domingo, 26 de setembro de 2010

"O dilúvio espiritual"

Postado por Kamadon

Pessoas destroçadas são recicladas
E eu espero que por vezes seja atirado fora dos caminhos
O que pensei que era o meu caminho para casa
Não era o lugar que conheço
Não, eu não tenho medo de mudar,

Certo, nada é certo
O que possuimos torna-se a nossa prisão
Minhas posses terão desaparecido
Voltam para onde vieram

Culpa
Ninguém tem culpa
Tão natural como a chuva que cai

Aí vem o dilúvio novamente

Vê a pedra a que te agarras
É que vai salvar-te
Quando a terra começar a ruir?
Por que sentes que tens que te agarrar?
Imagina-te a deixar ir

Culpa
Ninguém tem culpa
Tão natural como a chuva que cai

Aí vem o dilúvio novamente

Descarrega para longe o peso que te puxa para baixo
Ilumina os caminhos que libertam da poeira.

(Descarrega para longe o peso que te puxa para baixo)
Não confies nos teus olhos
É fácil acreditar neles
Sabe em teu coração
Que podes deixar a prisão

(Ilumina os caminhos que libertam da escuridão)
Não confies na tua mente
Não está sempre escutando
Acende as luzes
E sente o ritmo ancião

Não confies em teus olhos
É fácil acreditar neles (ninguém tem culpa)
Sabe em teu coração (tão natural quanto a chuva)
Que podes deixar a prisão (aqui vem o dilúvio de novo)

Culpa
Ninguém tem culpa
Tão natural como a chuva que cai

Aí vem o dilúvio novamente

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