sofrimento existe não no planeta Terra ou em qualquer plano espiritual específico, mas somente para aqueles que se vêm separados de Deus.
Os espíritos que saem da carne e vão para a densidade conhecida como “umbral” – lugar que para os seres humanizados é o de sofrimentos – ainda se imaginam como “vivos”, ou seja, dentro das personalidades que viveram quando na carne. É por isso continuam a sofrer e não por estarem no umbral.
O sofrimento, portanto, é decorrência de uma visão humana que o espírito tem de si mesmo e não determinado por um lugar específico onde vive.
A partir desta compreensão, podemos começar a entender as palavras de Cristo: aquele que não multiplicar o amor que Deus coloca sob a sua guarda vai viver na carne, ou seja, continuará no processo de encarnação, no processo de vivenciar personalidades humanas.
Sei que não é esta a compreensão que muitos têm deste texto, mas sempre foi esta a lição que Cristo. As demais interpretações que foram feitas dele não atingiram esta verdade porque não levaram em conta o fundamento da “Boa Nova”: o amor.
Já falaram que o talento era a doação e muitos saíram correndo e compraram as coisas para dar aos outros com o sentimento de auto proteção, ou seja, reservar seu espaço no coração de Deus... Entretanto, esqueceram-se do amor na hora de doar!
Já traduziram o talento como os trabalhos mediúnicos e muitos espíritos colocaram-se à disposição da espiritualidade para realizar este trabalho, não por amor, mas para que o Senhor ficasse satisfeito com eles... Mas Deus não quer as coisas feitas por interesse, mas em tudo quer o amor.
Chegaram a estas conclusões porque não compreenderam que Cristo ensinou que o único talento que um espírito deve possuir é o amor, pois só ele fará com que todas as vivências da encarnação sejam realizadas dentro da “Boa Nova”.
Deus quer que os espíritos gastem o talento que Ele lhes entrega ajudando o seu semelhante, porque somente o amor pode ajudar o outro a obter a alegria de viver. Não adianta dar um cobertor sem o amor, porque o cobertor pode aquecer o corpo, mas o “frio” da alma continuará. Não será o cobertor que irá acabar com a tristeza (frio) que está no coração de quem o recebe.
É isto que Cristo quis dizer e é isto que precisa ser colocado em movimento no planeta: o amor. Entretanto, este amor deve ser o universal, de Deus e não o que a humanidade classifica como amor.
O amor de Deus é fundamentado na felicidade. Portanto, o primeiro trabalho de um espírito na carne é levar a alegria para todos aqueles que sofrem, pois quando fizer isso, estará multiplicando o amor.
Este, quando voltar ao Pai, poderá dizer: “O Senhor me deu cinco mil, mas eu negociei e trouxe dez mil”. Aí Deus responderá: “Empregado bom, você trabalhou bem com pouco amor e trouxe lucro. Por isso vou colocá-lo agora para trabalhar com muito, com muito amor”.
Vocês falam muito que para ter amor é preciso ter paz, mas Cristo não disse que trouxe a espada e não a paz? Podemos então concluir que Cristo não trouxe o amor? Claro que sim...
Portanto, para amar não é indispensável à presença da paz. Aliás, a expressão máxima do amar é alcançada justamente quando não há paz. Por isso Cristo ensinou: se você só ama o seu amigo, que vantagem acha que tem? Até os pagãos fazem isso...
Amar não é só “passar a mão na cabeça de todos”, relevar. Amar é mostrar o sentimento negativo que a pessoa está usando, sem gritos, sem brigas, sem ofensas, aceitando se o outro não concordar.
Isto é amar: manter a alegria sempre. Para se viver neste estado feliz a primeira coisa a se fazer é jogar fora a tristeza. Aquele que cultivar a tristeza será levado para o “lugar escuro onde há ranger de dentes”, pois ele gosta disso e não porque o Pai o condenou a isso.
Não será Deus que irá castigá-lo: o Senhor apenas fará o que o espírito gosta. Você não gosta de tristeza? Então será colocado onde e com quem gosta: com os tristes.
Outro elemento do amor divino: a compaixão, ou seja, a consciência do sofrimento que pode se causar ao outro. Não o sofrimento que pode ser causado pelo que se fala, mas, na maioria das vezes, quando se cala.
Ter compaixão pelos outros não é calar-se e fingir que tudo está certo, mas falar. Falar mostrando o não amar que o irmão está utilizando para vivenciar os atos e não apontando os atos errados.
Mas, o que é não amar? São todos aqueles sentimentos que machucam alguém, que fazem os outros se sentirem melhores ou piores. Sendo assim, apontar erros não é amar, mas omitir-se e não falar também não é. Trabalhar demais não é ter amor, mas ficar parado no ócio também não é.
A compaixão exige o equilíbrio entre os sentimentos, exige a equanimidade. Exige que você trabalhe, mas que guarde o sétimo dia para Deus, que você tenha um dia para Ele.
Não... Não estou falando do rito de algumas igrejas evangélicas, mas sim do que Cristo ensinou.
O que o mestre ensinou é que o sétimo dia não deve ser um dia para viver dentro da igreja ou em casa em frente à televisão. Deve ser um dia para Deus, ou seja, um dia para o amor. Melhor ainda: um dia para a felicidade.
Quem tem compaixão de si e dos outros vive pelo menos um dia na semana onde luta para não criticar ou julgar os outros, para não elogiar ou rebaixar alguém. Com isso está guardando o sétimo dia ao Senhor, pois está vivendo-o dentro da essência espiritual.
É esta a compaixão que será necessária alcançar: a consciência de fazer todas as coisas dentro de sua exata medida, gerando felicidade e não criando obrigações, seja para si ou para os outros.
Quanto ao não amor dos outros, o ser humanizado deve apontar a sua utilização (“neste momento você não amou”), mas não criar desentendimentos: “viu como você não presta, como não faz nada certo...”
Para que a verdadeira compaixão exista é preciso que o ser humanizado mostre o não amor com amor, ou seja, não aponte erros. Para isso é necessário não julgar, ou seja, não utilizar leis que criem o certo e o errado...
Não se deve mostrar aos outros as suas infrações às leis de Deus, mas, sim praticá-las! Quando você briga com alguém (vivencia o acontecimento com o sentimento de raiva) porque ele não cumpriu a lei de Deus, também está quebrando essa mesma lei, pois não amou o outro.
Como cobrar o que não é praticado? Que exemplo nós podemos dar com este tipo de sentir para os outros se espelharem?
O amar passa necessariamente pela doação da razão a quem não está amando...
Doar a razão é aceitar que o outro tenha uma verdade diferente da sua. É ter a consciência de que ele está certo, pois vivencia os acontecimentos com base em seus próprios parâmetros de verdades.
Por isso afirmo que ter compaixão não é acabar com o sofrimento da pessoa, mas ter a consciência de que ela está sofrendo. Não é corrigir o outro, mas compreender que ele não está amando universalmente, ou seja, dando a cada um o direito de ser e pensar diferente...
Até hoje, quando se fala em “ter compaixão”, a idéia é de que deviam ser adotadas duas posturas: a primeira de omissão – “calo-me sobre o fato para não aumentar a dor dele” – ou ainda – “calo-me porque esta pessoa me é querida e não quero feri-la”. As pessoas que agem desta forma tornam-se cúmplices no erro dos outros, pois passam a aceitar o que está sendo feito como “certo”.
Isto não é amor, mas desamor. Nesta forma de proceder leva-se em conta apenas o sofrimento que se poderia causar neste momento com a “chamada de atenção”, mas esquece-se do sofrimento maior que este ser terá futuramente.
Saiba de uma coisa: você foi colocado na frente dela para alertá-la e proporcionar-lhe uma chance de ter sentimentos mais adequados à lei de Deus. Se você coloca este alerta com amor, sem críticas ou brigas e a pessoa não aceita, posteriormente Deus colocará no caminho dela outra pessoa que não a avisará com amor, mas com o mesmo sentimento negativo no qual ela está se banhando...
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido...” Isto é verdade, mas antes que aconteça, Deus sempre dá uma primeira chance.
Sei que estou falando bastante sobre o tema, mas o que deve ficar bem claro é o seguinte: deve-se alertar sobre o sentimento e não sobre o ato.
Não adianta você dizer que o outro é agressivo, pois ele se defenderá dizendo que está apenas “reagindo ao mundo”, à agressão que imagina ter sofrido. O que pode ajudar não é alertá-lo que ele é um agressor, mas mostrar que a raiva que está sendo vivenciada no momento da agressão é um não amor, pois não possui em si a compaixão e a felicidade.
A segunda postura que o termo “compaixão” desperta é que devemos sofrer o sofrimento dos outros junto com eles. Muitas pessoas acham que para demonstrar compaixão é necessário ser solidário na dor: isto é uma mentira.
Se o sentimento é uma coisa que se transmite aos outros, quando uma pessoa está sofrendo não se pode levar para ela mais sofrimento e sim alegria. Transmitir sofrimento para quem está sofrendo não é compaixão, mas aumentar este sofrimento.
Portanto, para amar e assim colocar o bem que Deus depositou em sua confiança para render juros, o espírito deve viver com felicidade e compaixão. Mas, para que estas posturas sejam alcançadas, é necessário haver a igualdade, ou seja, o espírito não deve sentir-se pequeno ou agigantado perto de outro.
O espírito deve tratar a todos como seus iguais, não importando onde esteja ou quem seja. Para isso ele deve ser humilhar sem se humilhar.
Para os seres humanizados existe muita confusão entre humilhação e humildade. Por isso muitos se humilham dizendo que com isso estão sendo humildes.
Mas, Deus não quer que o espírito se humilhe a nenhum outro e nem a Ele mesmo. O Pai quer que o filho tenha a humildade de não se achar melhor que os outros, ou seja, a humildade de doar a razão.
Aliás, depois de tantos ensinamentos trazidos pela coletividade espiritual, acho que já está na hora dos seres humanizados não mais se acharem melhores do que qualquer um, não?
Saiba: não existe nada que você possa comprar com dinheiro que salve o seu futuro espiritual. Se comprar um foguete e for viver fora da Terra para ver se escapa do desencarne, Deus o achará e o destino inexorável acontecerá... Se construir um buraco profundo no chão para se esconder, ali também chegarão os efeitos do que tem que acontecer...
Nada que seja comprado com dinheiro pode evitar o encontro do empregado mau e preguiçoso (aquele que não põe o amor para render juros) como seu Senhor. Este encontro sempre acontecerá e este empregado sempre encontrará os efeitos do ato de não ter colocado o bem deixado pelo Senhor com ele...
Estes efeitos só não vão encontrar aqueles que tiverem o amor, aqueles que estiverem alegre, que souberem usar a compaixão e que viverem a igualdade, ou seja, não se humilharem nem se ufanarem.
Este é um alerta importante nos dias de hoje, porque a volta do Senhor está próxima. O orbe terrestre vive hoje dias de espera do retorno do Senhor, como está profetizado no Novo Testamento bíblico. Ou seja, está próximo a hora de prestarmos contas daquilo que nos foi confiado...
Sei que muitos não acreditam nestas profecias, mas não foi só Cristo que falou das coisas que acontecerão na transformação deste planeta, mas todos os enviados de Deus falaram na mudança dos tempos. A transformação do planeta está descrita na bíblia, tanto pelos profetas como pelos apóstolos, mas também faz parte dos ensinamentos de Buda, Kardec e Krishna. Portanto, é uma informação universal.
Para poder continuar existindo nesta nova era que nascerá, é preciso que o espírito aprenda a viver. Para isso é preciso que compreenda que viver não é estar habitando uma carne, mas sim existir no reino de Deus.
Para que um espírito se considere vivo é preciso que ele entenda que, estando aprisionado em uma massa mais densa (corpo humano) ou menos densa (perispírito), deve existir no Reino do céu. Para isso é preciso que ele apenas ame...
Por isso afirmo: existem muitos “mortos” que estão vivos e muitos “vivos” que estão mortos.
Para se viver no reino de Deus é necessário que se aprenda a viver o amor universal em toda a sua amplitude: felicidade, compaixão e igualdade. Para isso é fundamental que se entenda todas as lições de Cristo à partir da essência da “Boa Nova”.
Voltando ao texto, podemos então entendê-lo melhor, com o código certo para decifrá-lo. Nesta parábola está se falando do retorno do espírito à frente do Senhor, ou seja, do tão comentado “julgamento” que se processa quando o ser universal desliga-se da personalidade humana que vivenciou durante certo tempo. Esse julgamento é que irá determinar se o espírito irá “viver” (continuar no Reino do céu) ou “morrer” (voltar ao ciclo de encarnações, para o lugar escuro onde existe ranger de dentes).
Quando sair da carne Deus irá perguntar a cada um: “Dei a você amor. Quanto você tem de amor? A mesma quantia? Então irá para o lugar de ranger de dentes”.
Para se fugir deste destino é necessário que se multiplique o “capital” dado por Deus e isto só acontecerá quando você usar muito, muito mesmo, o amor.
Foi isto que Cristo ensinou nesta história.
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