Postado por Kamadon
"O ser humano desceu das regiões celestes através de um processo chamado
'involução'. Conforme ocorria essa descida na matéria e ele se afastava do
Fogo primordial, carregou-se de corpos cada vez mais densos, até o corpo
físico. Assim como no inverno, devendo enfrentar o frio, somos obrigados a
vestir roupas cada vez mais pesadas, partindo da camiseta e da blusa até o
sobretudo!
Para retomar agora o caminho para o Alto, o ser humano deve se despir,
simbolicamente falando, despojar-se de tudo o que o torna mais pesado: ao
invés de procurar acumular, deve aprender a renunciar, a despojar-se, a
libertar-se. É o acúmulo que favorece a descida. Cada pensamento, sentimento
ou desejo inspirado pelo instinto de posse vem grudar-se aos seus corpos
sutis como faz a geada nos galhos das árvores no inverno. É preciso que o
sol da primavera recomece a brilhar para que a geada se derreta e o homem
reencontre o seu verdadeiro ser."
quinta-feira, 31 de março de 2011
Pensamento do Dia 31 de Março de 2011
Postado por Kamadon
Princípios masculino e feminino
"Um homem sozinho ou uma mulher sozinha não podem gerar um filho. Para fazer
isso, são precisos os dois. Mas pela palavra cada um deles, mesmo
separadamente, pode se tornar criador graças aos dois princípios – masculino
e feminino – que estão contidos na boca: a língua e os dois lábios. Todos os
Evangelhos ilustram essa verdade. É graças à onipotência do Verbo que Jesus
fez milagres. Ele disse ao paralítico: «Levanta, pega no teu leito e anda» e
o paralítico andou. Para ressuscitar Lázaro, ele ficou diante da sua tumba e
gritou com voz forte: «Lázaro, sai!». Para ressuscitar a filha de Jairo, ele
pegou a sua mão e disse: «Filha, levanta!». Quando cuidava dos possuídos,
ordenava aos demônios: «Sai desse homem!». Quando curou o leproso, disse:
«Eu quero que fique purificado!». Quando aplacou a tempestade, disse ao mar:
«Silêncio, acalma-te!».
O próprio modo com que o nosso corpo foi construído contém todo um
ensinamento sobre os dois princípios: masculino e feminino. O corpo nos
ensina que é só embaixo, no plano físico, que os dois princípios são
separados: fisicamente, exceto em casos totalmente excepcionais, um ser
humano só pode ser homem ou mulher. Mas no Alto, no plano divino, os dois
princípios estão reunidos assim como estão reunidos na boca. É só no Alto
que o ser humano é criador e livre."
Princípios masculino e feminino
"Um homem sozinho ou uma mulher sozinha não podem gerar um filho. Para fazer
isso, são precisos os dois. Mas pela palavra cada um deles, mesmo
separadamente, pode se tornar criador graças aos dois princípios – masculino
e feminino – que estão contidos na boca: a língua e os dois lábios. Todos os
Evangelhos ilustram essa verdade. É graças à onipotência do Verbo que Jesus
fez milagres. Ele disse ao paralítico: «Levanta, pega no teu leito e anda» e
o paralítico andou. Para ressuscitar Lázaro, ele ficou diante da sua tumba e
gritou com voz forte: «Lázaro, sai!». Para ressuscitar a filha de Jairo, ele
pegou a sua mão e disse: «Filha, levanta!». Quando cuidava dos possuídos,
ordenava aos demônios: «Sai desse homem!». Quando curou o leproso, disse:
«Eu quero que fique purificado!». Quando aplacou a tempestade, disse ao mar:
«Silêncio, acalma-te!».
O próprio modo com que o nosso corpo foi construído contém todo um
ensinamento sobre os dois princípios: masculino e feminino. O corpo nos
ensina que é só embaixo, no plano físico, que os dois princípios são
separados: fisicamente, exceto em casos totalmente excepcionais, um ser
humano só pode ser homem ou mulher. Mas no Alto, no plano divino, os dois
princípios estão reunidos assim como estão reunidos na boca. É só no Alto
que o ser humano é criador e livre."
terça-feira, 29 de março de 2011
Otimismo e pessimismo; Amor e plenitude
Postado por Kamadon
"A questão do otimismo e do pessimismo vai muito mais além do que se possa
pensar. Só quem está na busca dos bens espirituais pode ser realmente
otimista. Porém, quem se concentra nos bens materiais, mesmo que
inicialmente esteja cheio de esperança, mais cedo ou mais tarde, será
obrigado a abandonar as suas ilusões.
Otimismo e pessimismo subentendem duas filosofias de vida. O pessimista não
vê nada além das pequenas coisas da Terra, enquanto o otimista abre a sua
alma para as vastas extensões do Céu. Ele sabe que o homem está predestinado
para, um dia, alcançar a sua pátria celeste. No caminho que leva a essa
pátria, obviamente, ele encontrará o mal sob todas as sua formas, sofrerá,
duvidará dos outros e de si mesmo, desanimará. Mas mesmo nos piores momentos
não sucumbirá, porque, no seu coração e na sua alma, está escrita essa
verdade: Deus criou-o à Sua imagem, e essa imagem de Deus contém o potencial
de todas as riquezas, de todas as vitórias."
"Não basta dizer « eu amo »: vocês devem perguntar-se como amam. O amor, de
fato, pode-se comê-lo, pode-se bebê-lo, pode-se respirá-lo... ou pode-se
viver no amor: tudo depende do nível de consciência.
Quem come o amor permanece no plano físico e nunca será satisfeito, pois se
satisfaz com prazeres inferiores. Quem bebe o amor sente prazeres mais
sutis, mas ainda está mergulhado nos gozos e nas satisfações do plano
astral. Quem conseguiu alcançar as regiões do plano mental, através da arte
ou da filosofia, respira o amor. Quanto àquele que vive no amor, no lado
sutil e etéreo do amor, ele o possui como luz no espírito, como calor no
coração, e pode difundir essa luz e esse calor para todos os seres que o
rodeiam. Quem vive nesse amor saboreia a plenitude."
"A questão do otimismo e do pessimismo vai muito mais além do que se possa
pensar. Só quem está na busca dos bens espirituais pode ser realmente
otimista. Porém, quem se concentra nos bens materiais, mesmo que
inicialmente esteja cheio de esperança, mais cedo ou mais tarde, será
obrigado a abandonar as suas ilusões.
Otimismo e pessimismo subentendem duas filosofias de vida. O pessimista não
vê nada além das pequenas coisas da Terra, enquanto o otimista abre a sua
alma para as vastas extensões do Céu. Ele sabe que o homem está predestinado
para, um dia, alcançar a sua pátria celeste. No caminho que leva a essa
pátria, obviamente, ele encontrará o mal sob todas as sua formas, sofrerá,
duvidará dos outros e de si mesmo, desanimará. Mas mesmo nos piores momentos
não sucumbirá, porque, no seu coração e na sua alma, está escrita essa
verdade: Deus criou-o à Sua imagem, e essa imagem de Deus contém o potencial
de todas as riquezas, de todas as vitórias."
"Não basta dizer « eu amo »: vocês devem perguntar-se como amam. O amor, de
fato, pode-se comê-lo, pode-se bebê-lo, pode-se respirá-lo... ou pode-se
viver no amor: tudo depende do nível de consciência.
Quem come o amor permanece no plano físico e nunca será satisfeito, pois se
satisfaz com prazeres inferiores. Quem bebe o amor sente prazeres mais
sutis, mas ainda está mergulhado nos gozos e nas satisfações do plano
astral. Quem conseguiu alcançar as regiões do plano mental, através da arte
ou da filosofia, respira o amor. Quanto àquele que vive no amor, no lado
sutil e etéreo do amor, ele o possui como luz no espírito, como calor no
coração, e pode difundir essa luz e esse calor para todos os seres que o
rodeiam. Quem vive nesse amor saboreia a plenitude."
Autodomínio
Postado por Kamadon
Pensamento do dia 29 de março
"Quantos erros os seres humanos cometem porque não são senhores da própria
consciência! Não percebem que estão cedendo às vontades de toda espécie que
tentam influenciá-los. O discípulo é aquele que compreendeu não só que deve
ser lúcido, mas também que deve se impor a todos aqueles que nele (o ventre,
o estômago, o sexo, o fígado, o cérebro, o coração...) não param de
enviar-lhe os seus representantes para reivindicar alguma coisa. É verdade,
ele não pode impedir que certas sugestões, sob forma de imagens ou de
impulsos instintivos, cheguem à sua consciência para procurar perturbá-lo no
seu trabalho espiritual, mas ele não deve ceder. Só assim é que pode levar
uma vida independente.
Portanto, esforcem-se para compreender que todas as vontades discordantes
que se exprimem em vocês, devem ser disciplinadas e colocadas para trabalhar
no interesse de todo o seu ser. Imponham-lhes a lei do espírito para que a
sua consciência se torne superconsciência."
Pensamento do dia 29 de março
"Quantos erros os seres humanos cometem porque não são senhores da própria
consciência! Não percebem que estão cedendo às vontades de toda espécie que
tentam influenciá-los. O discípulo é aquele que compreendeu não só que deve
ser lúcido, mas também que deve se impor a todos aqueles que nele (o ventre,
o estômago, o sexo, o fígado, o cérebro, o coração...) não param de
enviar-lhe os seus representantes para reivindicar alguma coisa. É verdade,
ele não pode impedir que certas sugestões, sob forma de imagens ou de
impulsos instintivos, cheguem à sua consciência para procurar perturbá-lo no
seu trabalho espiritual, mas ele não deve ceder. Só assim é que pode levar
uma vida independente.
Portanto, esforcem-se para compreender que todas as vontades discordantes
que se exprimem em vocês, devem ser disciplinadas e colocadas para trabalhar
no interesse de todo o seu ser. Imponham-lhes a lei do espírito para que a
sua consciência se torne superconsciência."
sexta-feira, 25 de março de 2011
Somos os criadores da nossa realidade
Postado por Kamadon
No universo em que habitamos não existe nada que seja acidental, que aconteça por acaso ou de repente. Tudo tem uma causa específica. Tudo aquilo, bom ou mau, que encontramos no momento presente é apenas a conseqüência lógica de alguma ação que nós mesmos iniciamos no passado. Infortúnios, enfermidades e desordem são meramente os efeitos de fatores causadores (na atual encarnação ou numa anterior) que atuam sob as leis do Tikun. A Lei do Tikun é muito similar a Lei do Carma existente nas filosofias orientais, assim como diz o Swami Vivekananda (Séc. XIX): “Carma é a eterna afirmação da liberdade humana... Nossos pensamentos, nossos atos, nossas palavras, são fios de uma rede que tecemos ao redor de nós mesmos”. A palavra hebraica Tikun pode ter 2 significados: O primeiro entende-se como CORREÇÃO, que nos dá a idéia de retificar ou consertar algo que tenhamos feito de errado ou negativo no passado. A segunda forma de se entender o Tikun é como uma RESTAURAÇÃO, ou seja, é a maneira que temos de preencher algo que esteja vazio (não completo) ou deficiente em um determinado instante. Baseado nessas duas idéias foram criados o conceito de Tikun HaNefesh (Correção/Restauração da Alma) que se refere ao processo que cada um de nós possui em particular, isto é, são as correções (missões) específicas que temos que cumprir neste mundo devido às nossas próprias ações passadas; e o conceito de Tikun HaOlam (Correção/Restauração do Mundo) que diz respeito às ações a que cada um de nós é responsável para trazer a Luz para o nosso mundo e elevar a humanidade para um outro nível consciência. Se formos mais a fundo, perceberemos que na realidade estas duas idéias se fundem numa só devido ao fato de todos nós (humanidade) em essência sermos uma única alma. Esta única alma não fragmentada é conhecida como Adam Kadmon (Homem Primordial) e pode ser representada pela sefirá de Keter na Árvore da Vida.
De um ponto de vista cabalístico, todas as formas de dor, sofrimento, enfermidade ou caos financeiro têm suas origens no Tikun e não devem ser interpretadas de maneira fatalista ou aleatória. Muitas vezes, não conseguimos escapar dos resultados de ações passadas, mas com o Livre Arbítrio podemos mudar os resultados pelo que fazemos agora. Se a alma se dá conta de seus “defeitos” e reconhece a Lei do Tikun como uma verdade espiritual, por mais difícil que isso possa parecer, a alma se alinha com as forças do universo. Com a visão cósmica da Unidade, nossos obstáculos e “problemas” que são acompanhados por dor e sofrimento, e que exigem um grande esforço interior, agora podem ser entendidos como aprendizados e oportunidades que contribuem na mudança de caráter alcançando um dos nossos principais objetivos: TRANSFORMAÇÃO INTERIOR e CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
Aquilo que chamamos de “defeitos” são manifestados através de bloqueios ou cortinas que nos separam da Luz. Na Cabala esses bloqueios são chamados de KLIPOT (Cascas). Temos que removê-las para completar nosso Tikun. Para tal devemos expandir nossa consciência e em conjunto com a ferramenta do Livre Arbítrio, reprogramar nosso destino.
RECONHECER OS PRÓPRIOS “DEFEITOS” É O PRIMEIRO PASSO PARA ELIMINÁ-LOS.
Uma boa dica para identificar nossos Tikuns pessoais é perceber tudo aquilo que é desconfortável ou difícil de abrir mão na vida. Geralmente, um Tikun está relacionado com nosso lado egóico e existe uma Zona de Conforto circundante que deve ser “quebrada”. Situações ou obstáculos que ocorrem de forma repetitiva também estão ligadas aos nossos Tikuns. Medite nas possíveis causas. É o próprio cosmos que envia esses desafios para que possamos nos corrigir e nos elevar. Não fuja. Aproveite a oportunidade. Enfrente-os. Liberte-se.
TRANSCENDA OS OBSTÁCULOS! SAIA DA ZONA DE CONFORTO! NEUTRALIZE O EGO!
Um dos princípios básicos da Cabala, assim como acreditar na existência do D’us Único (O Todo-Poderoso, O Criador do Universo, O Nome), é a crença no conceito da “Reencarnação” ou “Transmigração das Almas” (Guilgul Neshamot). É muito importante ter consciência desta outra lei espiritual para compreendermos adequadamente o funcionamento de todo o processo do Tikun, pois é através da reencarnação que podemos compreender verdadeiramente a justiça divina expressa por amor e bondade, alimentando o futuro com absoluta esperança e alto consolo.
Então, por que não lembramos nossas encarnações (vivências) em outros corpos físicos em tempos passados? O Cabalista Moshé Cordovero (Séc. XVI) diz que não lembrar é uma verdadeira benção, pois para a maior parte da humanidade que ainda está numa consciência espiritual não evoluída o bastante, caso lembrasse de todo histórico reencarnatório, as pessoas iriam ficar se cobrando o tempo todo as dívidas anteriores. Portanto, à medida que vamos crescendo numa “escala” espiritual, expandindo nossa consciência, teremos um melhor entendimento e um controle maior sobre CAUSA e EFEITO. Já existem hoje, vastos estudos e práticas puramente científicas nascidas nos ramos da psicologia, como a conhecida Terapia de Vidas Passadas (TVP) e até carreiras em universidades européias especializadas em Reencarnação. Este é um elemento essencial no progresso da espiritualidade, onde os movimentos de FÉ e CIÊNCIA tendem a se unificar.
“NÃO É POSSÍVEL ENTENDER A CABALA SEM ACREDITAR NA ETERNIDADE DA ALMA E SUAS REENCARNAÇÕES.” (Rabino Arieh Kaplan – Séc. XX)
No universo em que habitamos não existe nada que seja acidental, que aconteça por acaso ou de repente. Tudo tem uma causa específica. Tudo aquilo, bom ou mau, que encontramos no momento presente é apenas a conseqüência lógica de alguma ação que nós mesmos iniciamos no passado. Infortúnios, enfermidades e desordem são meramente os efeitos de fatores causadores (na atual encarnação ou numa anterior) que atuam sob as leis do Tikun. A Lei do Tikun é muito similar a Lei do Carma existente nas filosofias orientais, assim como diz o Swami Vivekananda (Séc. XIX): “Carma é a eterna afirmação da liberdade humana... Nossos pensamentos, nossos atos, nossas palavras, são fios de uma rede que tecemos ao redor de nós mesmos”. A palavra hebraica Tikun pode ter 2 significados: O primeiro entende-se como CORREÇÃO, que nos dá a idéia de retificar ou consertar algo que tenhamos feito de errado ou negativo no passado. A segunda forma de se entender o Tikun é como uma RESTAURAÇÃO, ou seja, é a maneira que temos de preencher algo que esteja vazio (não completo) ou deficiente em um determinado instante. Baseado nessas duas idéias foram criados o conceito de Tikun HaNefesh (Correção/Restauração da Alma) que se refere ao processo que cada um de nós possui em particular, isto é, são as correções (missões) específicas que temos que cumprir neste mundo devido às nossas próprias ações passadas; e o conceito de Tikun HaOlam (Correção/Restauração do Mundo) que diz respeito às ações a que cada um de nós é responsável para trazer a Luz para o nosso mundo e elevar a humanidade para um outro nível consciência. Se formos mais a fundo, perceberemos que na realidade estas duas idéias se fundem numa só devido ao fato de todos nós (humanidade) em essência sermos uma única alma. Esta única alma não fragmentada é conhecida como Adam Kadmon (Homem Primordial) e pode ser representada pela sefirá de Keter na Árvore da Vida.
De um ponto de vista cabalístico, todas as formas de dor, sofrimento, enfermidade ou caos financeiro têm suas origens no Tikun e não devem ser interpretadas de maneira fatalista ou aleatória. Muitas vezes, não conseguimos escapar dos resultados de ações passadas, mas com o Livre Arbítrio podemos mudar os resultados pelo que fazemos agora. Se a alma se dá conta de seus “defeitos” e reconhece a Lei do Tikun como uma verdade espiritual, por mais difícil que isso possa parecer, a alma se alinha com as forças do universo. Com a visão cósmica da Unidade, nossos obstáculos e “problemas” que são acompanhados por dor e sofrimento, e que exigem um grande esforço interior, agora podem ser entendidos como aprendizados e oportunidades que contribuem na mudança de caráter alcançando um dos nossos principais objetivos: TRANSFORMAÇÃO INTERIOR e CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
Aquilo que chamamos de “defeitos” são manifestados através de bloqueios ou cortinas que nos separam da Luz. Na Cabala esses bloqueios são chamados de KLIPOT (Cascas). Temos que removê-las para completar nosso Tikun. Para tal devemos expandir nossa consciência e em conjunto com a ferramenta do Livre Arbítrio, reprogramar nosso destino.
RECONHECER OS PRÓPRIOS “DEFEITOS” É O PRIMEIRO PASSO PARA ELIMINÁ-LOS.
Uma boa dica para identificar nossos Tikuns pessoais é perceber tudo aquilo que é desconfortável ou difícil de abrir mão na vida. Geralmente, um Tikun está relacionado com nosso lado egóico e existe uma Zona de Conforto circundante que deve ser “quebrada”. Situações ou obstáculos que ocorrem de forma repetitiva também estão ligadas aos nossos Tikuns. Medite nas possíveis causas. É o próprio cosmos que envia esses desafios para que possamos nos corrigir e nos elevar. Não fuja. Aproveite a oportunidade. Enfrente-os. Liberte-se.
TRANSCENDA OS OBSTÁCULOS! SAIA DA ZONA DE CONFORTO! NEUTRALIZE O EGO!
Um dos princípios básicos da Cabala, assim como acreditar na existência do D’us Único (O Todo-Poderoso, O Criador do Universo, O Nome), é a crença no conceito da “Reencarnação” ou “Transmigração das Almas” (Guilgul Neshamot). É muito importante ter consciência desta outra lei espiritual para compreendermos adequadamente o funcionamento de todo o processo do Tikun, pois é através da reencarnação que podemos compreender verdadeiramente a justiça divina expressa por amor e bondade, alimentando o futuro com absoluta esperança e alto consolo.
Então, por que não lembramos nossas encarnações (vivências) em outros corpos físicos em tempos passados? O Cabalista Moshé Cordovero (Séc. XVI) diz que não lembrar é uma verdadeira benção, pois para a maior parte da humanidade que ainda está numa consciência espiritual não evoluída o bastante, caso lembrasse de todo histórico reencarnatório, as pessoas iriam ficar se cobrando o tempo todo as dívidas anteriores. Portanto, à medida que vamos crescendo numa “escala” espiritual, expandindo nossa consciência, teremos um melhor entendimento e um controle maior sobre CAUSA e EFEITO. Já existem hoje, vastos estudos e práticas puramente científicas nascidas nos ramos da psicologia, como a conhecida Terapia de Vidas Passadas (TVP) e até carreiras em universidades européias especializadas em Reencarnação. Este é um elemento essencial no progresso da espiritualidade, onde os movimentos de FÉ e CIÊNCIA tendem a se unificar.
“NÃO É POSSÍVEL ENTENDER A CABALA SEM ACREDITAR NA ETERNIDADE DA ALMA E SUAS REENCARNAÇÕES.” (Rabino Arieh Kaplan – Séc. XX)
quinta-feira, 24 de março de 2011
A ENERGIA DA INTENÇÃO
Postado por Kamadon
Uma mensagem de Jennifer Hoffman
Uma vez que começamos a nos perceber como seres energéticos que vivem em um mundo energético, podemos compreender o relacionamento que existe entre a alma e o ser humano, que é um reflexo disto entre o céu e a terra. Enquanto o nosso foco tende a ser fixado em nossa humanidade, porque é do que estamos cientes, somos uma fusão de muitas energias diferentes, que nós controlamos através de nossos pensamentos.
Cada pensamento é uma intenção, um comando que emitimos para a energia que nos rodeia, para que ela possa se manifestar no ser.
A natureza da energia é vir a ser, que é o seu único propósito. E nós somos aqueles que temos o poder de comandá-la. Na verdade, ela só responde a nós. Imaginem estando rodeados por uma multidão de seres, todos focados em vocês, esperando que vocês lhes digam o que fazer. Isto é exatamente o que somos como seres humanos que vivem em um mundo energético. Estamos rodeados pela energia, cujo único propósito é fazer o que pedimos. E nós pedimos através da intenção.
Cada pensamento é uma intenção, um comando que sai e é manifestado exatamente como é. Isto muda a maneira com que vocês percebem os seus pensamentos? Deveria porque cada um é igualmente poderoso e é respondido da mesma maneira. Não há bons ou maus pensamentos, há somente pensamentos. Não há boas ou más manifestações, pois cada uma depende de nosso nível de vibração, das frequências energéticas que mantemos e como estamos conectados ao nosso poder e conscientes dele. Quanto mais poder colocamos em nossos pensamentos, maior será a resposta energética.
Enquanto nos concentramos no uso da intenção como uma ferramenta de manifestação, não estamos cientes de que todos os nossos pensamentos são parte da intenção e que todos eles se manifestam. Assim o pensamento ineficiente, limitante, derrotado, obtém tanta atenção e cria tanto quanto o pensamento ilimitado, positivo. Quando temos uma mistura de pensamentos, eles tendem a se anular mutuamente e a nossa criação é bloqueada. Qual é a sua intenção para a sua vida, para o sucesso, os relacionamentos, ou o amor? O que vocês estão pensando sobre eles? Cada pensamento é uma intenção, de modo que para criar os resultados melhores e mais elevados para vocês, lembrem-se de que cada um recebe a mesma resposta e criará da mesma maneira. Escolham aqueles que vocês querem realmente e é isto que vocês terão.
Direitos Autorais 2011 – Jennifer Hoffman – www.urielheals.com
Uma mensagem de Jennifer Hoffman
Uma vez que começamos a nos perceber como seres energéticos que vivem em um mundo energético, podemos compreender o relacionamento que existe entre a alma e o ser humano, que é um reflexo disto entre o céu e a terra. Enquanto o nosso foco tende a ser fixado em nossa humanidade, porque é do que estamos cientes, somos uma fusão de muitas energias diferentes, que nós controlamos através de nossos pensamentos.
Cada pensamento é uma intenção, um comando que emitimos para a energia que nos rodeia, para que ela possa se manifestar no ser.
A natureza da energia é vir a ser, que é o seu único propósito. E nós somos aqueles que temos o poder de comandá-la. Na verdade, ela só responde a nós. Imaginem estando rodeados por uma multidão de seres, todos focados em vocês, esperando que vocês lhes digam o que fazer. Isto é exatamente o que somos como seres humanos que vivem em um mundo energético. Estamos rodeados pela energia, cujo único propósito é fazer o que pedimos. E nós pedimos através da intenção.
Cada pensamento é uma intenção, um comando que sai e é manifestado exatamente como é. Isto muda a maneira com que vocês percebem os seus pensamentos? Deveria porque cada um é igualmente poderoso e é respondido da mesma maneira. Não há bons ou maus pensamentos, há somente pensamentos. Não há boas ou más manifestações, pois cada uma depende de nosso nível de vibração, das frequências energéticas que mantemos e como estamos conectados ao nosso poder e conscientes dele. Quanto mais poder colocamos em nossos pensamentos, maior será a resposta energética.
Enquanto nos concentramos no uso da intenção como uma ferramenta de manifestação, não estamos cientes de que todos os nossos pensamentos são parte da intenção e que todos eles se manifestam. Assim o pensamento ineficiente, limitante, derrotado, obtém tanta atenção e cria tanto quanto o pensamento ilimitado, positivo. Quando temos uma mistura de pensamentos, eles tendem a se anular mutuamente e a nossa criação é bloqueada. Qual é a sua intenção para a sua vida, para o sucesso, os relacionamentos, ou o amor? O que vocês estão pensando sobre eles? Cada pensamento é uma intenção, de modo que para criar os resultados melhores e mais elevados para vocês, lembrem-se de que cada um recebe a mesma resposta e criará da mesma maneira. Escolham aqueles que vocês querem realmente e é isto que vocês terão.
Direitos Autorais 2011 – Jennifer Hoffman – www.urielheals.com
quarta-feira, 23 de março de 2011
ALCOOLISMO
Postado por Kamadon
O que é ser viciado em bebida? O que é parar de bar em bar e beber? Um carma... É uma situação de vida que é o resultado do gênero de provação pedido pelo espírito antes da encarnação.
Este acontecimento é um carma, mas não é oriundo de um castigo. Ele é a expressão da provação de um gênero de provação e, portanto, serve como instrumento para a elevação espiritual. Aquele que vivencia o alcoolismo como carma bebe, fica grogue, cai, dá vexame e os outros riem dele para ver se este ser muda a sua escolha sentimental. Portanto, é um ato de amor...
Participante: E quando a pessoa não consegue enxergar isso por mais que a famílias e as pessoas ao seu redor tentem ajudá-la?
Desculpe, mas a família do bêbado não age desta forma porque é viciada em querer que ele pare de beber...
Participante: Tá difícil...
Está sim, porque vocês querem colocar culpas onde não há. Os seres humanizados não entendem que quando eles acusam o outro pelo vício do álcool não observam que eles são viciados no não beber...
Lembre-se que o amor universal parte da igualdade e por isso deve dar ao próximo o direito de ser bêbado...
Todas as coisas só acontecem no mundo interno de cada um, ou seja, é problema da pessoa com ela mesma. Agora, quem está de fora, este está lá por que tem o carma de estar e, neste caso, aquele que bebe é apenas instrumento do carma do outro. Sendo assim, afirmo que ele não provoca ferimento em ninguém que não merecesse e precisasse passar por aquilo.
Participante: A bebida vicia o espírito?
Não, não vicia nada. O que vicia é o sentimento e não a coisa material.
A bebida é uma coisa material e por isso não pode agir sobre o espírito. Como diz o Espírito da Verdade é o espírito que age sobre a matéria e não ao contrário.
Um espírito viciado em individualismo, em vaidade, em soberba e que passa pelas provas para vencer estas sensações e não consegue, ou seja, não deixa de sentir estas coisas, pode merecer o carma de se tornar um alcoólatra que vive jogado na sarjeta para ver se este ser vence estas sensações.
Agora, se você é a esposa de um homem e não merece pela sua ação carmática ser casada com um bêbado, pode ter certeza que ou se casará com outro ou irá se separar antes que ele caia no vício. Mas, sendo esposa de um bêbado e convivendo com ele, pode ter certeza que é seu carma vivenciar aquilo. Mas, não basta apenas vivenciar: é preciso amar o bêbado...
Estou falando assim porque a humanidade quando vê alguém no estado de alcoólatra só sabe criticar. Só sabe dizer que é errado, que é feio, que é o alcoolismo dele que está lhe prejudicando e acabando com a família. Onde está o amor nesta forma de agir? Cristo ensinou amar a todos e não apenas os sóbrios.
Amar a todos é amar o sóbrio e o bêbado. É amar a bebedeira, as conseqüências dela, a ausência dele para beber. É amar a tudo...
Participante: Podemos dizer, então, que um viciado em drogas que já não tem mais dinheiro para comprar drogas e por isso rouba a família o vizinho e o seu próximo de um modo geral, além de ter o seu próprio carma é instrumento do carma dos outros quando faz estas coisas?
Todo mundo que faz alguma coisa frente a você é instrumento do seu carma. Se você precisa ser roubado, Deus providenciará um que mereça ser ladrão.
Participante: Mas há uma dependência química?
Desculpe não concordar com você, mas acredito que Deus é Causa Primária de todas as Coisas. Sendo assim, não existe dependência química. Veja este trecho de O Livro dos Espíritos...
07. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas? Mas, então, qual seria a causa primária dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.
Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.
Então veja. Não é o álcool que embriaga, pois a propriedade de embriaguez do álcool está sujeita a Deus. É por isso que tem seres humanizados que toma muitas cervejas e não fica bêbado enquanto que outros tomam meio copo e ficam.
Tem gente que toma cerveja todo dia, mas não é viciado, ou seja, se não tomar não sofre. Agora tem seres humanizados que toma uma vez por semana, mas se não tomar naquele dia ele sofre. Este é o viciado e não aquele que faz uso diariamente.
O vício não se caracteriza pela quantidade de bebida ou pela rotina de ingerir álcool. Ele é determinado pela dependência, ou seja, a capacidade de não ser feliz quando não tem aquilo que quer. Isso é dependência.
Participante: Gostaria que o senhor nos explicasse como funciona uma coisa. Os vícios, de um modo geral,são uma dependência espiritual, mas para aqueles que vivenciam o vício, Deus dá através do corpo uma reação à falta do elemento pelo qual se é viciado. Como funciona isso?
Como você disse, Deus dá uma reação ao corpo. Mas, ao mesmo tempo em que faz isso, lhe diz que essa reação é motivada pela falta da droga.
Participante: Mas estas reações são iguais para todas as pessoas...
Quem disse que são? Você está julgando, achando...
Veja: nós não podemos generalizar nada... Isso porque qualquer generalização que fizermos será sempre fruto de uma achar individual e não de uma verdade Absoluta,
Na sua pergunta você havia falado dentro da realidade universal. O ser humanizado tem um vício porque tem um carma de ser viciado. A esses, no carma da abstinência, existe a idéia de sentir falta do objeto do vício. Vocês humanos dizem que isso é causado pelo objeto do vício, mas neste momento saiu da realidade universal. A falta não é sentida por causa do objeto do vício, mas porque Deus dá esta idéia ao ser humanizado.
O objeto do vício, no nosso caso a bebida alcoólica não pode causar nada porque ela é material e assim sendo, é apenas uma ilusão, uma idéia. Se o objeto é ilusão, a sensação da falta não pode ser causada por ele, não é mesmo? Seria a mesma coisa dizer que é a bebida que embriaga. Num Universo onde Deus é a Causa Primária, tudo tem que prover primariamente Dele. Sendo assim, é Deus quem dá a embriaguez e vocês humanos acreditam que foi o álcool que fez isso...
Participante: Digamos, então que é uma programação coletiva para todos os habitantes do planeta Terra. Havendo a percepção da falta da matéria (abstinência) Deus dá uma determinada reação material?
Não, porque senão ninguém venceria a droga. Os efeitos da abstinência não podem ser dados como regra, de forma igual a todos, porque senão ninguém conseguiria vencê-la, já que tem alguns que não a vence. Na verdade alguns passam pela abstinência sem receber de Deus determinadas sensações enquanto que outros passam por ela recebendo de Deus sensações diferenciadas.
Participante: Conforme o carma é a abstinência mais significativa ou não?
Perfeito... Conforme o carma, conforme o merecimento...
Digamos que há dois seres humanizados que cheirem cocaína dez vezes por dia. Em algum momento um deles mudou o seu padrão sentimental e o outro não. Aos dois foi gerado o carma da falta da cocaína. Deus dará para aquele que mudou o padrão sentimental uma forma de vivenciar este acontecimento enquanto dará ao outro uma forma diferente de sentir o mesmo momento.
Por este exemplo podemos verificar que o que se sente na abstinência não tem nada a ver com a quantidade ou com a periodicidade do consumo o que irá se sentir na abstinência. O que teve efeito foi a mudança do padrão sentimental de cada um e por causa dela, Deus deu a cada um segundo a sua obra.
Participante: então o que é sentido durante a abstinência também faz parte da história do carma do espírito?
Sim... Igual a tudo da vida: o casamento, o nascimento, adquirir bens, etc...
Então o que é sentido durante a abstinência também faz parte da história do carma do espírito?
O que é ser viciado em bebida? O que é parar de bar em bar e beber? Um carma... É uma situação de vida que é o resultado do gênero de provação pedido pelo espírito antes da encarnação.
Este acontecimento é um carma, mas não é oriundo de um castigo. Ele é a expressão da provação de um gênero de provação e, portanto, serve como instrumento para a elevação espiritual. Aquele que vivencia o alcoolismo como carma bebe, fica grogue, cai, dá vexame e os outros riem dele para ver se este ser muda a sua escolha sentimental. Portanto, é um ato de amor...
Participante: E quando a pessoa não consegue enxergar isso por mais que a famílias e as pessoas ao seu redor tentem ajudá-la?
Desculpe, mas a família do bêbado não age desta forma porque é viciada em querer que ele pare de beber...
Participante: Tá difícil...
Está sim, porque vocês querem colocar culpas onde não há. Os seres humanizados não entendem que quando eles acusam o outro pelo vício do álcool não observam que eles são viciados no não beber...
Lembre-se que o amor universal parte da igualdade e por isso deve dar ao próximo o direito de ser bêbado...
Todas as coisas só acontecem no mundo interno de cada um, ou seja, é problema da pessoa com ela mesma. Agora, quem está de fora, este está lá por que tem o carma de estar e, neste caso, aquele que bebe é apenas instrumento do carma do outro. Sendo assim, afirmo que ele não provoca ferimento em ninguém que não merecesse e precisasse passar por aquilo.
Participante: A bebida vicia o espírito?
Não, não vicia nada. O que vicia é o sentimento e não a coisa material.
A bebida é uma coisa material e por isso não pode agir sobre o espírito. Como diz o Espírito da Verdade é o espírito que age sobre a matéria e não ao contrário.
Um espírito viciado em individualismo, em vaidade, em soberba e que passa pelas provas para vencer estas sensações e não consegue, ou seja, não deixa de sentir estas coisas, pode merecer o carma de se tornar um alcoólatra que vive jogado na sarjeta para ver se este ser vence estas sensações.
Agora, se você é a esposa de um homem e não merece pela sua ação carmática ser casada com um bêbado, pode ter certeza que ou se casará com outro ou irá se separar antes que ele caia no vício. Mas, sendo esposa de um bêbado e convivendo com ele, pode ter certeza que é seu carma vivenciar aquilo. Mas, não basta apenas vivenciar: é preciso amar o bêbado...
Estou falando assim porque a humanidade quando vê alguém no estado de alcoólatra só sabe criticar. Só sabe dizer que é errado, que é feio, que é o alcoolismo dele que está lhe prejudicando e acabando com a família. Onde está o amor nesta forma de agir? Cristo ensinou amar a todos e não apenas os sóbrios.
Amar a todos é amar o sóbrio e o bêbado. É amar a bebedeira, as conseqüências dela, a ausência dele para beber. É amar a tudo...
Participante: Podemos dizer, então, que um viciado em drogas que já não tem mais dinheiro para comprar drogas e por isso rouba a família o vizinho e o seu próximo de um modo geral, além de ter o seu próprio carma é instrumento do carma dos outros quando faz estas coisas?
Todo mundo que faz alguma coisa frente a você é instrumento do seu carma. Se você precisa ser roubado, Deus providenciará um que mereça ser ladrão.
Participante: Mas há uma dependência química?
Desculpe não concordar com você, mas acredito que Deus é Causa Primária de todas as Coisas. Sendo assim, não existe dependência química. Veja este trecho de O Livro dos Espíritos...
07. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas? Mas, então, qual seria a causa primária dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.
Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.
Então veja. Não é o álcool que embriaga, pois a propriedade de embriaguez do álcool está sujeita a Deus. É por isso que tem seres humanizados que toma muitas cervejas e não fica bêbado enquanto que outros tomam meio copo e ficam.
Tem gente que toma cerveja todo dia, mas não é viciado, ou seja, se não tomar não sofre. Agora tem seres humanizados que toma uma vez por semana, mas se não tomar naquele dia ele sofre. Este é o viciado e não aquele que faz uso diariamente.
O vício não se caracteriza pela quantidade de bebida ou pela rotina de ingerir álcool. Ele é determinado pela dependência, ou seja, a capacidade de não ser feliz quando não tem aquilo que quer. Isso é dependência.
Participante: Gostaria que o senhor nos explicasse como funciona uma coisa. Os vícios, de um modo geral,são uma dependência espiritual, mas para aqueles que vivenciam o vício, Deus dá através do corpo uma reação à falta do elemento pelo qual se é viciado. Como funciona isso?
Como você disse, Deus dá uma reação ao corpo. Mas, ao mesmo tempo em que faz isso, lhe diz que essa reação é motivada pela falta da droga.
Participante: Mas estas reações são iguais para todas as pessoas...
Quem disse que são? Você está julgando, achando...
Veja: nós não podemos generalizar nada... Isso porque qualquer generalização que fizermos será sempre fruto de uma achar individual e não de uma verdade Absoluta,
Na sua pergunta você havia falado dentro da realidade universal. O ser humanizado tem um vício porque tem um carma de ser viciado. A esses, no carma da abstinência, existe a idéia de sentir falta do objeto do vício. Vocês humanos dizem que isso é causado pelo objeto do vício, mas neste momento saiu da realidade universal. A falta não é sentida por causa do objeto do vício, mas porque Deus dá esta idéia ao ser humanizado.
O objeto do vício, no nosso caso a bebida alcoólica não pode causar nada porque ela é material e assim sendo, é apenas uma ilusão, uma idéia. Se o objeto é ilusão, a sensação da falta não pode ser causada por ele, não é mesmo? Seria a mesma coisa dizer que é a bebida que embriaga. Num Universo onde Deus é a Causa Primária, tudo tem que prover primariamente Dele. Sendo assim, é Deus quem dá a embriaguez e vocês humanos acreditam que foi o álcool que fez isso...
Participante: Digamos, então que é uma programação coletiva para todos os habitantes do planeta Terra. Havendo a percepção da falta da matéria (abstinência) Deus dá uma determinada reação material?
Não, porque senão ninguém venceria a droga. Os efeitos da abstinência não podem ser dados como regra, de forma igual a todos, porque senão ninguém conseguiria vencê-la, já que tem alguns que não a vence. Na verdade alguns passam pela abstinência sem receber de Deus determinadas sensações enquanto que outros passam por ela recebendo de Deus sensações diferenciadas.
Participante: Conforme o carma é a abstinência mais significativa ou não?
Perfeito... Conforme o carma, conforme o merecimento...
Digamos que há dois seres humanizados que cheirem cocaína dez vezes por dia. Em algum momento um deles mudou o seu padrão sentimental e o outro não. Aos dois foi gerado o carma da falta da cocaína. Deus dará para aquele que mudou o padrão sentimental uma forma de vivenciar este acontecimento enquanto dará ao outro uma forma diferente de sentir o mesmo momento.
Por este exemplo podemos verificar que o que se sente na abstinência não tem nada a ver com a quantidade ou com a periodicidade do consumo o que irá se sentir na abstinência. O que teve efeito foi a mudança do padrão sentimental de cada um e por causa dela, Deus deu a cada um segundo a sua obra.
Participante: então o que é sentido durante a abstinência também faz parte da história do carma do espírito?
Sim... Igual a tudo da vida: o casamento, o nascimento, adquirir bens, etc...
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Votem no site
Postado por Kamadon
Nosso site está participando do Top30,e gostaria se possivel,a colaboração de todos que visitam nosso site,no caso, votarem no top 30...Em baixo,tem um link do top30,se puderem,adicionem um voto...
Desde já agradecemos.
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Pensamento do dia 23 de março
Postado por Kamadon
Riquezas espirituais
"Por toda parte, dinheiro e posses sempre foram causas de desentendimentos
para os seres humanos. Observem o que acontece nas famílias: quantos dramas
por questões de heranças! É a cobiça e a ganância que mantêm, não só as
famílias, mas também a sociedade e os países, em um estado de conflito
permanente. Sim, toda guerra sempre tem a cobiça como origem. Sejam quais
forem os motivos que se atribuem – e muitas vezes até muito nobres – o
verdadeiro motivo sempre é o de apoderar-se de algo do outro: o dinheiro, as
terras, as riquezas do solo... E o outro, obviamente, é obrigado a reagir.
Querer possuir não tem nada de repreensível em si, mas desde que não seja em
detrimento dos outros. E quem é rico não deve manter tudo para si, mas
aprender a distribuir as suas riquezas. Não existe um ser mais rico do que o
Senhor, e o Seu melhor representante na Terra é o Sol. O Sol é tão rico que
derrama a sua riqueza por toda parte. Porque não imitá-lo? Se não com
riquezas materiais, que talvez vocês não tenham, mostrem-se generosos com as
suas riquezas espirituais: a bondade, a compreensão, a indulgência, o
perdão..."
Riquezas espirituais
"Por toda parte, dinheiro e posses sempre foram causas de desentendimentos
para os seres humanos. Observem o que acontece nas famílias: quantos dramas
por questões de heranças! É a cobiça e a ganância que mantêm, não só as
famílias, mas também a sociedade e os países, em um estado de conflito
permanente. Sim, toda guerra sempre tem a cobiça como origem. Sejam quais
forem os motivos que se atribuem – e muitas vezes até muito nobres – o
verdadeiro motivo sempre é o de apoderar-se de algo do outro: o dinheiro, as
terras, as riquezas do solo... E o outro, obviamente, é obrigado a reagir.
Querer possuir não tem nada de repreensível em si, mas desde que não seja em
detrimento dos outros. E quem é rico não deve manter tudo para si, mas
aprender a distribuir as suas riquezas. Não existe um ser mais rico do que o
Senhor, e o Seu melhor representante na Terra é o Sol. O Sol é tão rico que
derrama a sua riqueza por toda parte. Porque não imitá-lo? Se não com
riquezas materiais, que talvez vocês não tenham, mostrem-se generosos com as
suas riquezas espirituais: a bondade, a compreensão, a indulgência, o
perdão..."
Mestre espiritual e evolução
Postado por Kamadon
"Porque vocês esperam que o seu Mestre lhes tire de todas as dificuldades?
São vocês que devem se esforçar, aprender e exercitar-se, pois esses são
esforços que lhes servirão pela eternidade. Talvez vocês esperem que alguém
sempre venha em seu auxílio, que os livre dos sofrimentos, das doenças e das
misérias. É possível, existem seres sobre a Terra que são capazes disso, mas
um sábio jamais o fará, pois sabe que assim não os ajudará, ao contrário.
Um Mestre espiritual lhes dará tudo aquilo de que precisam quanto a
conhecimentos e métodos, mas esperará que vocês se apliquem para que possam
crescer e se reforçar. E essa é a verdadeira evolução."
"Porque vocês esperam que o seu Mestre lhes tire de todas as dificuldades?
São vocês que devem se esforçar, aprender e exercitar-se, pois esses são
esforços que lhes servirão pela eternidade. Talvez vocês esperem que alguém
sempre venha em seu auxílio, que os livre dos sofrimentos, das doenças e das
misérias. É possível, existem seres sobre a Terra que são capazes disso, mas
um sábio jamais o fará, pois sabe que assim não os ajudará, ao contrário.
Um Mestre espiritual lhes dará tudo aquilo de que precisam quanto a
conhecimentos e métodos, mas esperará que vocês se apliquem para que possam
crescer e se reforçar. E essa é a verdadeira evolução."
UMA EXPLICAÇÃO PENETRANTE
Postado por Kamadon
Anguttara Nikaya VI.63
Nibbedhika Sutta (Penetrante)
Eu lhes darei uma explicação penetrante que é uma explicação do Dhamma. Ouçam e prestem bem atenção. Eu falarei.
Sim senhor, os bhikkhus responderam.
O Abençoado disse: E qual explicação penetrante é uma explicação do Dhamma?
A sensualidade deve ser conhecida. A causa pela qual a sensualidade é acionada deve ser conhecida. As variações da sensualidade devem ser conhecidas. O resultado da sensualidade deve ser conhecido. A cessação da sensualidade deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da sensualidade deve ser conhecido. Assim foi dito. Em referência a que foi dito isso?
Existem esses cinco elementos do prazer sensual. Quais cinco? Formas percebidas através do olho que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Se um bhikkhu sente prazer com elas, as acolhe e permanece atado a elas, o deleite irá surgir nele. Com o surgimento do deleite, ocorre o surgimento do sofrimento, eu digo. Sons percebidos através do ouvido que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Se um bhikkhu sente prazer com elas, as acolhe e permanece atado a elas, o deleite irá surgir nele. Aromas percebidos através do nariz que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Se um bhikkhu sente prazer com elas, as acolhe e permanece atado a elas, o deleite irá surgir nele. Sabores percebidos através da língua que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Se um bhikkhu sente prazer com elas, as acolhe e permanece atado a elas, o deleite irá surgir nele. Tangíveis percebidos através do corpo que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Mas esses não são a sensualidade. Na disciplina dos nobres eles são chamados de elementos da sensualidade.
A paixão pelas suas resoluções é a sensualidade do homem, não os belos prazeres sensuais encontrados no mundo. A paixão pelas suas resoluções é a sensualidade do homem. A beleza permanece como tal no mundo, enquanto o sábio, em relação a isso, subjuga o seu desejo.
E qual é a causa pela qual a sensualidade é acionada? Contato é a causa pela qual a sensualidade é acionada.
E quais são as variações da sensualidade? Sensualidade com relação a formas é uma coisa, sensualidade com relação a sons é outra, sensualidade com relação a aromas é outra, sensualidade com relação a sabores é outra, sensualidade com relação a sensações tangíveis é outra. Isso é chamado de variações da sensualidade.
E qual é o resultado da sensualidade? Aquele que quer a sensualidade produz um estado de existência correspondente, do lado do mérito ou do demérito. Isso é chamado de resultado da sensualidade.
E qual é a cessação da sensualidade? Da cessação do contato cessa a sensualidade; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação da sensualidade.
Agora quando um nobre discípulo discerne a sensualidade dessa forma, a causa para acionar a sensualidade dessa forma, as variações da sensualidade dessa forma, o resultado da sensualidade dessa forma, a cessação da sensualidade dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação da sensualidade dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação da sensualidade.
A sensualidade deve ser conhecida. A causa pela qual a sensualidade é acionada deve ser conhecida. As variações da sensualidade devem ser conhecidas. O resultado da sensualidade deve ser conhecido. A cessação da sensualidade deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da sensualidade deve ser conhecido.’ Assim foi dito. Em referência a isso é que foi dito.
A sensação deve ser conhecida. A causa pela qual a sensação é acionada deve ser conhecida. As variações da sensação devem ser conhecidas. O resultado da sensação deve ser conhecido. A cessação da sensação deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da sensação deve ser conhecido. Assim foi dito. Em referência a que foi dito isso?
Existem esses três tipos de sensações: uma sensação de prazer, uma sensação de dor e uma sensação de nem prazer, nem dor.
E qual é a causa pela qual a sensação é acionada? Contato é a causa pela qual a sensação é acionada.
E quais são as variações da sensação? Existe a sensação de prazer conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de prazer não conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de dor conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de dor não conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de nem prazer, nem dor conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de nem prazer, nem dor não conectada com as iscas do mundo. Isso é chamado de variações da sensação.
E qual é o resultado da sensação? Aquele que sente uma sensação produz um estado de existência correspondente, do lado do mérito ou do demérito. Isso é chamado de resultado da sensação.
E qual é a cessação da sensação? Da cessação do contato cessa a sensação; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação da sensação.
Agora quando um nobre discípulo discerne a sensação dessa forma, a causa para acionar a sensação dessa forma, as variações da sensação dessa forma, o resultado da sensação dessa forma, a cessação da sensação dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação da sensação dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação da sensação.
A sensação deve ser conhecida. A causa pela qual a sensação é acionada deve ser conhecida. As variações da sensação devem ser conhecidas. O resultado da sensação deve ser conhecido. A cessação da sensação deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da sensação deve ser conhecido.’ Assim foi dito. Em referência a isso é que foi dito.
A percepção deve ser conhecida. A causa pela qual a percepção é acionada deve ser conhecida. As variações da percepção devem ser conhecidas. O resultado da percepção deve ser conhecido. A cessação da percepção deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da percepção deve ser conhecido. Em referência a que foi dito isso?
Existem esses seis tipos de percepção: a percepção da forma, a percepção do som, a percepção do aroma, a percepção do sabor, a percepção da sensação tangível, a percepção das idéias.
E qual é a causa pela qual a percepção é acionada? Contato é a causa pela qual a percepção é acionada.
E quais são as variações da percepção? Percepção com relação a formas é uma coisa, percepção com relação a sons é outra, percepção com relação a aromas é outra, percepção com relação a sabores é outra, percepção com relação a sensações tangíveis é outra. Isso é chamado de variações da percepção.
E qual é o resultado da percepção? A percepção tem a expressão como resultado, eu lhes digo. Da forma como uma pessoa perceba algo, assim é como ela o expressa: Eu percebo isto assim. Isso é chamado de resultado da percepção.
E qual é a cessação da percepção? Da cessação do contato cessa a percepção; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação da percepção.
Agora quando um nobre discípulo discerne a percepção dessa forma, a causa para acionar a percepção dessa forma, as variações da percepção dessa forma, o resultado da percepção dessa forma, a cessação da percepção dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação da percepção dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação da percepção.
A percepção deve ser conhecida. A causa pela qual a percepção é acionada deve ser conhecida. As variações da percepção devem ser conhecidas. O resultado da percepção deve ser conhecido. A cessação da percepção deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da percepção deve ser conhecido.’ Assim foi dito. Em referência a isso é que foi dito.
As impurezas (asava) devem ser conhecidas. A causa pela qual as impurezas são acionadas deve ser conhecida. As variações das impurezas devem ser conhecidas. O resultado das impurezas deve ser conhecido. A cessação das impurezas deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação das impurezas deve ser conhecido. Assim foi dito. Em referência a que foi dito isso?
Existem esses três tipos de impurezas: a impureza da sensualidade, a impureza de vir a ser, a impureza da ignorância.
E qual é a causa pela qual as impurezas são acionadas? Ignorância é a causa pela qual as impurezas são acionadas.
E quais são as variações das impurezas? Existem impurezas que conduzem ao inferno, aquelas que conduzem ao ventre animal, aquelas que conduzem aos fantasmas famintos, aquelas que conduzem ao mundo humano, aquelas que conduzem ao mundo dos devas. Isso é chamado de variações das impurezas.
E qual é o resultado das impurezas? Aquele que está imerso na ignorância produz um estado de existência correspondente, do lado do mérito ou do demérito. Isso é chamado de resultado das impurezas.
E qual é a cessação das impurezas? Da cessação da ignorância cessam as impurezas; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação das impurezas.
Agora quando um nobre discípulo discerne as impurezas dessa forma, a causa para acionar as impurezas dessa forma, as variações das impurezas dessa forma, o resultado das impurezas dessa forma, a cessação das impurezas dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação das impurezas dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação das impurezas.
’A impurezas devem ser conhecidas. A causa pela qual as impurezas são acionadas deve ser conhecida. As variações das impurezas devem ser conhecidas. O resultado das impurezas deve ser conhecido. A cessação das impurezas deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação das impurezas deve ser conhecido.’ Assim foi dito. Em referência a isso é que foi dito.
O kamma deve ser conhecido. A causa pela qual o kamma é acionado deve ser conhecida. As variações do kamma devem ser conhecidas. O resultado do kamma deve ser conhecido. A cessação do kamma deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação do kamma deve ser conhecido. Assim foi dito. Em referência a que foi dito isso?
Intenção, eu lhes digo, é kamma. Pela intenção, a pessoa faz kamma através do corpo, linguagem, e mente.
E qual é a causa pela qual o kamma é acionado? Contato é a causa pela qual kamma é acionado.
E quais são as variações do kamma? Existe o kamma para ser experimentado no inferno, kamma para ser experimentado na esfera dos animais comuns, kamma para ser experimentado na esfera dos fantasmas famintos, kamma para ser experimentado no mundo humano, kamma para ser experimentado no mundo dos devas. A isto se denomina a variação do kamma.
E qual é o resultado do kamma? O resultado do kamma é de três tipos, eu lhes digo: aquele que surge no aqui e agora, aquele que surge mais tarde [nesta vida] e aquele que surge depois desta vida. A isto se denomina o resultado do kamma.
E qual é a cessação do kamma? Com a cessação do contato, kamma cessa; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação do kamma.
Agora quando um nobre discípulo discerne kamma dessa forma, a causa para acionar o kamma dessa forma, as variações do kamma dessa forma, o resultado do kamma dessa forma, a cessação do kamma dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação do kamma dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação do kamma.
Dukkha deve ser conhecido. A razão porque dukkha se manifesta deve ser conhecida. As variações de dukkha devem ser conhecidas. O resultado de dukkha deve ser conhecido. A cessação de dukkha deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação de dukkha deve ser conhecido. E em relação a que foi dito isso?
Nascimento é dukkha, envelhecimento é dukkha, morte é dukkha; tristeza, lamentação, dor, agonia, desespero são dukkha; associação com o que não se ama é dukkha, separação do que se ama é dukkha, não obter o que se quer é dukkha. Em resumo, os cinco agregados do apego/sustentação são dukkha.
E qual é a razão porque dukkha se manifesta? Desejo é a razão porque dukkha se manifesta.
E quais são as variações de dukkha? Existe dukkha maior e menor, que desaparece lentamente e que desaparece rapidamente. Essa é chamada as variações de dukkha.
E qual é o resultado de dukkha? Existem alguns casos em que uma pessoa tomada pela dor, sua mente exausta, ela sofre, chora, lamenta, bate no seu peito e fica perturbada. Ou outra tomada pela dor, sua mente exausta, começa uma busca no exterior, ‘Quem conhece uma maneira para terminar com esta dor?' Eu lhes digo, bhikkhus, que dukkha resulta ou em perturbação ou em busca. Esse é chamado o resultado de dukkha.
E qual é a cessação de dukkha? A partir da cessação do desejo, cessa dukkha; e justamente este nobre caminho óctuplo – entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta – é o caminho da prática que conduz à cessação de dukkha.
Agora quando um nobre discípulo discerne dukkha dessa forma, a causa pela qual dukkha se manifesta dessa forma, as variações de dukkha dessa forma, o resultado de dukkha dessa forma, a cessação de dukkha dessa forma, e o caminho da prática que leva à cessação de dukkha dessa forma, então ele discerne que esta vida santa é a cessação de dukkha.
E esta é uma explicação penetrante que é uma explicação do Dhamma.
Anguttara Nikaya VI.63
Nibbedhika Sutta (Penetrante)
Eu lhes darei uma explicação penetrante que é uma explicação do Dhamma. Ouçam e prestem bem atenção. Eu falarei.
Sim senhor, os bhikkhus responderam.
O Abençoado disse: E qual explicação penetrante é uma explicação do Dhamma?
A sensualidade deve ser conhecida. A causa pela qual a sensualidade é acionada deve ser conhecida. As variações da sensualidade devem ser conhecidas. O resultado da sensualidade deve ser conhecido. A cessação da sensualidade deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da sensualidade deve ser conhecido. Assim foi dito. Em referência a que foi dito isso?
Existem esses cinco elementos do prazer sensual. Quais cinco? Formas percebidas através do olho que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Se um bhikkhu sente prazer com elas, as acolhe e permanece atado a elas, o deleite irá surgir nele. Com o surgimento do deleite, ocorre o surgimento do sofrimento, eu digo. Sons percebidos através do ouvido que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Se um bhikkhu sente prazer com elas, as acolhe e permanece atado a elas, o deleite irá surgir nele. Aromas percebidos através do nariz que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Se um bhikkhu sente prazer com elas, as acolhe e permanece atado a elas, o deleite irá surgir nele. Sabores percebidos através da língua que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Se um bhikkhu sente prazer com elas, as acolhe e permanece atado a elas, o deleite irá surgir nele. Tangíveis percebidos através do corpo que são desejáveis, agradáveis e fáceis de serem gostadas, conectadas com o desejo sensual e que provocam a cobiça. Mas esses não são a sensualidade. Na disciplina dos nobres eles são chamados de elementos da sensualidade.
A paixão pelas suas resoluções é a sensualidade do homem, não os belos prazeres sensuais encontrados no mundo. A paixão pelas suas resoluções é a sensualidade do homem. A beleza permanece como tal no mundo, enquanto o sábio, em relação a isso, subjuga o seu desejo.
E qual é a causa pela qual a sensualidade é acionada? Contato é a causa pela qual a sensualidade é acionada.
E quais são as variações da sensualidade? Sensualidade com relação a formas é uma coisa, sensualidade com relação a sons é outra, sensualidade com relação a aromas é outra, sensualidade com relação a sabores é outra, sensualidade com relação a sensações tangíveis é outra. Isso é chamado de variações da sensualidade.
E qual é o resultado da sensualidade? Aquele que quer a sensualidade produz um estado de existência correspondente, do lado do mérito ou do demérito. Isso é chamado de resultado da sensualidade.
E qual é a cessação da sensualidade? Da cessação do contato cessa a sensualidade; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação da sensualidade.
Agora quando um nobre discípulo discerne a sensualidade dessa forma, a causa para acionar a sensualidade dessa forma, as variações da sensualidade dessa forma, o resultado da sensualidade dessa forma, a cessação da sensualidade dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação da sensualidade dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação da sensualidade.
A sensualidade deve ser conhecida. A causa pela qual a sensualidade é acionada deve ser conhecida. As variações da sensualidade devem ser conhecidas. O resultado da sensualidade deve ser conhecido. A cessação da sensualidade deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da sensualidade deve ser conhecido.’ Assim foi dito. Em referência a isso é que foi dito.
A sensação deve ser conhecida. A causa pela qual a sensação é acionada deve ser conhecida. As variações da sensação devem ser conhecidas. O resultado da sensação deve ser conhecido. A cessação da sensação deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da sensação deve ser conhecido. Assim foi dito. Em referência a que foi dito isso?
Existem esses três tipos de sensações: uma sensação de prazer, uma sensação de dor e uma sensação de nem prazer, nem dor.
E qual é a causa pela qual a sensação é acionada? Contato é a causa pela qual a sensação é acionada.
E quais são as variações da sensação? Existe a sensação de prazer conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de prazer não conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de dor conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de dor não conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de nem prazer, nem dor conectada com as iscas do mundo. Existe a sensação de nem prazer, nem dor não conectada com as iscas do mundo. Isso é chamado de variações da sensação.
E qual é o resultado da sensação? Aquele que sente uma sensação produz um estado de existência correspondente, do lado do mérito ou do demérito. Isso é chamado de resultado da sensação.
E qual é a cessação da sensação? Da cessação do contato cessa a sensação; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação da sensação.
Agora quando um nobre discípulo discerne a sensação dessa forma, a causa para acionar a sensação dessa forma, as variações da sensação dessa forma, o resultado da sensação dessa forma, a cessação da sensação dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação da sensação dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação da sensação.
A sensação deve ser conhecida. A causa pela qual a sensação é acionada deve ser conhecida. As variações da sensação devem ser conhecidas. O resultado da sensação deve ser conhecido. A cessação da sensação deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da sensação deve ser conhecido.’ Assim foi dito. Em referência a isso é que foi dito.
A percepção deve ser conhecida. A causa pela qual a percepção é acionada deve ser conhecida. As variações da percepção devem ser conhecidas. O resultado da percepção deve ser conhecido. A cessação da percepção deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da percepção deve ser conhecido. Em referência a que foi dito isso?
Existem esses seis tipos de percepção: a percepção da forma, a percepção do som, a percepção do aroma, a percepção do sabor, a percepção da sensação tangível, a percepção das idéias.
E qual é a causa pela qual a percepção é acionada? Contato é a causa pela qual a percepção é acionada.
E quais são as variações da percepção? Percepção com relação a formas é uma coisa, percepção com relação a sons é outra, percepção com relação a aromas é outra, percepção com relação a sabores é outra, percepção com relação a sensações tangíveis é outra. Isso é chamado de variações da percepção.
E qual é o resultado da percepção? A percepção tem a expressão como resultado, eu lhes digo. Da forma como uma pessoa perceba algo, assim é como ela o expressa: Eu percebo isto assim. Isso é chamado de resultado da percepção.
E qual é a cessação da percepção? Da cessação do contato cessa a percepção; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação da percepção.
Agora quando um nobre discípulo discerne a percepção dessa forma, a causa para acionar a percepção dessa forma, as variações da percepção dessa forma, o resultado da percepção dessa forma, a cessação da percepção dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação da percepção dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação da percepção.
A percepção deve ser conhecida. A causa pela qual a percepção é acionada deve ser conhecida. As variações da percepção devem ser conhecidas. O resultado da percepção deve ser conhecido. A cessação da percepção deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação da percepção deve ser conhecido.’ Assim foi dito. Em referência a isso é que foi dito.
As impurezas (asava) devem ser conhecidas. A causa pela qual as impurezas são acionadas deve ser conhecida. As variações das impurezas devem ser conhecidas. O resultado das impurezas deve ser conhecido. A cessação das impurezas deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação das impurezas deve ser conhecido. Assim foi dito. Em referência a que foi dito isso?
Existem esses três tipos de impurezas: a impureza da sensualidade, a impureza de vir a ser, a impureza da ignorância.
E qual é a causa pela qual as impurezas são acionadas? Ignorância é a causa pela qual as impurezas são acionadas.
E quais são as variações das impurezas? Existem impurezas que conduzem ao inferno, aquelas que conduzem ao ventre animal, aquelas que conduzem aos fantasmas famintos, aquelas que conduzem ao mundo humano, aquelas que conduzem ao mundo dos devas. Isso é chamado de variações das impurezas.
E qual é o resultado das impurezas? Aquele que está imerso na ignorância produz um estado de existência correspondente, do lado do mérito ou do demérito. Isso é chamado de resultado das impurezas.
E qual é a cessação das impurezas? Da cessação da ignorância cessam as impurezas; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação das impurezas.
Agora quando um nobre discípulo discerne as impurezas dessa forma, a causa para acionar as impurezas dessa forma, as variações das impurezas dessa forma, o resultado das impurezas dessa forma, a cessação das impurezas dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação das impurezas dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação das impurezas.
’A impurezas devem ser conhecidas. A causa pela qual as impurezas são acionadas deve ser conhecida. As variações das impurezas devem ser conhecidas. O resultado das impurezas deve ser conhecido. A cessação das impurezas deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação das impurezas deve ser conhecido.’ Assim foi dito. Em referência a isso é que foi dito.
O kamma deve ser conhecido. A causa pela qual o kamma é acionado deve ser conhecida. As variações do kamma devem ser conhecidas. O resultado do kamma deve ser conhecido. A cessação do kamma deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação do kamma deve ser conhecido. Assim foi dito. Em referência a que foi dito isso?
Intenção, eu lhes digo, é kamma. Pela intenção, a pessoa faz kamma através do corpo, linguagem, e mente.
E qual é a causa pela qual o kamma é acionado? Contato é a causa pela qual kamma é acionado.
E quais são as variações do kamma? Existe o kamma para ser experimentado no inferno, kamma para ser experimentado na esfera dos animais comuns, kamma para ser experimentado na esfera dos fantasmas famintos, kamma para ser experimentado no mundo humano, kamma para ser experimentado no mundo dos devas. A isto se denomina a variação do kamma.
E qual é o resultado do kamma? O resultado do kamma é de três tipos, eu lhes digo: aquele que surge no aqui e agora, aquele que surge mais tarde [nesta vida] e aquele que surge depois desta vida. A isto se denomina o resultado do kamma.
E qual é a cessação do kamma? Com a cessação do contato, kamma cessa; e justamente este nobre caminho óctuplo - entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta - é o caminho da prática para a cessação do kamma.
Agora quando um nobre discípulo discerne kamma dessa forma, a causa para acionar o kamma dessa forma, as variações do kamma dessa forma, o resultado do kamma dessa forma, a cessação do kamma dessa forma, e o caminho da prática que conduz à cessação do kamma dessa forma, então ele discerne esta penetrante vida santa como sendo a cessação do kamma.
Dukkha deve ser conhecido. A razão porque dukkha se manifesta deve ser conhecida. As variações de dukkha devem ser conhecidas. O resultado de dukkha deve ser conhecido. A cessação de dukkha deve ser conhecida. O caminho da prática para a cessação de dukkha deve ser conhecido. E em relação a que foi dito isso?
Nascimento é dukkha, envelhecimento é dukkha, morte é dukkha; tristeza, lamentação, dor, agonia, desespero são dukkha; associação com o que não se ama é dukkha, separação do que se ama é dukkha, não obter o que se quer é dukkha. Em resumo, os cinco agregados do apego/sustentação são dukkha.
E qual é a razão porque dukkha se manifesta? Desejo é a razão porque dukkha se manifesta.
E quais são as variações de dukkha? Existe dukkha maior e menor, que desaparece lentamente e que desaparece rapidamente. Essa é chamada as variações de dukkha.
E qual é o resultado de dukkha? Existem alguns casos em que uma pessoa tomada pela dor, sua mente exausta, ela sofre, chora, lamenta, bate no seu peito e fica perturbada. Ou outra tomada pela dor, sua mente exausta, começa uma busca no exterior, ‘Quem conhece uma maneira para terminar com esta dor?' Eu lhes digo, bhikkhus, que dukkha resulta ou em perturbação ou em busca. Esse é chamado o resultado de dukkha.
E qual é a cessação de dukkha? A partir da cessação do desejo, cessa dukkha; e justamente este nobre caminho óctuplo – entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta – é o caminho da prática que conduz à cessação de dukkha.
Agora quando um nobre discípulo discerne dukkha dessa forma, a causa pela qual dukkha se manifesta dessa forma, as variações de dukkha dessa forma, o resultado de dukkha dessa forma, a cessação de dukkha dessa forma, e o caminho da prática que leva à cessação de dukkha dessa forma, então ele discerne que esta vida santa é a cessação de dukkha.
E esta é uma explicação penetrante que é uma explicação do Dhamma.
Natureza inferior; Riqueza interior
Postado por Kamadon
"Esforcem-se para só levarem em consideração a natureza divina dos seres, ou
seja, a sua alma, o seu espírito: é a essa natureza que vocês devem servir.
Não se ocupem satisfazendo os caprichos da sua natureza inferior, limitada,
egoísta... Vocês dirão: «Sim, mas se não cedo aos desejos da minha família,
dos meus amigos, ou das pessoas no meu trabalho, só provocarei
insatisfações.». Então, deixem que se enraiveçam, mas continuem a amar e a
servir apenas o seu lado divino!
Jesus dizia: «Deixai os mortos enterrarem os mortos». Como interpretar essas
palavras? Quem são esses mortos? É a natureza inferior dos seres. A natureza
inferior, a personalidade, deve ser classificada entre os mortos; e aqueles
que buscam satisfazê-la e a todos os seus caprichos, acabam morrendo também.
Jesus não falava dos mortos que estão nos cemitérios: esses estão lá onde
devem estar. Mas são apenas os corpos que estão mortos: a alma deles, porém,
está viva. Os mortos de que Jesus fala são os seres que não têm nenhuma vida
espiritual, pois se deixam levar pela sua natureza inferior, e não se deve
perder o seu tempo e as suas energias para satisfazê-la."
"Muitas vezes lhes faltam os meios materiais para fazer o bem que queriam?
Não se entristeçam por isso! Saibam que não estão tão desprovidos assim.
Quando vocês encontram com um mendigo na rua: só lhe dão um pouco de
dinheiro, pois não podem dar mais, mas podem ajudá-lo de outra maneira
utilizando o poder do pensamento. Parem um pouco mais adiante, concentrem-se
e projetem para todos os passantes o seu desejo de fazer alguma coisa por
aquele homem. Aquilo que vocês mesmos não podem dar, outros o darão no seu
lugar, e assim vocês terão contribuído com o presente.
Não achem que a sua generosidade está limitada àquilo que são capazes de
fazer pessoalmente. Ela pode se manifestar através dos outros. E isso é
válido também para todos os casos em que quiserem ajudar alguém, mas que não
têm possibilidades materiais para tal. O que conta é vocês alimentarem
sempre, dentro de si, bons pensamentos, com intensidade, para que eles
possam inspirar nos outros o desejo de realizá-los."
"Esforcem-se para só levarem em consideração a natureza divina dos seres, ou
seja, a sua alma, o seu espírito: é a essa natureza que vocês devem servir.
Não se ocupem satisfazendo os caprichos da sua natureza inferior, limitada,
egoísta... Vocês dirão: «Sim, mas se não cedo aos desejos da minha família,
dos meus amigos, ou das pessoas no meu trabalho, só provocarei
insatisfações.». Então, deixem que se enraiveçam, mas continuem a amar e a
servir apenas o seu lado divino!
Jesus dizia: «Deixai os mortos enterrarem os mortos». Como interpretar essas
palavras? Quem são esses mortos? É a natureza inferior dos seres. A natureza
inferior, a personalidade, deve ser classificada entre os mortos; e aqueles
que buscam satisfazê-la e a todos os seus caprichos, acabam morrendo também.
Jesus não falava dos mortos que estão nos cemitérios: esses estão lá onde
devem estar. Mas são apenas os corpos que estão mortos: a alma deles, porém,
está viva. Os mortos de que Jesus fala são os seres que não têm nenhuma vida
espiritual, pois se deixam levar pela sua natureza inferior, e não se deve
perder o seu tempo e as suas energias para satisfazê-la."
"Muitas vezes lhes faltam os meios materiais para fazer o bem que queriam?
Não se entristeçam por isso! Saibam que não estão tão desprovidos assim.
Quando vocês encontram com um mendigo na rua: só lhe dão um pouco de
dinheiro, pois não podem dar mais, mas podem ajudá-lo de outra maneira
utilizando o poder do pensamento. Parem um pouco mais adiante, concentrem-se
e projetem para todos os passantes o seu desejo de fazer alguma coisa por
aquele homem. Aquilo que vocês mesmos não podem dar, outros o darão no seu
lugar, e assim vocês terão contribuído com o presente.
Não achem que a sua generosidade está limitada àquilo que são capazes de
fazer pessoalmente. Ela pode se manifestar através dos outros. E isso é
válido também para todos os casos em que quiserem ajudar alguém, mas que não
têm possibilidades materiais para tal. O que conta é vocês alimentarem
sempre, dentro de si, bons pensamentos, com intensidade, para que eles
possam inspirar nos outros o desejo de realizá-los."
Desapego
Postado por Kamadon
"Quem quer ter sucesso na vida, obviamente, deve possuir algumas capacidades
e trabalhar. Mas isso não basta. Para saber qual direção tomar, com quem se
associar etc., também deve ter discernimento.
E como adquirir discernimento? Permanecendo desapegado. Sim, pois quando o
homem é desapegado adquire a faculdade de ver de modo claro. Ao contrário, o
egoísmo, a avidez e a cobiça ofuscam-lhe a sua visão e o fazem perder a
lucidez: de tão obnubilado pela busca do seu interesse pessoal, ele olha
aquilo que ocorre ao seu redor como se fosse através de vidros deformantes.
E como não vê a realidade tal como ela é, achando que faz algo no seu
próprio interesse, o faz em seu detrimento. Sim, ao contrário do que se
tende a pensar, não é o egoísmo que ajuda necessariamente os seres humanos a
resolverem as suas questões, mas é a ação desinteressada."
"Quem quer ter sucesso na vida, obviamente, deve possuir algumas capacidades
e trabalhar. Mas isso não basta. Para saber qual direção tomar, com quem se
associar etc., também deve ter discernimento.
E como adquirir discernimento? Permanecendo desapegado. Sim, pois quando o
homem é desapegado adquire a faculdade de ver de modo claro. Ao contrário, o
egoísmo, a avidez e a cobiça ofuscam-lhe a sua visão e o fazem perder a
lucidez: de tão obnubilado pela busca do seu interesse pessoal, ele olha
aquilo que ocorre ao seu redor como se fosse através de vidros deformantes.
E como não vê a realidade tal como ela é, achando que faz algo no seu
próprio interesse, o faz em seu detrimento. Sim, ao contrário do que se
tende a pensar, não é o egoísmo que ajuda necessariamente os seres humanos a
resolverem as suas questões, mas é a ação desinteressada."
Vivendo com Egoísmo
Postado por Kamadon
O egoísmo é também uma programação do livro da vida. Devemos agir egoisticamente se nos sentirmos egoístas?
O egoísmo não é programação do livro da vida: é o fundamento da encarnação. Mundo de provas e expiações quer dizer conviver com um ego egoísta por natureza. Portanto, o egoísmo não faz parte da programação: ele é à base de tudo, pois tudo é formado sobre o pilar egoísmo.
Além disso, você me pergunta se deve viver com o egoísmo sem sentir egoísta e eu novamente respondo não. Você deve conviver com o egoísmo sem se sentir culpado com o egoísmo.
Quando eu digo que todo ser humanizado é egoísta por natureza isso não deve gerar culpa nele. Ao invés de se criticar ou se culpar por este fato, afirmo que o ser humanizado deve ter a consciência de ser egoísta e usá-lo para ser feliz ao invés de usá-lo para criar sofrimento.
O egoísmo é também uma programação do livro da vida. Devemos agir egoisticamente se nos sentirmos egoístas?
O egoísmo não é programação do livro da vida: é o fundamento da encarnação. Mundo de provas e expiações quer dizer conviver com um ego egoísta por natureza. Portanto, o egoísmo não faz parte da programação: ele é à base de tudo, pois tudo é formado sobre o pilar egoísmo.
Além disso, você me pergunta se deve viver com o egoísmo sem sentir egoísta e eu novamente respondo não. Você deve conviver com o egoísmo sem se sentir culpado com o egoísmo.
Quando eu digo que todo ser humanizado é egoísta por natureza isso não deve gerar culpa nele. Ao invés de se criticar ou se culpar por este fato, afirmo que o ser humanizado deve ter a consciência de ser egoísta e usá-lo para ser feliz ao invés de usá-lo para criar sofrimento.
Poder da música; O Sol e o ouro
Postado por Kamadon
"As criaturas angélicas apreciam a harmonia e são atraídas pela música e
pelo canto. É uma crença que tem a sua origem em tempos muito distantes. Por
mais atrás que se volte na história dos homens, a música e o canto sempre
acompanharam as cerimônias sagradas. As entidades celestes amam a música,
elas mesmas são música. Por isso, muitos pintores representaram o Paraíso
povoado por anjos que cantam e tocam instrumentos de todo tipo.
Quer provenham dos instrumentos ou das vozes, os sons têm um poder imenso,
não só porque podem ser agradáveis ao ouvido, mas também pelo poder das
vibrações que produzem. Então, devemos tomar consciência dos poderes da
música e procurar o modo de utilizar as suas vibrações que, amplificadas
pelas sensações de quem a toca ou a escuta, criam uma atmosfera favorável
para a visita das entidades luminosas."
"Nós só conhecemos o ouro no estado sólido. Mas, na realidade, esse metal
que é criado nas entranhas da Terra, existe primeiro no estado ígneo, e é
desse Ouro que Hermes Trismegisto se refere quando diz: «O Sol é o seu pai,
a Lua é sua mãe, o Vento o trouxe para o seu ventre e a Terra é a sua
ama-de-leite». Sim, o pai do ouro é o Sol, é ele que o produz: cada um dos
seus raios é ouro, e a Lua é o reflexo desse ouro. Através do ar, os raios
do sol chegam à Terra penetrando-a, e é ali que se condensam. Portanto, o
Sol produz o ouro no estado etéreo e a Terra o condensa. No Sol, o ouro é
muito volátil. A sua condensação só pode acontecer nas entranhas da Terra,
onde se encontram alguns materiais capazes de fixá-lo.
E vocês, na primavera, quando observarem o nascer do sol, devem pensar que
são uma espécie de Terra onde o ouro dos raios solares pode vir se depositar
e fixar-se."
"As criaturas angélicas apreciam a harmonia e são atraídas pela música e
pelo canto. É uma crença que tem a sua origem em tempos muito distantes. Por
mais atrás que se volte na história dos homens, a música e o canto sempre
acompanharam as cerimônias sagradas. As entidades celestes amam a música,
elas mesmas são música. Por isso, muitos pintores representaram o Paraíso
povoado por anjos que cantam e tocam instrumentos de todo tipo.
Quer provenham dos instrumentos ou das vozes, os sons têm um poder imenso,
não só porque podem ser agradáveis ao ouvido, mas também pelo poder das
vibrações que produzem. Então, devemos tomar consciência dos poderes da
música e procurar o modo de utilizar as suas vibrações que, amplificadas
pelas sensações de quem a toca ou a escuta, criam uma atmosfera favorável
para a visita das entidades luminosas."
"Nós só conhecemos o ouro no estado sólido. Mas, na realidade, esse metal
que é criado nas entranhas da Terra, existe primeiro no estado ígneo, e é
desse Ouro que Hermes Trismegisto se refere quando diz: «O Sol é o seu pai,
a Lua é sua mãe, o Vento o trouxe para o seu ventre e a Terra é a sua
ama-de-leite». Sim, o pai do ouro é o Sol, é ele que o produz: cada um dos
seus raios é ouro, e a Lua é o reflexo desse ouro. Através do ar, os raios
do sol chegam à Terra penetrando-a, e é ali que se condensam. Portanto, o
Sol produz o ouro no estado etéreo e a Terra o condensa. No Sol, o ouro é
muito volátil. A sua condensação só pode acontecer nas entranhas da Terra,
onde se encontram alguns materiais capazes de fixá-lo.
E vocês, na primavera, quando observarem o nascer do sol, devem pensar que
são uma espécie de Terra onde o ouro dos raios solares pode vir se depositar
e fixar-se."
Inteligência e instinto
Postado por Kamadon
Qual a diferença entre inteligência e instinto?
A inteligência é o fruto do livre arbítrio, ou seja, é a capacidade de opção entre o bem e o mal. Estou falando de inteligência do espírito, espiritual, e não inteligência do ser humano. A inteligência humana também é fruto do livre arbítrio, mas neste caso consiste-se em escolher uma realidade para viver. Quem, por exemplo, escolhe achar que a outra pessoa não presta está optando usando o seu livre arbítrio.
Já o instinto não possui esta capacidade de escolher entre o bem e o mal espiritual. A, digamos assim, compreensão é criada, armazenada e depois acionada para dar determinada resposta. Não estou falando que o espírito que utilize o seu instinto opte sempre pelo bem. Às vezes ele também opta pelo mau, mas isso é dirigido e não fruto de um livre arbítrio.
Já no mundo material, o instinto é um pré-conhecimento que se segue sem questionar. O animal, por exemplo, tem um instinto, ou seja, segue uma pré-programação sem questionar o que está fazendo.
Portanto, aí está a diferença entre inteligência e instinto a nível material e espiritual.
Qual a diferença entre inteligência e instinto?
A inteligência é o fruto do livre arbítrio, ou seja, é a capacidade de opção entre o bem e o mal. Estou falando de inteligência do espírito, espiritual, e não inteligência do ser humano. A inteligência humana também é fruto do livre arbítrio, mas neste caso consiste-se em escolher uma realidade para viver. Quem, por exemplo, escolhe achar que a outra pessoa não presta está optando usando o seu livre arbítrio.
Já o instinto não possui esta capacidade de escolher entre o bem e o mal espiritual. A, digamos assim, compreensão é criada, armazenada e depois acionada para dar determinada resposta. Não estou falando que o espírito que utilize o seu instinto opte sempre pelo bem. Às vezes ele também opta pelo mau, mas isso é dirigido e não fruto de um livre arbítrio.
Já no mundo material, o instinto é um pré-conhecimento que se segue sem questionar. O animal, por exemplo, tem um instinto, ou seja, segue uma pré-programação sem questionar o que está fazendo.
Portanto, aí está a diferença entre inteligência e instinto a nível material e espiritual.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Pensamento do dia 10 de março
Postado por Kamadon
"Quantos filósofos, teólogos e místicos procuraram dar uma resposta à
questão: o que é Deus? Nenhum o conseguiu verdadeiramente, pois Deus não
pode ser explicado em palavras. Nós só conseguiremos saber o que é Deus no
dia em que formos capazes de nos fundirmos com Ele. Nesse momento, sim,
saberemos, mas só o saberemos para nós mesmos: não poderemos fazer com que
os outros O compreendam.
A Entidade a que chamamos 'Deus' é masculina e feminina ao mesmo tempo, isso
eu já expliquei para vocês. Quando falamos do Espírito Cósmico e da Alma
Universal, estamos falando de Deus como uma Entidade única, mas polarizada.
Mesmo assim, nós podemos nos aproximar dessa Entidade inexprimível,
inconcebível: através da meditação e da oração, o nosso espírito entra em
contato com a Alma Universal e a nossa alma com o Espírito Cósmico. É assim
que, um dia, acontecerá a fusão perfeita."
"Quantos filósofos, teólogos e místicos procuraram dar uma resposta à
questão: o que é Deus? Nenhum o conseguiu verdadeiramente, pois Deus não
pode ser explicado em palavras. Nós só conseguiremos saber o que é Deus no
dia em que formos capazes de nos fundirmos com Ele. Nesse momento, sim,
saberemos, mas só o saberemos para nós mesmos: não poderemos fazer com que
os outros O compreendam.
A Entidade a que chamamos 'Deus' é masculina e feminina ao mesmo tempo, isso
eu já expliquei para vocês. Quando falamos do Espírito Cósmico e da Alma
Universal, estamos falando de Deus como uma Entidade única, mas polarizada.
Mesmo assim, nós podemos nos aproximar dessa Entidade inexprimível,
inconcebível: através da meditação e da oração, o nosso espírito entra em
contato com a Alma Universal e a nossa alma com o Espírito Cósmico. É assim
que, um dia, acontecerá a fusão perfeita."
quinta-feira, 3 de março de 2011
CAMINHO, VERDADE E LUZ - A CONSCIÊNCIA CRÍSTICA
Postado por Kamadon
Jesus e os três empregados
Este texto é muito importante porque traduz o real sentido da prova que o espírito faz quando encarna nesta matéria densa no planeta Terra.
Os espíritos que estão no processo de encarnação no orbe do planeta Terra encontram-se realizando esta prova há muito tempo, mas não conhecem o seu real sentido. Agora que a prova final aproxima-se, é importante deixar bem claro que provação é esta que o espírito tem que realizar.
Há sete mil anos os espíritos encarnam para provar alguma coisa. Este texto é sobre esta prova. Ele explica o que o espírito vem fazer na carne.
Jesus continuou:
O Reino do céu será como um homem que ia fazer uma viagem. Chamou os seus empregados e os pôs para tomarem conta da sua propriedade. E lhes deu dinheiro de acordo com a capacidade de cada um: ao primeiro deu cinco mil moedas de prata, ao outro duas mil; e, ao terceiro, mil. Então foi viajar. O empregado que tinha recebido cinco mil moedas saiu logo, fez negócios com o seu dinheiro e conseguiu outras cinco mil. Do mesmo modo, o que havia recebido duas mil moedas conseguiu outras duas mil. Mas o que tinha recebido mil, saiu, fez um buraco na terra e escondeu o dinheiro.
Depois de muito tempo, o patrão voltou e acertou as contas com eles. O empregado que tinha recebido cinco mil moedas chegou e entregou mais cinco mil, dizendo: “O senhor me deu cinco mil moedas. Olhe, aqui estão outras cinco mil que consegui ganhar”.
“Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. “Você foi fiel e negociante com pouco dinheiro, por isso vou por você para negociar com muito. Venha festejar comigo!”
Então o empregado que havia recebido duas mil moedas chegou e disse: “O senhor me deu duas mil moedas. Olhe, aqui estão mais duas mil que consegui ganhar”.
“Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, por isso vou por você para negociar com muito. Venha festejar comigo!”
Aí o empregado que havia recebido mil moedas chegou e disse: “Eu sei que o senhor é um homem duro: colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja, aqui está o seu dinheiro”.
“Empregado mau e preguiçoso!”, disse o patrão. “Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei. Por isso você devia ter depositado o meu dinheiro no banco e, quando eu voltasse, o receberia com juros”.
Depois virou-se para os outros empregados e disse: “Tirem o dinheiro dele e dêem ao que tem dez mil moedas. Porque aquele que tem muito receberá mais e assim terá ainda mais; mas quem não tem, até o pouco que tem tirarão dele. E joguem fora, na escuridão, o empregado inútil. Ali ele vai chorar e ranger os dentes”.
Esta história é muito conhecida como a “parábola dos talentos”. Ficou conhecida assim porque em algumas traduções da Bíblia a moeda é citada pelo seu nome da época: talento.
Cristo conta na história que um senhor foi viajar e deu a três empregados algumas posses. Na sua ausência, dois deles multiplicaram estas posses, enquanto que o terceiro escondeu o que recebeu, com medo do patrão e assim não conseguiu ter mais do que tinha antes.
A interpretação conhecida deste texto é a de que devemos valorizar as coisas que Deus nos deu, para voltarmos ao mundo espiritual com mais posse do que viemos. Isto está correto, mas o que Deus nos deu antes da encarnação? O que precisamos devolver multiplicado? Vamos buscar entender este aspecto...
Tudo que Cristo ensinou quando encarnado faz parte da “Boa Nova” que ele veio trazer ao planeta. Mas, o que é esta “Boa Nova”? O amor!
No fundo de tudo o que Cristo fala está o amor. Portanto, o tesouro que o mestre cita nesta história não poderia ser outro a não ser o amor.
Deus deu a cada um de nós, seus filhos (espíritos), um pouco de Seu amor, para que tomemos conta deste bem espiritual, enquanto Ele está “viajando”. Ele espera que coloquemos este amor para “render juros” e não que o guardemos enterrado para entregá-lo na mesma proporção que recebemos...
É isto que Cristo explica nesta parábola e esta é a prova que os espíritos fazem quando vem à matéria carnal no planeta Terra: colocar o amor para render. Mas, como é que um sentimento pode gerar “lucros”?
Quando um espírito sente (“gasta”) um sentimento, recebe mais do Universo dele mesmo. Portanto, quando o espírito coloca o amor em prática, ele o faz render, o multiplica.
Quando você “gasta” o amor que Deus lhe deu, aumenta a quantidade de amor que tem dentro de você. Esta é a prova que o espírito veio fazer na carne: “gastar” o amor (amar) para poder ter mais amor dentro de si na hora de voltar ao Pai.
Mas, o que acontece diariamente com os espíritos na carne? Gastam este amor que Deus lhes deu ou economizam para não ficar sem ele?
Na verdade, os seres humanizados pegam o amor que receberam do Pai antes da encarnação e o enterra, gastando o sentimento do julgamento, da ofensa, da briga, da crítica aos outros... Agindo desta maneira, não gastam o amor e, por isso, não obtém lucros para o patrão.
Aliás, amar verdadeiramente é a última coisa que os espíritos humanizados pensam em fazer, porque acham que serão considerados “bobos”, que só irão sai perdendo se amarem a tudo e a todos.
Estes quando chegam no mundo espiritual menos denso – que nesta parábola é configurada pela volta do “senhor” – afirmam: “Olha, eu fui bom. Todo amor que o Senhor me deu está aqui de volta: não gastei nada”. Acontece que Deus não quer o amor que colocou sob sua guarda de volta no justo valor, mas o quer aumentado.
Para aquele que não gastar o amor que recebe do Senhor, acontecerá como descrito na história: será “atirado no escuro, onde existe o ranger de dentes”. O que será que Cristo quis dizer? O que é “ranger de dentes”?
O ser universal range os dentes quando está em sofrimento. Neste texto, então, através de uma de suas comparações, Cristo afirmou: aquele que não aumentar pela utilização o amor que Deus colocou sob sua guarda será enviado para um lugar onde existe sofrimento.
Em que lugar, densidade, existe no Universo o sofrimento? Por causa da característica negativa do sofrer, posso afirmar que ele só existe na densidade da matéria carnal, ou seja, só existe para o espírito enquanto ele se imaginar como a identidade humana que vive.
Não estamos falando de dimensões de habitação de espírito, mas sim de auto visão. O sofrimento existe não no planeta Terra ou em qualquer plano espiritual específico, mas somente para aqueles que se vêm separados de Deus.
Os espíritos que saem da carne e vão para a densidade conhecida como “umbral” – lugar que para os seres humanizados é o de sofrimentos – ainda se imaginam como “vivos”, ou seja, dentro das personalidades que viveram quando na carne. É por isso continuam a sofrer e não por estarem no umbral.
O sofrimento, portanto, é decorrência de uma visão humana que o espírito tem de si mesmo e não determinado por um lugar específico onde vive.
A partir desta compreensão, podemos começar a entender as palavras de Cristo: aquele que não multiplicar o amor que Deus coloca sob a sua guarda vai viver na carne, ou seja, continuará no processo de encarnação, no processo de vivenciar personalidades humanas.
Sei que não é esta a compreensão que muitos têm deste texto, mas sempre foi esta a lição que Cristo. As demais interpretações que foram feitas dele não atingiram esta verdade porque não levaram em conta o fundamento da “Boa Nova”: o amor.
Já falaram que o talento era a doação e muitos saíram correndo e compraram as coisas para dar aos outros com o sentimento de auto proteção, ou seja, reservar seu espaço no coração de Deus... Entretanto, esqueceram-se do amor na hora de doar!
Já traduziram o talento como os trabalhos mediúnicos e muitos espíritos colocaram-se à disposição da espiritualidade para realizar este trabalho, não por amor, mas para que o Senhor ficasse satisfeito com eles... Mas Deus não quer as coisas feitas por interesse, mas em tudo quer o amor.
Chegaram a estas conclusões porque não compreenderam que Cristo ensinou que o único talento que um espírito deve possuir é o amor, pois só ele fará com que todas as vivências da encarnação sejam realizadas dentro da “Boa Nova”.
Deus quer que os espíritos gastem o talento que Ele lhes entrega ajudando o seu semelhante, porque somente o amor pode ajudar o outro a obter a alegria de viver. Não adianta dar um cobertor sem o amor, porque o cobertor pode aquecer o corpo, mas o “frio” da alma continuará. Não será o cobertor que irá acabar com a tristeza (frio) que está no coração de quem o recebe.
É isto que Cristo quis dizer e é isto que precisa ser colocado em movimento no planeta: o amor. Entretanto, este amor deve ser o universal, de Deus e não o que a humanidade classifica como amor.
O amor de Deus é fundamentado na felicidade. Portanto, o primeiro trabalho de um espírito na carne é levar a alegria para todos aqueles que sofrem, pois quando fizer isso, estará multiplicando o amor.
Este, quando voltar ao Pai, poderá dizer: “O Senhor me deu cinco mil, mas eu negociei e trouxe dez mil”. Aí Deus responderá: “Empregado bom, você trabalhou bem com pouco amor e trouxe lucro. Por isso vou colocá-lo agora para trabalhar com muito, com muito amor”.
Vocês falam muito que para ter amor é preciso ter paz, mas Cristo não disse que trouxe a espada e não a paz? Podemos então concluir que Cristo não trouxe o amor? Claro que sim...
Portanto, para amar não é indispensável à presença da paz. Aliás, a expressão máxima do amar é alcançada justamente quando não há paz. Por isso Cristo ensinou: se você só ama o seu amigo, que vantagem acha que tem? Até os pagãos fazem isso...
Amar não é só “passar a mão na cabeça de todos”, relevar. Amar é mostrar o sentimento negativo que a pessoa está usando, sem gritos, sem brigas, sem ofensas, aceitando se o outro não concordar.
Isto é amar: manter a alegria sempre. Para se viver neste estado feliz a primeira coisa a se fazer é jogar fora a tristeza. Aquele que cultivar a tristeza será levado para o “lugar escuro onde há ranger de dentes”, pois ele gosta disso e não porque o Pai o condenou a isso.
Não será Deus que irá castigá-lo: o Senhor apenas fará o que o espírito gosta. Você não gosta de tristeza? Então será colocado onde e com quem gosta: com os tristes.
Outro elemento do amor divino: a compaixão, ou seja, a consciência do sofrimento que pode se causar ao outro. Não o sofrimento que pode ser causado pelo que se fala, mas, na maioria das vezes, quando se cala.
Ter compaixão pelos outros não é calar-se e fingir que tudo está certo, mas falar. Falar mostrando o não amar que o irmão está utilizando para vivenciar os atos e não apontando os atos errados.
Mas, o que é não amar? São todos aqueles sentimentos que machucam alguém, que fazem os outros se sentirem melhores ou piores. Sendo assim, apontar erros não é amar, mas omitir-se e não falar também não é. Trabalhar demais não é ter amor, mas ficar parado no ócio também não é.
A compaixão exige o equilíbrio entre os sentimentos, exige a equanimidade. Exige que você trabalhe, mas que guarde o sétimo dia para Deus, que você tenha um dia para Ele.
Não... Não estou falando do rito de algumas igrejas evangélicas, mas sim do que Cristo ensinou.
O que o mestre ensinou é que o sétimo dia não deve ser um dia para viver dentro da igreja ou em casa em frente à televisão. Deve ser um dia para Deus, ou seja, um dia para o amor. Melhor ainda: um dia para a felicidade.
Quem tem compaixão de si e dos outros vive pelo menos um dia na semana onde luta para não criticar ou julgar os outros, para não elogiar ou rebaixar alguém. Com isso está guardando o sétimo dia ao Senhor, pois está vivendo-o dentro da essência espiritual.
É esta a compaixão que será necessária alcançar: a consciência de fazer todas as coisas dentro de sua exata medida, gerando felicidade e não criando obrigações, seja para si ou para os outros.
Quanto ao não amor dos outros, o ser humanizado deve apontar a sua utilização (“neste momento você não amou”), mas não criar desentendimentos: “viu como você não presta, como não faz nada certo...”
Para que a verdadeira compaixão exista é preciso que o ser humanizado mostre o não amor com amor, ou seja, não aponte erros. Para isso é necessário não julgar, ou seja, não utilizar leis que criem o certo e o errado...
Não se deve mostrar aos outros as suas infrações às leis de Deus, mas, sim praticá-las! Quando você briga com alguém (vivencia o acontecimento com o sentimento de raiva) porque ele não cumpriu a lei de Deus, também está quebrando essa mesma lei, pois não amou o outro.
Como cobrar o que não é praticado? Que exemplo nós podemos dar com este tipo de sentir para os outros se espelharem?
O amar passa necessariamente pela doação da razão a quem não está amando...
Doar a razão é aceitar que o outro tenha uma verdade diferente da sua. É ter a consciência de que ele está certo, pois vivencia os acontecimentos com base em seus próprios parâmetros de verdades.
Por isso afirmo que ter compaixão não é acabar com o sofrimento da pessoa, mas ter a consciência de que ela está sofrendo. Não é corrigir o outro, mas compreender que ele não está amando universalmente, ou seja, dando a cada um o direito de ser e pensar diferente...
Até hoje, quando se fala em “ter compaixão”, a idéia é de que deviam ser adotadas duas posturas: a primeira de omissão – “calo-me sobre o fato para não aumentar a dor dele” – ou ainda – “calo-me porque esta pessoa me é querida e não quero feri-la”. As pessoas que agem desta forma tornam-se cúmplices no erro dos outros, pois passam a aceitar o que está sendo feito como “certo”.
Isto não é amor, mas desamor. Nesta forma de proceder leva-se em conta apenas o sofrimento que se poderia causar neste momento com a “chamada de atenção”, mas esquece-se do sofrimento maior que este ser terá futuramente.
Saiba de uma coisa: você foi colocado na frente dela para alertá-la e proporcionar-lhe uma chance de ter sentimentos mais adequados à lei de Deus. Se você coloca este alerta com amor, sem críticas ou brigas e a pessoa não aceita, posteriormente Deus colocará no caminho dela outra pessoa que não a avisará com amor, mas com o mesmo sentimento negativo no qual ela está se banhando...
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido...” Isto é verdade, mas antes que aconteça, Deus sempre dá uma primeira chance.
Sei que estou falando bastante sobre o tema, mas o que deve ficar bem claro é o seguinte: deve-se alertar sobre o sentimento e não sobre o ato.
Não adianta você dizer que o outro é agressivo, pois ele se defenderá dizendo que está apenas “reagindo ao mundo”, à agressão que imagina ter sofrido. O que pode ajudar não é alertá-lo que ele é um agressor, mas mostrar que a raiva que está sendo vivenciada no momento da agressão é um não amor, pois não possui em si a compaixão e a felicidade.
A segunda postura que o termo “compaixão” desperta é que devemos sofrer o sofrimento dos outros junto com eles. Muitas pessoas acham que para demonstrar compaixão é necessário ser solidário na dor: isto é uma mentira.
Se o sentimento é uma coisa que se transmite aos outros, quando uma pessoa está sofrendo não se pode levar para ela mais sofrimento e sim alegria. Transmitir sofrimento para quem está sofrendo não é compaixão, mas aumentar este sofrimento.
Portanto, para amar e assim colocar o bem que Deus depositou em sua confiança para render juros, o espírito deve viver com felicidade e compaixão. Mas, para que estas posturas sejam alcançadas, é necessário haver a igualdade, ou seja, o espírito não deve sentir-se pequeno ou agigantado perto de outro.
O espírito deve tratar a todos como seus iguais, não importando onde esteja ou quem seja. Para isso ele deve ser humilhar sem se humilhar.
Para os seres humanizados existe muita confusão entre humilhação e humildade. Por isso muitos se humilham dizendo que com isso estão sendo humildes.
Mas, Deus não quer que o espírito se humilhe a nenhum outro e nem a Ele mesmo. O Pai quer que o filho tenha a humildade de não se achar melhor que os outros, ou seja, a humildade de doar a razão.
Aliás, depois de tantos ensinamentos trazidos pela coletividade espiritual, acho que já está na hora dos seres humanizados não mais se acharem melhores do que qualquer um, não?
Saiba: não existe nada que você possa comprar com dinheiro que salve o seu futuro espiritual. Se comprar um foguete e for viver fora da Terra para ver se escapa do desencarne, Deus o achará e o destino inexorável acontecerá... Se construir um buraco profundo no chão para se esconder, ali também chegarão os efeitos do que tem que acontecer...
Nada que seja comprado com dinheiro pode evitar o encontro do empregado mau e preguiçoso (aquele que não põe o amor para render juros) como seu Senhor. Este encontro sempre acontecerá e este empregado sempre encontrará os efeitos do ato de não ter colocado o bem deixado pelo Senhor com ele...
Estes efeitos só não vão encontrar aqueles que tiverem o amor, aqueles que estiverem alegre, que souberem usar a compaixão e que viverem a igualdade, ou seja, não se humilharem nem se ufanarem.
Este é um alerta importante nos dias de hoje, porque a volta do Senhor está próxima. O orbe terrestre vive hoje dias de espera do retorno do Senhor, como está profetizado no Novo Testamento bíblico. Ou seja, está próximo a hora de prestarmos contas daquilo que nos foi confiado...
Sei que muitos não acreditam nestas profecias, mas não foi só Cristo que falou das coisas que acontecerão na transformação deste planeta, mas todos os enviados de Deus falaram na mudança dos tempos. A transformação do planeta está descrita na bíblia, tanto pelos profetas como pelos apóstolos, mas também faz parte dos ensinamentos de Buda, Kardec e Krishna. Portanto, é uma informação universal.
Para poder continuar existindo nesta nova era que nascerá, é preciso que o espírito aprenda a viver. Para isso é preciso que compreenda que viver não é estar habitando uma carne, mas sim existir no reino de Deus.
Para que um espírito se considere vivo é preciso que ele entenda que, estando aprisionado em uma massa mais densa (corpo humano) ou menos densa (perispírito), deve existir no Reino do céu. Para isso é preciso que ele apenas ame...
Por isso afirmo: existem muitos “mortos” que estão vivos e muitos “vivos” que estão mortos.
Para se viver no reino de Deus é necessário que se aprenda a viver o amor universal em toda a sua amplitude: felicidade, compaixão e igualdade. Para isso é fundamental que se entenda todas as lições de Cristo à partir da essência da “Boa Nova”.
Voltando ao texto, podemos então entendê-lo melhor, com o código certo para decifrá-lo. Nesta parábola está se falando do retorno do espírito à frente do Senhor, ou seja, do tão comentado “julgamento” que se processa quando o ser universal desliga-se da personalidade humana que vivenciou durante certo tempo. Esse julgamento é que irá determinar se o espírito irá “viver” (continuar no Reino do céu) ou “morrer” (voltar ao ciclo de encarnações, para o lugar escuro onde existe ranger de dentes).
Quando sair da carne Deus irá perguntar a cada um: “Dei a você amor. Quanto você tem de amor? A mesma quantia? Então irá para o lugar de ranger de dentes”.
Para se fugir deste destino é necessário que se multiplique o “capital” dado por Deus e isto só acontecerá quando você usar muito, muito mesmo, o amor.
Foi isto que Cristo ensinou nesta história.
Jesus e os três empregados
Este texto é muito importante porque traduz o real sentido da prova que o espírito faz quando encarna nesta matéria densa no planeta Terra.
Os espíritos que estão no processo de encarnação no orbe do planeta Terra encontram-se realizando esta prova há muito tempo, mas não conhecem o seu real sentido. Agora que a prova final aproxima-se, é importante deixar bem claro que provação é esta que o espírito tem que realizar.
Há sete mil anos os espíritos encarnam para provar alguma coisa. Este texto é sobre esta prova. Ele explica o que o espírito vem fazer na carne.
Jesus continuou:
O Reino do céu será como um homem que ia fazer uma viagem. Chamou os seus empregados e os pôs para tomarem conta da sua propriedade. E lhes deu dinheiro de acordo com a capacidade de cada um: ao primeiro deu cinco mil moedas de prata, ao outro duas mil; e, ao terceiro, mil. Então foi viajar. O empregado que tinha recebido cinco mil moedas saiu logo, fez negócios com o seu dinheiro e conseguiu outras cinco mil. Do mesmo modo, o que havia recebido duas mil moedas conseguiu outras duas mil. Mas o que tinha recebido mil, saiu, fez um buraco na terra e escondeu o dinheiro.
Depois de muito tempo, o patrão voltou e acertou as contas com eles. O empregado que tinha recebido cinco mil moedas chegou e entregou mais cinco mil, dizendo: “O senhor me deu cinco mil moedas. Olhe, aqui estão outras cinco mil que consegui ganhar”.
“Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. “Você foi fiel e negociante com pouco dinheiro, por isso vou por você para negociar com muito. Venha festejar comigo!”
Então o empregado que havia recebido duas mil moedas chegou e disse: “O senhor me deu duas mil moedas. Olhe, aqui estão mais duas mil que consegui ganhar”.
“Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, por isso vou por você para negociar com muito. Venha festejar comigo!”
Aí o empregado que havia recebido mil moedas chegou e disse: “Eu sei que o senhor é um homem duro: colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja, aqui está o seu dinheiro”.
“Empregado mau e preguiçoso!”, disse o patrão. “Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei. Por isso você devia ter depositado o meu dinheiro no banco e, quando eu voltasse, o receberia com juros”.
Depois virou-se para os outros empregados e disse: “Tirem o dinheiro dele e dêem ao que tem dez mil moedas. Porque aquele que tem muito receberá mais e assim terá ainda mais; mas quem não tem, até o pouco que tem tirarão dele. E joguem fora, na escuridão, o empregado inútil. Ali ele vai chorar e ranger os dentes”.
Esta história é muito conhecida como a “parábola dos talentos”. Ficou conhecida assim porque em algumas traduções da Bíblia a moeda é citada pelo seu nome da época: talento.
Cristo conta na história que um senhor foi viajar e deu a três empregados algumas posses. Na sua ausência, dois deles multiplicaram estas posses, enquanto que o terceiro escondeu o que recebeu, com medo do patrão e assim não conseguiu ter mais do que tinha antes.
A interpretação conhecida deste texto é a de que devemos valorizar as coisas que Deus nos deu, para voltarmos ao mundo espiritual com mais posse do que viemos. Isto está correto, mas o que Deus nos deu antes da encarnação? O que precisamos devolver multiplicado? Vamos buscar entender este aspecto...
Tudo que Cristo ensinou quando encarnado faz parte da “Boa Nova” que ele veio trazer ao planeta. Mas, o que é esta “Boa Nova”? O amor!
No fundo de tudo o que Cristo fala está o amor. Portanto, o tesouro que o mestre cita nesta história não poderia ser outro a não ser o amor.
Deus deu a cada um de nós, seus filhos (espíritos), um pouco de Seu amor, para que tomemos conta deste bem espiritual, enquanto Ele está “viajando”. Ele espera que coloquemos este amor para “render juros” e não que o guardemos enterrado para entregá-lo na mesma proporção que recebemos...
É isto que Cristo explica nesta parábola e esta é a prova que os espíritos fazem quando vem à matéria carnal no planeta Terra: colocar o amor para render. Mas, como é que um sentimento pode gerar “lucros”?
Quando um espírito sente (“gasta”) um sentimento, recebe mais do Universo dele mesmo. Portanto, quando o espírito coloca o amor em prática, ele o faz render, o multiplica.
Quando você “gasta” o amor que Deus lhe deu, aumenta a quantidade de amor que tem dentro de você. Esta é a prova que o espírito veio fazer na carne: “gastar” o amor (amar) para poder ter mais amor dentro de si na hora de voltar ao Pai.
Mas, o que acontece diariamente com os espíritos na carne? Gastam este amor que Deus lhes deu ou economizam para não ficar sem ele?
Na verdade, os seres humanizados pegam o amor que receberam do Pai antes da encarnação e o enterra, gastando o sentimento do julgamento, da ofensa, da briga, da crítica aos outros... Agindo desta maneira, não gastam o amor e, por isso, não obtém lucros para o patrão.
Aliás, amar verdadeiramente é a última coisa que os espíritos humanizados pensam em fazer, porque acham que serão considerados “bobos”, que só irão sai perdendo se amarem a tudo e a todos.
Estes quando chegam no mundo espiritual menos denso – que nesta parábola é configurada pela volta do “senhor” – afirmam: “Olha, eu fui bom. Todo amor que o Senhor me deu está aqui de volta: não gastei nada”. Acontece que Deus não quer o amor que colocou sob sua guarda de volta no justo valor, mas o quer aumentado.
Para aquele que não gastar o amor que recebe do Senhor, acontecerá como descrito na história: será “atirado no escuro, onde existe o ranger de dentes”. O que será que Cristo quis dizer? O que é “ranger de dentes”?
O ser universal range os dentes quando está em sofrimento. Neste texto, então, através de uma de suas comparações, Cristo afirmou: aquele que não aumentar pela utilização o amor que Deus colocou sob sua guarda será enviado para um lugar onde existe sofrimento.
Em que lugar, densidade, existe no Universo o sofrimento? Por causa da característica negativa do sofrer, posso afirmar que ele só existe na densidade da matéria carnal, ou seja, só existe para o espírito enquanto ele se imaginar como a identidade humana que vive.
Não estamos falando de dimensões de habitação de espírito, mas sim de auto visão. O sofrimento existe não no planeta Terra ou em qualquer plano espiritual específico, mas somente para aqueles que se vêm separados de Deus.
Os espíritos que saem da carne e vão para a densidade conhecida como “umbral” – lugar que para os seres humanizados é o de sofrimentos – ainda se imaginam como “vivos”, ou seja, dentro das personalidades que viveram quando na carne. É por isso continuam a sofrer e não por estarem no umbral.
O sofrimento, portanto, é decorrência de uma visão humana que o espírito tem de si mesmo e não determinado por um lugar específico onde vive.
A partir desta compreensão, podemos começar a entender as palavras de Cristo: aquele que não multiplicar o amor que Deus coloca sob a sua guarda vai viver na carne, ou seja, continuará no processo de encarnação, no processo de vivenciar personalidades humanas.
Sei que não é esta a compreensão que muitos têm deste texto, mas sempre foi esta a lição que Cristo. As demais interpretações que foram feitas dele não atingiram esta verdade porque não levaram em conta o fundamento da “Boa Nova”: o amor.
Já falaram que o talento era a doação e muitos saíram correndo e compraram as coisas para dar aos outros com o sentimento de auto proteção, ou seja, reservar seu espaço no coração de Deus... Entretanto, esqueceram-se do amor na hora de doar!
Já traduziram o talento como os trabalhos mediúnicos e muitos espíritos colocaram-se à disposição da espiritualidade para realizar este trabalho, não por amor, mas para que o Senhor ficasse satisfeito com eles... Mas Deus não quer as coisas feitas por interesse, mas em tudo quer o amor.
Chegaram a estas conclusões porque não compreenderam que Cristo ensinou que o único talento que um espírito deve possuir é o amor, pois só ele fará com que todas as vivências da encarnação sejam realizadas dentro da “Boa Nova”.
Deus quer que os espíritos gastem o talento que Ele lhes entrega ajudando o seu semelhante, porque somente o amor pode ajudar o outro a obter a alegria de viver. Não adianta dar um cobertor sem o amor, porque o cobertor pode aquecer o corpo, mas o “frio” da alma continuará. Não será o cobertor que irá acabar com a tristeza (frio) que está no coração de quem o recebe.
É isto que Cristo quis dizer e é isto que precisa ser colocado em movimento no planeta: o amor. Entretanto, este amor deve ser o universal, de Deus e não o que a humanidade classifica como amor.
O amor de Deus é fundamentado na felicidade. Portanto, o primeiro trabalho de um espírito na carne é levar a alegria para todos aqueles que sofrem, pois quando fizer isso, estará multiplicando o amor.
Este, quando voltar ao Pai, poderá dizer: “O Senhor me deu cinco mil, mas eu negociei e trouxe dez mil”. Aí Deus responderá: “Empregado bom, você trabalhou bem com pouco amor e trouxe lucro. Por isso vou colocá-lo agora para trabalhar com muito, com muito amor”.
Vocês falam muito que para ter amor é preciso ter paz, mas Cristo não disse que trouxe a espada e não a paz? Podemos então concluir que Cristo não trouxe o amor? Claro que sim...
Portanto, para amar não é indispensável à presença da paz. Aliás, a expressão máxima do amar é alcançada justamente quando não há paz. Por isso Cristo ensinou: se você só ama o seu amigo, que vantagem acha que tem? Até os pagãos fazem isso...
Amar não é só “passar a mão na cabeça de todos”, relevar. Amar é mostrar o sentimento negativo que a pessoa está usando, sem gritos, sem brigas, sem ofensas, aceitando se o outro não concordar.
Isto é amar: manter a alegria sempre. Para se viver neste estado feliz a primeira coisa a se fazer é jogar fora a tristeza. Aquele que cultivar a tristeza será levado para o “lugar escuro onde há ranger de dentes”, pois ele gosta disso e não porque o Pai o condenou a isso.
Não será Deus que irá castigá-lo: o Senhor apenas fará o que o espírito gosta. Você não gosta de tristeza? Então será colocado onde e com quem gosta: com os tristes.
Outro elemento do amor divino: a compaixão, ou seja, a consciência do sofrimento que pode se causar ao outro. Não o sofrimento que pode ser causado pelo que se fala, mas, na maioria das vezes, quando se cala.
Ter compaixão pelos outros não é calar-se e fingir que tudo está certo, mas falar. Falar mostrando o não amar que o irmão está utilizando para vivenciar os atos e não apontando os atos errados.
Mas, o que é não amar? São todos aqueles sentimentos que machucam alguém, que fazem os outros se sentirem melhores ou piores. Sendo assim, apontar erros não é amar, mas omitir-se e não falar também não é. Trabalhar demais não é ter amor, mas ficar parado no ócio também não é.
A compaixão exige o equilíbrio entre os sentimentos, exige a equanimidade. Exige que você trabalhe, mas que guarde o sétimo dia para Deus, que você tenha um dia para Ele.
Não... Não estou falando do rito de algumas igrejas evangélicas, mas sim do que Cristo ensinou.
O que o mestre ensinou é que o sétimo dia não deve ser um dia para viver dentro da igreja ou em casa em frente à televisão. Deve ser um dia para Deus, ou seja, um dia para o amor. Melhor ainda: um dia para a felicidade.
Quem tem compaixão de si e dos outros vive pelo menos um dia na semana onde luta para não criticar ou julgar os outros, para não elogiar ou rebaixar alguém. Com isso está guardando o sétimo dia ao Senhor, pois está vivendo-o dentro da essência espiritual.
É esta a compaixão que será necessária alcançar: a consciência de fazer todas as coisas dentro de sua exata medida, gerando felicidade e não criando obrigações, seja para si ou para os outros.
Quanto ao não amor dos outros, o ser humanizado deve apontar a sua utilização (“neste momento você não amou”), mas não criar desentendimentos: “viu como você não presta, como não faz nada certo...”
Para que a verdadeira compaixão exista é preciso que o ser humanizado mostre o não amor com amor, ou seja, não aponte erros. Para isso é necessário não julgar, ou seja, não utilizar leis que criem o certo e o errado...
Não se deve mostrar aos outros as suas infrações às leis de Deus, mas, sim praticá-las! Quando você briga com alguém (vivencia o acontecimento com o sentimento de raiva) porque ele não cumpriu a lei de Deus, também está quebrando essa mesma lei, pois não amou o outro.
Como cobrar o que não é praticado? Que exemplo nós podemos dar com este tipo de sentir para os outros se espelharem?
O amar passa necessariamente pela doação da razão a quem não está amando...
Doar a razão é aceitar que o outro tenha uma verdade diferente da sua. É ter a consciência de que ele está certo, pois vivencia os acontecimentos com base em seus próprios parâmetros de verdades.
Por isso afirmo que ter compaixão não é acabar com o sofrimento da pessoa, mas ter a consciência de que ela está sofrendo. Não é corrigir o outro, mas compreender que ele não está amando universalmente, ou seja, dando a cada um o direito de ser e pensar diferente...
Até hoje, quando se fala em “ter compaixão”, a idéia é de que deviam ser adotadas duas posturas: a primeira de omissão – “calo-me sobre o fato para não aumentar a dor dele” – ou ainda – “calo-me porque esta pessoa me é querida e não quero feri-la”. As pessoas que agem desta forma tornam-se cúmplices no erro dos outros, pois passam a aceitar o que está sendo feito como “certo”.
Isto não é amor, mas desamor. Nesta forma de proceder leva-se em conta apenas o sofrimento que se poderia causar neste momento com a “chamada de atenção”, mas esquece-se do sofrimento maior que este ser terá futuramente.
Saiba de uma coisa: você foi colocado na frente dela para alertá-la e proporcionar-lhe uma chance de ter sentimentos mais adequados à lei de Deus. Se você coloca este alerta com amor, sem críticas ou brigas e a pessoa não aceita, posteriormente Deus colocará no caminho dela outra pessoa que não a avisará com amor, mas com o mesmo sentimento negativo no qual ela está se banhando...
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido...” Isto é verdade, mas antes que aconteça, Deus sempre dá uma primeira chance.
Sei que estou falando bastante sobre o tema, mas o que deve ficar bem claro é o seguinte: deve-se alertar sobre o sentimento e não sobre o ato.
Não adianta você dizer que o outro é agressivo, pois ele se defenderá dizendo que está apenas “reagindo ao mundo”, à agressão que imagina ter sofrido. O que pode ajudar não é alertá-lo que ele é um agressor, mas mostrar que a raiva que está sendo vivenciada no momento da agressão é um não amor, pois não possui em si a compaixão e a felicidade.
A segunda postura que o termo “compaixão” desperta é que devemos sofrer o sofrimento dos outros junto com eles. Muitas pessoas acham que para demonstrar compaixão é necessário ser solidário na dor: isto é uma mentira.
Se o sentimento é uma coisa que se transmite aos outros, quando uma pessoa está sofrendo não se pode levar para ela mais sofrimento e sim alegria. Transmitir sofrimento para quem está sofrendo não é compaixão, mas aumentar este sofrimento.
Portanto, para amar e assim colocar o bem que Deus depositou em sua confiança para render juros, o espírito deve viver com felicidade e compaixão. Mas, para que estas posturas sejam alcançadas, é necessário haver a igualdade, ou seja, o espírito não deve sentir-se pequeno ou agigantado perto de outro.
O espírito deve tratar a todos como seus iguais, não importando onde esteja ou quem seja. Para isso ele deve ser humilhar sem se humilhar.
Para os seres humanizados existe muita confusão entre humilhação e humildade. Por isso muitos se humilham dizendo que com isso estão sendo humildes.
Mas, Deus não quer que o espírito se humilhe a nenhum outro e nem a Ele mesmo. O Pai quer que o filho tenha a humildade de não se achar melhor que os outros, ou seja, a humildade de doar a razão.
Aliás, depois de tantos ensinamentos trazidos pela coletividade espiritual, acho que já está na hora dos seres humanizados não mais se acharem melhores do que qualquer um, não?
Saiba: não existe nada que você possa comprar com dinheiro que salve o seu futuro espiritual. Se comprar um foguete e for viver fora da Terra para ver se escapa do desencarne, Deus o achará e o destino inexorável acontecerá... Se construir um buraco profundo no chão para se esconder, ali também chegarão os efeitos do que tem que acontecer...
Nada que seja comprado com dinheiro pode evitar o encontro do empregado mau e preguiçoso (aquele que não põe o amor para render juros) como seu Senhor. Este encontro sempre acontecerá e este empregado sempre encontrará os efeitos do ato de não ter colocado o bem deixado pelo Senhor com ele...
Estes efeitos só não vão encontrar aqueles que tiverem o amor, aqueles que estiverem alegre, que souberem usar a compaixão e que viverem a igualdade, ou seja, não se humilharem nem se ufanarem.
Este é um alerta importante nos dias de hoje, porque a volta do Senhor está próxima. O orbe terrestre vive hoje dias de espera do retorno do Senhor, como está profetizado no Novo Testamento bíblico. Ou seja, está próximo a hora de prestarmos contas daquilo que nos foi confiado...
Sei que muitos não acreditam nestas profecias, mas não foi só Cristo que falou das coisas que acontecerão na transformação deste planeta, mas todos os enviados de Deus falaram na mudança dos tempos. A transformação do planeta está descrita na bíblia, tanto pelos profetas como pelos apóstolos, mas também faz parte dos ensinamentos de Buda, Kardec e Krishna. Portanto, é uma informação universal.
Para poder continuar existindo nesta nova era que nascerá, é preciso que o espírito aprenda a viver. Para isso é preciso que compreenda que viver não é estar habitando uma carne, mas sim existir no reino de Deus.
Para que um espírito se considere vivo é preciso que ele entenda que, estando aprisionado em uma massa mais densa (corpo humano) ou menos densa (perispírito), deve existir no Reino do céu. Para isso é preciso que ele apenas ame...
Por isso afirmo: existem muitos “mortos” que estão vivos e muitos “vivos” que estão mortos.
Para se viver no reino de Deus é necessário que se aprenda a viver o amor universal em toda a sua amplitude: felicidade, compaixão e igualdade. Para isso é fundamental que se entenda todas as lições de Cristo à partir da essência da “Boa Nova”.
Voltando ao texto, podemos então entendê-lo melhor, com o código certo para decifrá-lo. Nesta parábola está se falando do retorno do espírito à frente do Senhor, ou seja, do tão comentado “julgamento” que se processa quando o ser universal desliga-se da personalidade humana que vivenciou durante certo tempo. Esse julgamento é que irá determinar se o espírito irá “viver” (continuar no Reino do céu) ou “morrer” (voltar ao ciclo de encarnações, para o lugar escuro onde existe ranger de dentes).
Quando sair da carne Deus irá perguntar a cada um: “Dei a você amor. Quanto você tem de amor? A mesma quantia? Então irá para o lugar de ranger de dentes”.
Para se fugir deste destino é necessário que se multiplique o “capital” dado por Deus e isto só acontecerá quando você usar muito, muito mesmo, o amor.
Foi isto que Cristo ensinou nesta história.
Pensamento do dia 03 de março
Postado por Kamadon
"As pessoas instintivamente acham que, para fazerem o mal, é preciso se
esconder para não serem pegas e condenadas. E para fazer o bem, elas acham
que podem se mostrar! Existem pessoas que, por vaidade, se exibem, e é assim
que desencadeiam contrastes, suscitam animosidades e invejas. Vocês querem
oferecer alguma coisa para alguém? Nesse caso também sejam prudentes: talvez
seja melhor que não haja testemunhas. Às vezes é até preferível que aquele
para quem fizerem o bem, ignore de onde veio esse bem, pois o seu gesto pode
provocar reações inesperadas nele.
Em todas as relações com os outros, procurem ter em conta as relações
complicadas que a natureza inferior mantém com a natureza superior em todo
ser humano."
"As pessoas instintivamente acham que, para fazerem o mal, é preciso se
esconder para não serem pegas e condenadas. E para fazer o bem, elas acham
que podem se mostrar! Existem pessoas que, por vaidade, se exibem, e é assim
que desencadeiam contrastes, suscitam animosidades e invejas. Vocês querem
oferecer alguma coisa para alguém? Nesse caso também sejam prudentes: talvez
seja melhor que não haja testemunhas. Às vezes é até preferível que aquele
para quem fizerem o bem, ignore de onde veio esse bem, pois o seu gesto pode
provocar reações inesperadas nele.
Em todas as relações com os outros, procurem ter em conta as relações
complicadas que a natureza inferior mantém com a natureza superior em todo
ser humano."
terça-feira, 1 de março de 2011
Pensamento do dia 01 de março
Postado por Kamadon
"O espírito e a matéria... Eis uma questão sem fim, pois – sob diferentes
formas – o espírito e a matéria são o masculino e o feminino, o positivo e o
negativo, o emissivo e o receptivo, o Céu e a Terra. Nada é mais importante
do que esses dois princípios: masculino e feminino. Mas é preciso
compreender quais são o lugar e o papel de cada um respectivamente, para não
privilegiar um em detrimento do outro. Os seres humanos tendem sempre para
ir aos extremos: ou se concentram apenas no espírito e negligenciam a
matéria, ou se concentram na matéria e abandonam o espírito. É o que se vê
atualmente: muitos são tomados pela matéria sem nunca procurar introduzir
nela o espírito. Então, a matéria permanece inerte, inanimada, e acaba por
engoli-los.
Se os homens e as mulheres podem ser tão vivos e expressivos, é graças ao
espírito que vive neles e anima a sua matéria. Isso é tão verdadeiro que,
quando na sua morte o espírito abandona um ser humano, só resta sepultá-lo.
É sempre o espírito que age através da matéria, é ele que lhe dá a vida.
Mas, sem a matéria, o espírito não pode se manifestar."
"O espírito e a matéria... Eis uma questão sem fim, pois – sob diferentes
formas – o espírito e a matéria são o masculino e o feminino, o positivo e o
negativo, o emissivo e o receptivo, o Céu e a Terra. Nada é mais importante
do que esses dois princípios: masculino e feminino. Mas é preciso
compreender quais são o lugar e o papel de cada um respectivamente, para não
privilegiar um em detrimento do outro. Os seres humanos tendem sempre para
ir aos extremos: ou se concentram apenas no espírito e negligenciam a
matéria, ou se concentram na matéria e abandonam o espírito. É o que se vê
atualmente: muitos são tomados pela matéria sem nunca procurar introduzir
nela o espírito. Então, a matéria permanece inerte, inanimada, e acaba por
engoli-los.
Se os homens e as mulheres podem ser tão vivos e expressivos, é graças ao
espírito que vive neles e anima a sua matéria. Isso é tão verdadeiro que,
quando na sua morte o espírito abandona um ser humano, só resta sepultá-lo.
É sempre o espírito que age através da matéria, é ele que lhe dá a vida.
Mas, sem a matéria, o espírito não pode se manifestar."
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